29 de julho de 2013

De olho no Sul-Americano, Bruninho se reapresenta à seleção nesta segunda-feira


Competição será realizada a partir do próximo domingo em Cabo Frio, no litoral fluminense

Após alguns dias para descansar da fase final da Liga Mundial de Vôlei, a seleção brasileira se reapresentou nesta segunda-feira no CT da CBV em Saquarema, no Rio de Janeiro. O próximo objetivo da equipe é o Campeonato Sul-Americano, que será disputado a partir do próximo domingo em Cabo Frio, também no litoral fluminense.

Capitão do grupo que ficou com o segundo lugar da Liga, o levantador Bruninho garante que o grupo está focado para a disputa da competição continental.

“A Liga Mundial já é passado e agora nosso pensamento já está voltado para o Sul-Americano. Vamos trabalhar forte durante a semana, pois o torneio classifica para a Copa dos Campeões, marcada para o final do ano, no Japão, e que por sua vez vale vaga no Mundial de 2014”, ressaltou o camisa 1.

JOGAR EM CASA

Bruninho comemorou o fato de a seleção disputar o campeonato ao lado da torcida. “Nós jogamos muito mais fora do País. Por isso, sempre que uma competição é realizada em nossa casa, a motivação de todos é ainda maior”, concluiu o capitão brasileiro.


Fonte: 7mais7

21 de julho de 2013

Rússia dá aula sobre Brasil e fatura tricampeonato

Os brasileiros repetiram aos quatro ventos que a final com a Rússia, na 24ª edição da Liga Mundial, não tinha sabor de revanche dos Jogos Olímpicos de Londres. Ou, mais recentemente, da derrota na abertura da Fase Final. Os primeiros minutos, porém, mostraram uma seleção mordida, praticamente perfeita.

A Rússia, por sua vez, expôs um nervosismo que não lhe é peculiar. Mas os campeões olímpicos, para desespero do técnico Bernardinho, voltaram a ser os homens de gelo de sempre. Foram, também, os homens do saque, do ataque e do bloqueio. Assim, não deixaram sequer os sul-americanos verem a cor da bola.
 

Com uma atuação para ser lembrada, a Rússia festejou o tricampeonato após a vitória por 3 sets a 0 (25/23, 25/19 e 25/19). De quebra, adiou o desejado decacampeonato do Brasil, que não sobe ao lugar mais alto do pódio desde a edição 2010. A Itália, vitoriosa contra a Bulgária, completa o pódio, em uma repetição das posições de Londres.

Brasil começa bem, mas toma virada
A organização preparou um show de luzes à altura de Brasil e Rússia, que jogaram com plateia cheia em Mar del Plata. E a seleção, reforçada por Dante (titular), Leandro Vissotto e Eder, teve um início arrasador, abrindo maiúsculos 5 a 0, com direito a muitos presentes dos russos. Andrey Voronkov imediatamente gastou o primeiro tempo.  


Os russos assimilaram muito bem as orientações e chegaram ao empate antes da parada obrigatória, o que fez Bernardinho parar o duelo (7/7). O combinado de vermelho, porém, cresceu no bloqueio e assumiu a liderança (9/11). Para ficar mais difícil, a seleção custou a vencer a defesa adversária. Lucarelli foi a exceção.
 

Após a segunda parada obrigatória, Bernardinho apostou em William e Vissotto na inversão do 5-1. E deu certo. Na categoria de Dante, a seleção igualou em 19. Lucarelli fez ainda melhor e colocou o Brasil na dianteira. Mas os comandados de Voronkov não entregaram os pontos e alcançaram a virada.
 

Rússia joga muita bola e faz 2 a 0
Se o Brasil começou de forma arrasadora o primeiro set, o mesmo não aconteceu no segundo. O time encontrou dificuldades para passar e rodar, o que fez a Rússia abrir 6 a 2. Preocupado, Bernardinho logo chamou o grupo para uma conversa. Mas a seleção não reagiu e viu os oponentes abrirem 8 a 5.


Depois da parada, o Brasil diminuiu a gordura da Rússia, resultado dos bons ataques de Wallace e Lucarelli. O momento positivo, porém, durou pouco. E graças à passagem consistente de Pavlov pelo saque, o que fez o placar chegar a 15 a 10. Para tentar mudar o panorama, Bernardinho promoveu as entradas de Vissotto e William.
 

Mas, diante de uma Rússia praticamente perfeita, ficou difícil encostar novamente nos campeões olímpicos. Sem alternativas, Bernardinho pediu tempo com 17 a 23 contrários. E a parada foi tensa, com os jogadores cobrando uns aos outros. Em vão. Na bola de xeque de Muserskiy, o sexteto europeu cravou 25 a 19.
 

