Foi suado. Foi sofrido. Mais do que isso. Foi preciso enfrentar uma plateia que não cansou de repetir “Polska, Polska” por mais de duas horas. Mesmo com tanta adversidade, e ainda sem jogar bem, o Brasil alcançou a segunda vitória seguida na Liga Mundial ao passar pela Polônia, neste domingo (9) em Lodz, pelo placar de 3 sets a 2 (28/26, 25/22, 23/25, 20/25 e 15/10).
O oposto Leandro Vissotto, com 26 pontos ganhos, foi o grande destaque individual da partida. Substituto do lesionado Lucão, o central Isac também começou bem sua trajetória na seleção adulta e colecionou oito tentos, sendo três deles apenas de saque. Isso sem contar nas muitas passagens em que quebrou o passe polonês.
O segundo triunfo no território de Kurek recolocou a seleção no topo do Grupo A, com cinco pontos ganhos, e afundou ainda mais os poloneses, com apenas um e nas últimas colocações. Agora, o Brasil faz as malas e parte para Mendoza, onde encontra a Argentina na próxima semana. A Polônia, por sua vez, folga na etapa.
Brasil é mais eficaz no final e fecha 1º set
Mordida pela derrota no primeiro jogo, a Polônia entrou no ginásio de Lodz disposta a alcançar a primeira vitória na competição. E o início foi promissor, com uma vantagem de 6 a 3 sobre o Brasil, resultado do ataque de Vissotto na antena. Mas o próprio oposto, de ace, tratou de se redimir bolas depois (5/6).
Mordida pela derrota no primeiro jogo, a Polônia entrou no ginásio de Lodz disposta a alcançar a primeira vitória na competição. E o início foi promissor, com uma vantagem de 6 a 3 sobre o Brasil, resultado do ataque de Vissotto na antena. Mas o próprio oposto, de ace, tratou de se redimir bolas depois (5/6).
Os poloneses, no entanto, seguraram bem os adversários para manter a larga distância no placar. Na tentativa de quebrar a concentração de Kurek no saque, Bernardinho pediu tempo (12/15). Depois, fez a inversão do 5-1, com William e Wallace em quadra. Com a dupla cruzeirense, o time verde-amarelo alcançou o empate em 16.
Apesar do bom trabalho deles, Bernardinho optou por voltar com Bruninho e Vissotto após a rotação. E a seleção seguiu atrás do placar até Lucarelli, de ace, anotar 23 a 22. Na mesma hora, Andrea Anastasi pediu tempo. Os brasileiros, porém, tiveram mais sangue frio nos momentos decisivos para finalizar em 28 a 26.
Mesmo sem Lucão, Brasil anota 2 a 0
Com uma lesão, Lucão nem voltou à quadra no segundo set. Em seu lugar, entrou Isac, que ganhou a chance de estrear na Liga Mundial. E o jovem central logo apresentou seu cartão de visita ao despejar potência no saque. Vissotto também se saiu bem no fundamento e colecionou aces.
Com uma lesão, Lucão nem voltou à quadra no segundo set. Em seu lugar, entrou Isac, que ganhou a chance de estrear na Liga Mundial. E o jovem central logo apresentou seu cartão de visita ao despejar potência no saque. Vissotto também se saiu bem no fundamento e colecionou aces.
A Polônia se abalou e parou de jogar, levando Anastasi à loucura à beira da quadra. Diante da má apresentação, nem Kurek resistiu e foi substituído por Winiarski. Dante não teve dó do momento ruim dos donos da casa e marcou mais alguns pontos, em ataques que privilegiaram mais a habilidade do que a força.
Diante da calmaria, os anfitriões trataram de colocar pimenta no jogo a partir do segundo tempo técnico, quando cresceram e encostaram nos visitantes. Mas a turma de Bernardinho segurou bem o ímpeto dos oponentes e não perdeu a liderança de vista. Assim, no ataque de Eder, encerrou em 25 a 22.
