29 de junho de 2013

Brasil cai diante da França e conhece 1ª derrota


A torcida paulista lotou o ginásio do Ibirapuera, na manhã deste sábado (29), na expectativa de assistir a mais um show do Brasil na Liga Mundial. Mas foi um jogador de azul, camisa 12 e nome difícil de pronunciar quem roubou a cena.
Cheio de energia, Ngapeth pediu bola o tempo todo e não deixou os Bleus na mão. Com os 26 pontos do ponteiro, a maior surpresa do Grupo A calou a casa de Bruninho, toda tingida de amarelo, e fechou a conta em 3 sets a 1, com parciais de 29/27, 25/23, 22/25 e 25/19.
A primeira derrota, em seis partidas realizadas nesta fase classificatória, fez a seleção estacionar nos 13 pontos. Ainda assim, o time se manteve provisoriamente na liderança da chave. Já os europeus foram a 10 e encostaram na Bulgária, em terceiro.

França suporta pressão e faz 1 a 0
Wallace foi a novidade do Brasil para o segundo confronto com a França no Ibirapuera. Apesar disso, a seleção apresentou logo no princípio os mesmos problemas do dia anterior, com seguidos erros de saque. Os visitantes se aproveitaram e assumiram o domínio do duelo, preocupando o técnico Bernardinho. 

Das arquibancadas, bem mais cheias neste sábado, a torcida tentou fazer sua parte gritando pela equipe. Ainda assim, foi difícil tirar a diferença de um ponto imposta pelos franceses. Mas foi questão de tempo para os anfitriões virarem os rumos do jogo. E o set ganhou um novo líder no erro de Le Roux no ataque pelo meio.
Os tricolores, porém, não desistiram da luta, e foram recompensados com o placar de 23 a 20, o que fez Bernardinho parar a parcial. Vendo os rivais a um ponto do triunfo, o treinador optou pelo saque flutuante de William (22/24). E deu certo. Os canarinhos cresceram no bloqueio e empataram (24/24). Mas ficou no quase. A França levou a melhor por 28 a 26.
Le Roux dá uma mão e ajuda Brasil a empatar
O Brasil entrou com a mesma formação no segundo set. A postura, porém, foi outra. Mais atentos, Bruninho e companhia ditaram o ritmo do confronto. E aí começou a aparecer melhor o jogo dos brasileiros, levantando as arquibancadas do Ibirapuera. O set também ganhou mais rali, o que tornou o embate mais emocionante.

Vendo os brasileiros com três pontos de gordura no placar, o técnico Laurent Tillie queimou o primeiro tempo. E deu certo. No erro de Wallace no ataque, os azuis encostaram. E eles chegaram de vez no ataque mortal de Lyneel (12/12). A partir daí, os visitantes embalaram e provocaram o segundo tempo obrigatório com 16 a 14.
A falta de reação do Brasil fez Bernardinho apostar em William e Leandro Vissotto logo após a parada técnica. E deu muito certo. O oposto colocou fogo no jogo ao empatar o duelo. Satisfeito, Bernardinho manteve a dupla em quadra. Mas foi Le Roux quem fez a diferença para os sul-americanos. Com dois erros seguidos do central, a seleção fechou em 25 a 23.

França se recupera e marca 2 a 1
Protagonistas da grande virada na reta final, Vissotto e William foram escalados na formação principal no terceiro set. O levantador demonstrou malandragem ao provocar o erro dos Bleus por cima da rede. Mas foi um lance isolado. No geral, o time de Tillie esteve melhor postado. Com isso, a França foi ao tempo técnico em vantagem.

O mau momento da seleção obrigou Bernardinho a sacar Dante e escalar Maurício. Mas quem roubou os holofotes foi Lucão, que, com dois saques mortais, fez a seleção encostar nos franceses (13/14). Para esfriar o ímpeto rival, Tillie resolveu brecar o set. A tática deu resultado, e os Bleus voltaram a jogar com folga (13/16).
Eder também despejou veneno no saque, recolocando o Brasil na partida. Para virar de vez, Bruninho e Wallace entraram na inversão do 5-1. A dupla, porém, não conseguiu mudar os rumos da parcial. Com isso, William e Vissotto regressaram. De nada adiantou. No bloqueio, o elenco de azul levou a melhor e fez 25 a 22.   

Bleus calam Ibirapuera e faturam a vitória
Maurício ganhou a chance de mostrar serviço desde o início do quarto set, enquanto Dante ficou como opção. William e Vissotto também foram mantidos. As trocas, porém, não foram capazes de diminuir o poder da França, que continuou a apertar o calo dos mandantes do confronto.

Com dificuldades para rodar a bola, a seleção de Bernardinho deixou os Bleus gostarem da partida. O treinador não gostou e pediu tempo. Sem uma reação, na sequência colocou Bruninho e Wallace de volta à quadra (10/14). A torcida sentiu o momento adverso e se calou nas arquibancadas.
A França embalou e só aumentou a vantagem. E tudo ficou mais favorável aos Bleus nos ataques precisos de Ngapeth. O Brasil também deu uma bela ajuda. Desconcentrada, a seleção errou na armação do ataque e da defesa, gerando insatisfação de Bernardinho. E foi em um erro de Lucarelli que os visitantes festejaram a vitória. 


Fonte: Saque Viagem

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