Russos garantem o caneco
Com 2 a 0 contrários, Bernardinho sacou Bruninho e colocou William no terceiro set. A expectativa era driblar o forte bloqueio russo. Mas os europeus não se perderam diante das armações do cruzeirense. E muito em razão dos saques poderosos de Sivozhelez, combinados com os ataques precisos de Pavlov.


Diante da dificuldade, Lucarelli saiu para a entrada de Maurício. Vissotto e Bruninho também entraram. As mexidas, no entanto, não alteraram os rumos do confronto, e a Rússia se manteve soberana. Não sobrou outra alternativa a Bernardinho que não fosse o pedido de tempo.  


Cada vez mais próximos do tricampeonato, os russos não tiraram o pé do acelerador. Nem Pavlov tirou a mão da fôrma. Vissotto bem que tentou mudar a decisão com bons ataques e saque. Mas não deu. No ataque mortal de Pavlov, que voou sobre a saída, os russos correram para comemorar o tricampeonato.


Fonte: Saque Viagem

20 de julho de 2013

Brasil dá show, bate Bulgária e vai à final



Protagonistas da segunda semifinal da Liga Mundial, Brasil e Bulgária tinham tudo para fazer um confronto disputado, na noite deste sábado (20), em Mar del Plata. E havia muitos ingredientes para se confirmar a expectativa. 
 
Do lado europeu, um Sokolov em grande fase. Do sul-americano, um conjunto em ascensão. Havia, ainda, dois duelos recentes na conta, disputados em Brasília na fase classificatória. Era conhecimento de sobra para um encontro tão importante. 
 
Na prática, o que se viu foi um embate de um time só, com exceção da terceira parcial. Dando uma aula de voleibol, a seleção do Brasil engoliu a da Bulgária e marcou sonoros 3 sets a 1, com direito a parciais de 25/12, 25/17, 23/25 e 25/16.
 
Um placar que dá moral para a grande decisão do campeonato. Neste domingo (21), no mesmo palco, o quadro verde-amarelo vai atrás do sonhado decacampeonato diante da Rússia, algoz da final olímpica em Londres. 
 
Brasil vence 1º set em ritmo de treino
Já sem Vissotto, contundido, o Brasil teve que escalar Isac na vaga de Eder, sem condições de jogo, para o confronto semifinal. E foi o lado verde que mostrou suas garras, abrindo melhor a disputa. A seleção, porém, não perdeu a linha e alcançou rápido a reação. Reação que passou pelas mãos de Lucarelli, muito bem no saque.

A partir daí, o Brasil cresceu e assumiu as rédeas do confronto. E graças ao bom volume de jogo, o que rendeu muitos contra-ataques. Lucarelli e Wallace não desperdiçaram as chances e abriram 13 a 9, obrigando Camillo Placi a providenciar o primeiro tempo. A conversa não teve resultado, e os sul-americanos, muito concentrados, aplicaram 16 a 11.

O bom jogo dos brasileiros inibiu os búlgaros, e nem Sokolov resolveu para o sexteto de vermelho e verde. Nervoso, Placi voltou a chamar o grupo para uma conversa com 19 a 11 contrários. O problema foi que Lucão, no saque, fez o placar ficar ainda mais dilatado. E foi por ali que Bruninho, de ace, finalizou o passeio em 25 a 12.
 
Seleção mantém pegada e abre 2 a 0
O passeio deu ainda mais confiança ao sexteto verde-amarelo, que não deixou os búlgaros colocarem a bola no chão nos primeiros minutos do segundo set. Diante de mais um show do Brasil, que abriu 5 a 0, Placi sacou Georgi Bratoev e jogou Dimitrov na fogueira. Com o novo levantador, os europeus aos poucos diminuíram a diferença.

A recuperação, no entanto, durou pouco tempo, e o Brasil voltou a recuperar a boa gordura antes da segunda parada obrigatória. Em parte, pelos ataques poderosos de Wallace, que fez a defesa europeia ficar vendida em todos os lances. Não bastasse, a defesa também teve uma boa parcela de culpa para o placar dilatado.
 
Placi não teve outra alternativa a não ser recolocar Bratoev na parcial. Mas não era dia da Bulgária. Era, sim, dia do Brasil, que manteve o voleibol vistoso até a reta final. Antes do 25º tento, William e Lipe entraram na inversão do 5-1. E foi com os reservas que a seleção colocou um ponto final na parcial: 25 a 17. 
 