Poloneses diminuem prejuízo
Kurek nem voltou para a quadra no terceiro set. De fora, a maior estrela do time viu Bartman ser muito bem marcado pela saída de rede, o que culminou com o sexto ponto dos rivais (6/4). De bola em bola, porém, a equipe de Anastasi recuperou o melhor momento e reassumiu a dianteira.
Kurek nem voltou para a quadra no terceiro set. De fora, a maior estrela do time viu Bartman ser muito bem marcado pela saída de rede, o que culminou com o sexto ponto dos rivais (6/4). De bola em bola, porém, a equipe de Anastasi recuperou o melhor momento e reassumiu a dianteira.
E graças ao bloqueio pesado da Polônia na rede. A defesa do Brasil também cochilou e perdeu a chance de armar contra-ataques, o que tirou Bernardinho do sério. Mas a seleção voltou a ficar em boas condições depois do ace de Isac. O problema foi que o sexteto de amarelo, por conta dos erros, não soube tirar proveito do melhor momento.
Insatisfeito, Bernardinho pediu tempo logo após a segunda parada obrigatória. Diante da falta de reação, o treinador queimou o segundo logo depois. E foi mais uma vez com Isac no saque que a equipe cresceu. Aí foi a vez de Anastasi chamar os comandados para uma conversa (21/22). E deu certo. Por 25 a 23, os donos da casa diminuíram o prejuízo.
Poloneses provocam o tie-break
A vitória fez Anastasi manter Winiarski no quarto set. Com um passe mais seguro, o time vermelho e branco ganhou confiança no ataque. O Brasil, em contrapartida, teve dificuldade para colocar as bolas nas mãos de Bruninho. Resultado: os poloneses provocaram a parada técnica com 8 a 5.
A vitória fez Anastasi manter Winiarski no quarto set. Com um passe mais seguro, o time vermelho e branco ganhou confiança no ataque. O Brasil, em contrapartida, teve dificuldade para colocar as bolas nas mãos de Bruninho. Resultado: os poloneses provocaram a parada técnica com 8 a 5.
E fizeram mais. Após três pontos na sequência, a Polônia obrigou Bernardinho a brecar a disputa com 11 a 6. Nem a inversão do 5-1, com Wallace e William, fez a seleção diminuir a distância para os anfitriões, que não desperdiçaram nenhuma bola. Desta forma, os comandados de Anastasi chegaram ao tempo obrigatório com 16 a 11.
Bernardinho optou por manter William e Wallace na partida, mesmo após o levantador chegar à rede. Com Lucarelli, os sul-americanos até esboçaram uma reação, o que exigiu de Anastasi o pedido de tempo. Os donos da casa assimilaram bem o recado e, com Nowakowski, colocaram um ponto final na parcial.
Seleção frutra torcida e vence o jogo
No quinto e decisivo set, Bernardinho voltou com Bruninho e Vissotto no sexteto principal. E o grupo amarelo respondeu bem à má apresentação na parcial anterior, partindo na frente. Insatisfeito, Anastasi solicitou tempo. Mas não teve jeito. Mesmo errando muito, o Brasil virou de lado com 8 a 6.
No quinto e decisivo set, Bernardinho voltou com Bruninho e Vissotto no sexteto principal. E o grupo amarelo respondeu bem à má apresentação na parcial anterior, partindo na frente. Insatisfeito, Anastasi solicitou tempo. Mas não teve jeito. Mesmo errando muito, o Brasil virou de lado com 8 a 6.
E a situação só não ficou mais complicada porque os oponentes também falharam. Bartman que o diga. Somado ao bom desempenho dos centrais, o time de Bernardinho abriu uma vantagem confortável. Vantagem que cresceu mais na pancada de Isac no saque (14/8). Daí para o triunfo foi um pulo.
Fonte: Saque Viagem
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que achou do nosso blog? Dê opiniões e sugestões para estarmos aprimorando.. Obrigada