Bulgária cresce e diminui a diferença
Dez minutos foi o tempo de paralisação entre o segundo e terceiro sets, em razão do regulamento do torneio. A parada esfriou a empolgação do time de amarelo, que começou devagar a parcial. A postura do grupo preocupou Bernardinho, obrigado a queimar seu primeiro tempo no jogo antes da parada obrigatória.

Mas os brasileiros não assimilaram bem as instruções. E a partida, que estava tranquila para Dante e companhia, ganhou contornos mais preocupantes . No embalo dos búlgaros, Aleksiev cresceu e liderou a reação. Isac e Dante descontaram na rede, mas frustraram a recuperação com os erros de saque.

Depois do momento mais difícil, o quadro amarelo recuperou o bom ritmo e encostou nos oponentes, o que fez Placi solicitar tempo (17/18). Os comandados de Bernardinho, no entanto, falharam na reta final. Não bastasse, perderam Dante, que se chocou com Lucarelli e deixou a quadra. Assim, a Bulgária marcou 25 a 23.

Sem Dante, seleção se garante na final
Sentindo muitas dores no joelho, Dante não teve condições de retornar à quadra no quarto set, dando lugar a Maurício.  A mudança não impactou no rendimento dos sul-americanos, que mandaram desde os primeiros pontos da parcial. No embalo dos colegas, o ponteiro reserva aproveitou bem a chance e colecionou seus pontinhos. 
 
A Bulgária voltou a sentir a pressão e tomou ponto atrás de ponto. Bratoev foi o símbolo do descontrole europeu e, ao ser substituído, quebrou a placa com o número de Dimitrov. A arbitragem não gostou da atitude do levantador e lhe aplicou cartão amarelo. Pior então só foi tomar 16 a 9 dos concorrentes.

De bola em bola, a seleção marcou passos firmes até a classificação à final. E nem o erro da arbitragem, que não enxergou a invasão rival, jogou pedra no caminho dos comandados de Bernardinho. Repetindo a grande atuação das primeiras duas parciais, o elenco de amarelo festejou a classificação no ataque firme de Lucarelli, autor do 25 a 16.

Fonte: Saque Viagem

19 de julho de 2013

Brasil vence Canadá e se garante na semifinal


Foi aos 45 minutos do segundo tempo, mas o Brasil conseguiu se classificar à semifinal da Liga Mundial. Precisando conquistar três pontos contra o Canadá nesta sexta-feira (19) para se manterem vivos na competição, os meninos de Bernardinho cumpriram as expectativas com êxito em busca do decacampeoanto.

Mesmo diante de um rival aguerrido e embalado por uma vitória contra a Rússia no dia anterior, a seleção mostrou os motivos de ser a líder do ranking mundial. Desde o saque até a defesa, os meninos de Bernardinho brilharam. Wallace fez bem a função de oposto titular, assim como Lucão, destaque no meio de rede. Mário Jr. também não deixou a desejar no fundo de quadra. Tudo isso junto resultou em 3 sets a 0 (25/18, 30/28 e 25/20)

Com este resultado, Bruninho e companhia avançam em primeiro lugar o que significa que na semifinal vão enfrentar o segundo colocado da outra chave. A Rússia, segunda colcada, também se garantiu na próxima fase. O chaveamento completo, porém, só vai sair logo mais, após o resultado do duelo entre Itália e Argentina, que estão na briga junto com a Bulgária.

Brasil cresce e larga na frente
A virada de bola do Brasil não funcionou no começo do primeiro set, e o  Canadá abriu 2 a 0. Mas, logo depois, Wallace não desperdiçou o contra-ataque e empatou. Foi a vez, então, de os brasileiros abrirem dois tentos de vantagem, após erro dos canadenses (4/2). Sem desistir, os norte-americanos novamente voltaram à liderança, aproveitando-se da inconsistência do ataque brasileiro e do melhor saque (5/8). 

Na volta, Soonias chegou a assustar o Brasil ao bloquear Lucarelli (9/5), mas, com foco redobrado, a seleção evoluiu no sistema defensivo e na confirmação do contra-ataque. E foi após um ace de Wallace que a diferença caiu para um ponto (9/10). O empate veio com um bloqueio de Lucão (11/11).

O Canadá, então, perdeu a concentração e entregou pontos de graça ao Brasil, que foi para o segundo tempo técnico com 16 a 11 e boa atuacão de Wallace. A vantagem permaneceu até o fim, quando os norte-americanos atacarem para fora e levarem o placar a 25 a 18.

Canadá pressiona, mas Brasil vence
Na volta para o segundo set, o ataque do Canadá seguiu com problemas e dificuldades para virar. Melhor para o Brasil, cujo bloqueio se apresentou bem, o que possibilitou bons contra-ataques (5/4). Aos poucos, o volume de jogo da equipe de preto cresceu, o que também aumentou a ocorrência de ralis (8/7).

Após uma condução, o Canadá cedeu ao Brasil o 10º ponto, permanecendo com oito. Schmitt entrou no lugar de Soonias na tentativa de melhorar a qualidade ofensiva. E deu certo, uma vez que, logo nas duas primeiras vezes que foi solicitado, o oposto virou (14/12).

Depois do segundo tempo técnico, o Canadá seguiu evoluindo, e encostou no marcador, com um bloqueio em Wallace (17/16). Insatisfeito com o voleibol apresentado pelos brasileiros, que caíram de rendimento no saque e na virada de bola, Bernardinho parou o jogo (18/18). Mas de nada adiantou, pois Winters não quis saber e bloqueou Dante, o que levou o Canadá à liderança (20/21).

Depois de um erro no placar, os norte-americanos aproveitaram um contra-ataque e fizeram 21 a 23, o que fez o técnico do Brasil parar o jogo novamente. Na reta final, Lucão parou Schmitt e empatou em 23. O tempo solicitado pelo treinador canadense não surtiu efeito, pois mais uma vez o central brasileiro brilhou no bloqueio. E a vitória brasileira por 30 a 28 veio após três erros seguidos do Canadá.  

Lucarelli cresce, e Brasil garante classificação
Perto da semifinal, o Brasil não perdeu o foco. Na terceira etapa, Eder fez estrago no saque e ajudou o Brasil a abrir 5 a 3. E foi com uma sequência de bloqueios de Lucarelli e Lucão que o Brasil fez 8 a 4. Mas o Canadá não desistiu, e com a defesa melhor postada, encostou em 10 a 8, obrigando Bernardinho a pedir tempo. 

Mas os oponentes não se entregaram e seguiram na cola do Brasil, que contou com o crescimento de Lucarelli para manter-se um ponto à frente (15/14). Ao ver o Brasil abrir três de vantagem, a equipe da América do Norte parou a disputa (18/15), mas a seleção canarinho não permitiu uma volta por cima dos adversários e fechou em 25 a 20.

17 de julho de 2013

Rússia repete Londres e vence Brasil



Os protagonistas eram os mesmos e a cena final se repetiu. Assim como nas Olimpíadas de Londres, a Rússia acabou com a festa do Brasil. Desta vez em Mar del Plata, pela Fase Final da Liga Mundial, os russos contaram com um inspirado Pavlov para vencer Lucarelli e os amigos.

Mesmo mostrando superação em alguns momentos, os meninos de Bernardinho não conseguiram superar a força física e o bloqueio dos russos. Assim, sucumbiram por 3 sets a 2 e parciais de 25/17, 23/25, 22/25, 25/19 e 15/11.

Assim, a Rússia larga na frente na briga por uma vaga na semifinal. Com dois pontos ganhos, os campeões olímpicos vão embalados para o jogo com o Canadá, nesta quinta-feira (18). Já o Brasil, que somou um tento, duela com os canadenses somente na sexta. 

Brasil erra muito, e Rússia larga na frente

O duelo, como era de se esperar, começou equilibrado, embora os russos tenham aberto 2 a 0 logo de cara. A recuperação do Brasil aconteceu quando Eder foi para o saque. Mas a equipe russa conseguiu abrir vantagem depois de um bloqueio em Vissotto (6/8). Na volta da parada, o ataque brasileiro deu algumas vaciladas, mas Lucarelli resolveu com um bom saque (8/9).

Quando a Rússia chegou a quatro pontos de vantagem (8/12), após um erro do oposto brasileiro na virada de bola e um bloqueio em Dante, Bernardinho parou o jogo. Parecendo perdido em quadra, o Brasil permitiu que os rivais chegassem a 10 a 15, graças a um erro de Bruninho. Nem a inversão do 5-1 ajudou os brasileiros a recuperarem a desvantagem (11/17).

Diante do excesso de erros de seus pupilos e da boa atuação do bloqueio vermelho, o treinador brasileiro queimou o segundo pedido de tempo (12/19). A postura dos canarinhos melhorou em quadra, mas já era tarde demais para uma reação. Assim, Pavlov e os amigos seguiram tranquilamente rumo aos 17 a 25. 


Selecão melhora e empata duelo
O bloqueio dos europeus seguiu bem postado no segundo set, mas, dessa vez, o Brasil mostrou que também sabe atuar na rede. Com Bruninho, a equipe amarela fez 3 a 2 após uma intervenção certeira na saída de rede. Entre trocas de pontos, Muserskiy colocou os russos na frente após um ace (5/6).

Mas o Brasil apresentou nova postura em quadra e não se acuou. Pelo contrário. Foi para cima e, com outro bloqueio do levantador e uma combinação de saque e contra-ataque bem executada, a seleção fez 8 a 6. Na volta da parada técnica, Lucão não perdeu o ritmo no saque e Lucarelli não perdoou no ataque (9/6). Para não correr riscos, o técnico Voronkov parou o jogo.

Não surtiu efeito a parada, já que os russos seguiram cometendo mais erros do que antes e, assim, facilitando a atuação do Brasil (11/8). Depois de um ace de Sivozhelez, Bernardinho não quis dar chance para o azar e pediu tempo (14/12). Deu certo, pois o Brasil não permitiu uma reação dos rivais e se manteve na liderança.

Porém, depois da segunda parada obrigatória, a Rússia voltou para o jogo. Com dois bloqueios seguidos em Vissotto, a equipe vermelha encostou em 18 a 17 e Wallace foi chamado. Mas, na prática, nada mudou, pois a Rússia seguiu embalada e empatou em 19, após erro de Dante. Mas a equipe canarinho se recuperou e conseguiu fechar em 25 a 23.

Bloqueio cresce, e Brasil vira
O Brasil voltou com Wallace no lugar de Vissotto, enquanto os russos cresceram novamente e logo assumiram a liderança (0/2). O empate brasileiro não tardou a aparecer: com dois bloqueios seguidos, o Brasil empatou em seis, calando os russos, que abusaram da provocação em alguns momentos anteriores.

A parada técnica fez bem ao Brasil, que contou com todo o veneno de Lucarelli no saque para fazer 10 a 8. O 11º ponto veio após um bloqueio de Dante em Pavlov. E foi também com uma intervenção certeira de Lucão que a Rússia queimou o primeiro pedido de tempo (14/10). O sistema defensivo do Brasil seguiu em alta e ajudou a equipe a fazer 16 a 12.

Depois da segunda parada obrigatória, os europeus começaram a incomodar os oponentes. Crescendo no contra-ataque, os russos encostaram em 18 a 17, o que fez Bernardinho a apertar o botão do tempo. Mesmo assim, a equipe de vermelho empatou o duelo após um bloqueio em cima de Wallace (19/19).

Até o momento passando com eficiência, Verbov, o líbero russo, cometeu um erro na recepção de um saque de Dante, permitindo que o Brasil voltasse a ter dois tentos de frente (22/20). Essa vantagem foi fundamental para a equipe na América do Sul manter a calma e vencer o set por 25 a 22. 

Brasil perde concentração, e russos empatam
Pressionada pelo crescimento do Brasil, a Rússia voltou com tudo para o quarto set e abriu 3 a 6, na base de saques forçados. E para não permitir uma vantagem ainda maior, o treinador canarinho logo parou a disputa. Em vão, pois o Brasil seguiu sem eficiência no contra-ataque, tampouco no saque e bloqueio, o que ajudou os rivais a fazerem 8 a 14.

Insatisfeito com a atuação da seleção, o técnico do Brasil colocou Maurício no lugar de Dante. Mas Pavlov e companhia não se importaram com as mudanças e seguiram bombardeando a quadra brasileira com contra-ataques eficientes (9/16). Após um bloqueio de Spiridonov em Lipe, o russo tomou um cartão vermelho devido à provocação ao brasileiro.

Mesmo assim, a boa atuação dos campeões olímpicos não deixou a quadra do ginásio em Mar del Plata. Assim, os europeus fecharam em 19 a 25. Já os brasileiros, que viram a vantagem dos rivais crescer cada vez mais, iniciaram uma corrida de recuperação da concentração para o tie-break .

Russos fecham o jogo
O momento entre um set e outro fez bem ao Brasil, que voltou mais atento que os russos e abriu 2 a 0. Mas, na calma, a equipe rival conseguiu assumir vantagem quando Wallace errou em uma recuperação (3/4). Os russos chegaram a ter boa vantagem na parcial, mas o bloqueio brasileiro cresceu e ajudou o empate em 8 a aparecer.

Após o pedido de tempo do treinador europeu, Eder nao se intimidou e , mais uma vez, parou o ataque vermelho. O time de Pavlov contou com um erro de ataque do Brasil para retomar a liderança. E deste posto ela não saiu, vencendo o Brasil por 15 a 11. 

14 de julho de 2013

Em esquenta para Fase Final, Brasil vence EUA


Nem parecia que o jogo não valia nada para nenhum dos times. Brasil e Estados Unidos fizeram um jogo duro e equilibrado, mas quem levou a melhor foi o time da casa. Mesmo com um sexteto completamente diferente do que foi visto nos últimos jogos, a seleção brasileira se impôs no jogo e, quando pressionada, manteve o foco e conseguiu a virada.
Assim, William, Wallace, Thiago Alves, Lipe, Lucão, Maurício Souza e Mário Jr. fizeram 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 26/24 e 25/23. Este resultado faz com que a equipe canarinho, primeira colocada do Grupo A, vá com mais moral para a Fase Final, marcada para começar quarta-feira (17), em Mar del Plata. Por sua vez, os norte-americanos se despedem da competição com 15 pontos (5 vitórias e 5 derrotas) e na quarta colocação.

Agora, o Brasil já pensa na Rússia, primeiro adversário dos brasileiros na Fase Final, em partida que reedita a decisão olímpica do ano passado. O duelo está agendado para começar às 17h30 (de Brasília). No dia 19, os brasileiros voltam à quadra, para medir forças com o Canadá, líder do Grupo C.



Brasil vai bem e abre na frente
Sem responsabilidade para ambos os lados, os dois times começaram soltos, explorando os bloqueios rivais e também com atenção no setor defensivo. Mas os Estados Unidos ganharam vantagem no início graças à melhor atuação na virada de bola (5/7). O Brasil não desistiu e foi atrás. O empate em 7 veio após um bloqueio de Thiago Alves e um ace de Wallace.

Após a parada técnica, aconteceu a virada, com um bom contra-ataque do oposto canarinho. Até o segundo tempo obrigatório, na base de muito volume de jogo, a vantagem dos meninos de Bernardinho chegou a três tentos. Mas, depois de um toco do levantador Shoji em Lipe, o técnico do Brasil não quis correr riscos e parou o jogo (19/18).

A estratégia fez bem, pois, na sequência, a seleção se recuperou, cresceu novamente e, com Wallace, abriu 21 a 18. Foi a vez de os norte-americanos acertarem o time, mas, diferente do que aconteceu com os donos da casa, a parada não fez bem. Isso porque Lipe parou Clark no bloqueio (23/18). E foi com o ponteiro que veio o 25º ponto dos brasileiros, com uma devolução de manchete não alcançada pelos Estados Unidos, que terminaram com 21.


Lucão brilha no saque, e Brasil leva segundo set
No começo do segundo set, o Brasil vacilou em alguns ataques e permitiu que os rivais abrissem dois pontos de frente (3/5). Mas Wallace não deixou que a festa norte-americana fosse muito longe. Com um saque indefensável, o oposto empatou em 6, ação fundamental para os brasileiros chegarem primeiro ao tempo obrigatório (8/7).

Na volta, Anderson também não poupou no saque, e Mário Jr. não segurou, o que levou a equipe de vermelho de volta à liderança. Com mais um bom serviço do ponteiro norte-americano, Bernardinho pediu tempo (8/10). Mas o trabalho dos garotos da América do Norte seguiu sendo bem executado, tanto no saque, quanto no contra-ataque, o que os levou até os 13 a 16.

Insatisfeito com a atuação de seus jogadores, Bernardinho logo pediu tempo, pois os Estados Unidos aproveitaram o mau momento dos oponentes para abrir 13 a 18. A seleção verde-amarela, então, melhorou de atuação no saque e diminuiu a desvantagem para dois tentos (18/20). E foi com mais um ace de Lucão que o Brasil empatou em 20. Por sua vez, o time de Anderson passou a errar mais e facilitou a vitória brasileira por 26 a 24, com bloqueio de Lucão.


Brasileiros viram e fecham o jogo
Como no dia anterior, o Brasil começou lento o terceiro set e cometeu dois erros logo de cara. Mas, diferente do ocorrido no primeiro jogo, a seleção dona da casa reagiu antes do perigo e assumiu a ponta (6/4). Sem medo de errar, Wallace marcou um ace na volta do tempo técnico (9/6). Devido à falta de consistência dos rivais, Lucão e companhia se mantiveram à frente (17/15).

Mas, aos poucos, Lee e os amigos conseguiram empatar em 17, devido ao maior volume de jogo apresentado. Com o crescimento do bloqueio dos Estados Unidos, Bernardinho parou o jogo, no momento em que o placar apontou 19 a 20. Mas quando a situação parecia feia, o Brasil cresceu novamente.

Com um bloqueio em Clark e dois ataques para fora dos oponentes, a seleção brasileira empatou em 22. E, com mais atenção em todos os setores, os donos da casa buscaram a vitória, que veio com um saque para fora dos Estados Unidos. Resultado: 25 a 23. 


Fonte: http://www.saqueviagem.com.br/noticias_detalhe.php?idPost=12146516

13 de julho de 2013

Brasil vence e despacha EUA no Maracanãzinho


A partida, na teoria, não valia nada para o Brasil, que já entrou em quadra classificado para a Fase Final da Liga Mundial. Por outro lado, para os Estados Unidos significava a chance de manter vivas as poucas esperanças de ir a Mar del Plata. Mas a equipe verde-amarela nem quis saber das aspirações dos rivais e fez seu trabalho.
Diante de um Maracanãzinho lotado, a seleção brasileira entrou em quadra com uma formação diferente, mas, entre altos e baixos, fez valer o ingresso dos torcedores presentes. Thiago Alves e Maurício substituíram Dante, poupado, William fez bem a função de Bruninho, que estava com virose, e Wallace não deixou a desejar na saída de rede.

Assim, o Brasil se recuperou do início sonolento e venceu o duelo por 3 sets a 1, com direito a parciais de 25/22, 25/18, 20/25 e 27/25. Dessa forma, a equipe verde-amarela vai a 22 pontos no Grupo A, deixando os norte-americanos com 12 e sem chances de classificação. Os dois times voltam a se enfrentar neste domingo (14), em jogo que serve apenas para cumprir tabela e dar mais ritmo aos brasileiros.  

  
Brasil vira e abre na frente
Os EUA começaram procurando Thiago Alves no saque, e o Brasil mostrou todo seu nervosismo ao cometer três erros seguidos de ataque, com Lucarelli e Wallace. Na sequência o oposto brasileiro foi bloqueado e os rivais aproveitaram o contra-ataque, obrigando Bernardinho logo a queimar o primeiro tempo (0/4).  

Na volta, a seleção esboçou uma recuperação com as bolas de meio com Eder, que neste sábado foi capitão (2/5). Mas, os norte-americanos logo trataram de mostrar que não seria fácil batê-los. Na largadinha ou na pancada, os visitantes chegaram à parada obrigatória com vantagem de cinco pontos (3/8).

A diferença só caiu a partir do momento em que o Brasil evoluiu no sistema defensivo e os principais atacantes (Wallace e Lucarelli) passaram a pontuar (9/13). Depois de um bloqueio brasileiro na saída de rede, os Estados Unidos pediram tempo (10/13). Com uma bola de meio com Lucão, o placar foi a 13/15.

Na sequência, Rapha e Renan entraram para a inversão do 5-1, e os brasileiros seguiram firmes na recuperação. Os contra-ataques nacionais passaram a funcionar e o time da casa passou à frente (21/20). Com o moral lá em cima, Eder bloqueou Anderson e fez 22 a 20. A partir disso, os oponentes começaram a errar, e só deu Brasil, que fechou em 25 a 22, com ataque de Lucão.



Seleção aproveita erros dos EUA e abre 2 a 0
A virada fez muito bem ao Brasil, que voltou com tudo e cheio de moral para a segunda etapa. Logo de cara, aproveitando os erros dos rivais, a seleção abriu 2 a 0. A vantagem de dois tentos durou até o primeiro tempo obrigatório.

Na volta, Lucão brilhou no saque, fazendo dois aces e obrigando os norte-americanos a pedirem tempo (1/6). Mas o central não perdeu o ritmo e fez bem seu serviço por duas vezes seguidas (12/6). Então, mais um pedido de tempo de Lee e companhia, que se viram desesperados.

Não surtiram efeito as orientações do treinador da América no Norte, uma vez que o Brasil seguiu concentrado, enquanto os Estados Unidos permaneceram errando e com baixo rendimento na defesa (18/9).

A partir disso, Anderson rodou três bolas seguidas e preocupou o treinador brasileiro, que parou a disputa (18/13). A estratégia deu certo, uma vez que o Brasil recobrou a concentração e caminhou tranquilamente rumo à vitória por 25 a 18.


EUA melhoram e adiam vitória do Brasil

Pressionados, os norte-americanos voltaram mais atentos e eficientes pra o terceiro set. Com saques forçados e chegando no bloqueio, os visitantes abriram 1 a 5, o que fez o técnico do Brasil já queimar o primeiro tempo. Mas, no placar, as broncas de Bernardinho não influenciaram em nada, já que os Estados Unidos se mantiveram com quatro pontos de frente (4/8).

Diferente do que aconteceu no set anterior, o Brasil cometeu muitos erros, o que facilitou a atuação da equipe visitante (9/13), que se deu bem também no bloqueio. Mas, aos poucos, o time verde-amarelo reagiu. Rapha fez um ace e, na sequência, os norte-americanos atacaram para fora, o que levou o marcador para 14 a 15.

Porém, após o tempo obrigatório, o Brasil não manteve a boa apresentação e viu os rivais abrirem 14 a 18. E, graças a essa diferença, os amigos de Clark conseguiram vencer a parcial, pois os donos da casa pressionaram no fim, mas já era tarde demais. Os Estados Unidos fecharam em 20 a 25.


 Em set tenso, Brasil reage e fecha o jogo
Para não dar novamente chance ao azar, o Brasil começou o quarto set com pé no acelerador. Bem no contra-ataque, os canarinhos mostraram energia para abrir 4 a 2. O empate aconteceu após os visitantes aproveitarem uma bola de xeque deixada por Lucarelli (6/6). Mas foram os amigos de Lucão que chegaram à frente no primeiro tempo obrigatório (8/7).

Com Anderson crescendo no duelo, os norte-americanos não deixaram a cola dos adversários, que pediram tempo quando viram o marcador apontar 10 a 12. Os comandados de Bernardinho contaram com boa passagem de Eder no saque e contra-ataque de Lucarelli para empatar em 15. A virada aconteceu com um bloqueio triplo, que deixou o placar em 16 a 15.

O sistema defensivo voltou a funcionar, principalmente com William, o que fez os meninos da América do Norte pararem a disputa (17/15). Os visitantes reagiram e empataram novamente a briga (17/17). A emoção seguiu forte, com os dois times brigando ponto a ponto, mas com um bloqueio de Renan a vantagem foi a dois tentos.

Sem desisitir, o sexteto dos Estados Unidos empatou o duelo em 21, e Bernardinho desfez a inversão do 5-1. O Brasil não desisitiu e, com um bloqueio de Lucarelli, passou à frente (23/22). Com um ace, os visitantes recuperaram a liderança, mas foi Lucão quem deu números finais ao jogo: 28 a 26.   


Fonte:  http://www.saqueviagem.com.br/volei/noticias_detalhe.php?idPost=12138092

11 de julho de 2013

Bruninho volta ao Maracanãzinho após título e vibra: 'Tenho grandes lembranças daqui'

Após três meses do título da Superliga pelo RJX, Bruninho voltou a pisar na quadra do Maracanãzinho nesta quinta-feira. Agora para treinamento pela seleção brasileira, que enfrenta os Estados Unidos no próximo fim de semana no ginásio, ele não deixou as lembranças da conquista de lado. Nostálgico, o levantador confessou: “Bate um sentimento maravilhoso, são grandes lembranças daqui”.

No ginásio, Bruninho conduziu o RJX à vitória sobre o Sada Cruzeiro na decisão da Superliga no último dia 14 de abril. Porém, não brilhou ali apenas pelo time carioca. No mesmo palco, sagrou-se bicampeão da Superliga pelo Cimed/Sky, de Florianópolis (nas temporadas de 2007/2008 e 2008/2009), e do Pan-Americano de 2007, defendendo as cores da seleção brasileira.

- É uma felicidade enorme voltar aqui. A torcida carioca é maravilhosa e esse ginásio me traz grandes recordações. São tantos títulos, tantos momentos felizes que faz disso aqui uma casa para mim. Me sinto muito a vontade nessa quadra – disse ele.

No Rio, Bruninho recebeu a visita de seu comandante no RJX. De férias após o título da Superliga, Marcelo Franckowiak esteve no treinamento da seleção nesta sexta para cumprimentar seus colegas e passar energia positiva para o grupo.

- Foi um encontro bem legal. Batemos um papo bacana, ele nos desejou boa sorte e passou muita confiança para nós. É um cara com quem tenho uma ótima relação e foi bom tê-lo aqui passando essa força – disse.

Titular absoluto da seleção, Bruninho vai comandar o time contra os americanos no sábado e no domingo. As duas partidas acontecem às 10h (de Brasília). E, jogando em casa, em sua cidade, ele sabe que terá torcida especial. Portanto, garantiu que a equipe não vai entrar relaxada por já estar classificada para a próxima fase da Liga Mundial.

- Vamos entrar para vencer. Temos que continuar evoluindo a cada jogo e aqui não vai ser diferente. Jogar em casa, diante da torcida, é uma responsabilidade a mais. Queremos fazê-los felizes. Já sabemos que os ingressos estão esgotados, então nós temos que brindá-los com essas duas vitórias antes da fase final – disse.

Com os dois triunfos sobre a Bulgária no último fim de semana em Brasília, a seleção disparou na liderança do grupo A com 19 pontos, quatro a mais que a França. Bulgária (14 pontos), Polônia (13) e Estados Unidos (12), também lutam pelas outras duas vagas para a fase final.

A Argentina, lanterna da chave com apenas cinco pontos, já está classificada por ser o país anfitrião da etapa decisiva, que será realizada entre os dias 17 e 21 deste mês na cidade de Mar del Plata.