Brasil perde para a Polônia e pode ficar fora das finais da Liga Mundial

Com a derrota por 3 a 1, seleção permanece com 26 pontos no grupo B e agora terá que torcer contra rivais para se classificar como segundo melhor

Irregular durante toda a fase de classificação da Liga Mundial, o Brasil corre o risco de ficar fora da fase final da competição pela terceira vez em 23 edições. Com a derrota para a Polônia neste domingo, em Tampere, na Finlândia, por 3 sets a 1, parciais de 22/25, 23/25, 25/21 e 22/25, a seleção brasileira terminou em segundo lugar do grupo B com 26 pontos e agora terá que torcer contra os rivais das outras chaves para assegurar a única vaga como segundo melhor colocado.
Com a vitória sobre os brasileiros, que só ficaram fora das finais nas edições de 1991 e 1998, ambas disputadas em MIlão, na Itália, e na Era Bernardinho só deixaram de subir ao pódio em 2008, no Maracanãzinho, os poloneses chegaram aos 29 pontos, terminaram em primeiro lugar do grupo e garantiram a classificação para a fase final em Sófia, na Bulgária, de 4 a 8 de julho.

Sidão e Bruninho tentam segurar o ataque polonês (Foto: FIVB)

O JOGO
Mais uma vez a irregularidade foi determinante para a derrota do Brasil no primeiro set. Com Thiago Alves e Lucão nos lugares de Giba e Rodrigão, a seleção brasileira começou errando demais e viu os poloneses liderarem a partida até o décimo quarto ponto. Com a saída do oposto polonês Bartman, a equipe de Bernardinho reagiu e abriu 22 a 20. Mesmo com a vitória nas mãos, os brasileiros passaram a errar demais e permitiram que os poloneses virassem e fechassem a parcial por 25 a 22.
A virada no pimeiro set deu confiança aos poloneses, que novamente começaram melhor e abriram 6 a 3. Bernardinho, então, trocou o jovem Wallace por Vissotto, mas o aproveitamento ofensivo da seleção continou muito abaixo da média. Melhor para os poloneses, que tinham o jogo sob controle e chegaram no segundo tempo técnico vencendo por 16 a 12. Na reta final do set, o Brasil até esboçou uma reação, diminuindo a diferença para apenas um ponto, mas a Polônia não permitiu a virada brasileira e fechou em 25 a 23.

Observado por Serginho, Murilo recebe
uma bola com dificuldade (Foto: FIVB)

O terceiro set começou como os dois anteriores: os brasileiros errando demais e os poloneses praticamente perfeitos. Mas como num toque de mágica, tudo mundo após o primeiro tempo técnico. Depois de estar perdendo por 8 a 5, a seleção acordou no jogo e reagiu.
O bloqueio brasileiro, que até então não tinha incomodado os poloneses, passou a funcionar e rapidamente o Brasil, com Rodrigão no lugar de Lucão, virou para 10 a 5. Em vantagem no placar, a confiança voltou, a Polônia começou a errar e a equipe de Bernardinho venceu por 25 a 21.
A vitória brasileira colocou fogo na "decisão". Com as duas equipes errando muito pouco e com ótimo aproveitamento ofensivo, o set seguiu lá e cá até o Murilo errar uma recepção fácil e a Polônia abriu dois pontos antes do segundo tempo técnico (16 a 14). No reinício da partida, o Brasil voltou a errar e a diferença aumentou para 17 a 14. O Brasil até enconstou no placar, mas não impediu que a equipe européia fechasse em 25 a 22 e vencesse a partida por 3 sets a 1.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/06/brasil-perde-para-polonia-e-pode-ficar-fora-das-finais-da-liga-mundial.html

 

Menino do Rio: Bruninho de volta às origens

Acertado com RJX, levantador planeja como será a vida no Rio e festeja fase 'mais carioca' 

Rio -  Foram oito anos morando em Florianópolis, que fizeram Bruninho virar praticamente um ‘Manezinho’ e lhe renderam o título de Cidadão Honorário da capital catarinense. Mas o levantador carioca está de volta às origens. Contratado pelo RJX para a próxima temporada de clubes, o jogador, de 25 anos curte, a mudança para o Rio, onde mora o pai, o técnico Bernardinho.

Bruninho em ação pela Seleção | Foto: Divulgação

“Demorou para eu voltar para a minha cidade natal. Fui muito feliz nos anos em que estive em Florianópolis. Mas a equipe lá acabou se desfazendo e teve essa oportunidade de um projeto tão bacana do RJX, perto da Olimpíada. Tudo está girando no Rio de Janeiro. Estar perto da minha família e dos meus amigos me motivou bastante. Sem dúvida, vai ser um grande desafio para a gente fazer uma boa temporada”, afirmou Bruninho.
O levantador tinha proposta do Modena, por onde chegou a disputar os playoffs do Campeonato Italiano em 2011. “Não sei se o campeonato lá está tão mais forte do que aqui. Dificilmente sairia de Florianópolis para outro time do Brasil, mas o patrocinador saiu e tive uma chance dessa, num projeto grande, perto de todo mundo... Temos um campeonato bem forte aqui”, comentou.

Nascido no bairro da Gávea, Bruno chegou a jogar no Fluminense, assim que começou a carreira, em 1996. Depois, esteve no Fonte, de Campinas, e de lá saiu para Unisul e Cimed, ambas em Florianópolis.

“Já me imaginei de volta ao Rio, fazendo coisas que não pude fazer nos últimos anos. Vou almoçar com a minha família aos domingos, com os meus avós, que estão ficando mais velhos, meus primos, vou poder ver todo mundo e ter as minhas irmãs mais perto”, completou o levantador, referindo-se à Júlia e Vitória, do casamento de Bernardinho com a ex-levantadora Fernanda Venturini.

A vida no Rio também incluirá a torcida pelo Botafogo. “Tenho vários amigos botafoguenses. Até agora não tive oportunidade de ir ao Engenhão. O Campeonato Brasileiro está aí. Tenho certeza de que eu vou torcer, vou aparecer. Vou estar mais carioca, poderei ir à praia também. Voltarei para as minhas raízes mesmo”, decretou Bruninho.

Fonte: http://odia.ig.com.br/portal/ataque/londres2012/menino-do-rio-bruninho-de-volta-%C3%A0s-origens-1.453028

 

Materias sobre Bruno

 

"Engasgado" com desrespeito, Bruninho promete revanche contra Polônia

No último domingo, na Polônia, o Brasil perdeu para os donos da casa e acabou ultrapassado pelos adversários na tabela da primeira fase da Liga Mundial de vôlei. De acordo com o levantador Bruninho, os jogadores da equipe europeia desrespeitaram os brasileiros em declarações após o jogo e agora, em solo tupiniquim, terão de lidar com a reação aos comentários.
"Está engasgado. Isso é o que eu acho, e alguns ainda concordam comigo. A gente nunca tinha perdido para eles. Agora que perdeu, a gente percebeu uma falta de respeito deles", comentou o jogador em entrevista após os treinos de quarta-feira, no Ginásio Adib Moyses Dib, em São Bernardo do Campo (SP).
Segundo o levantador, que passou à reserva com o retorno de Ricardinho ao time, o apoio dos torcedores será fundamental para o Brasil dar o troco aos poloneses, depois de perder dois jogos para os rivais - a Polônia também derrotou a Seleção na primeira etapa, no Canadá.
"Quando a gente vencia, a gente nunca fazia isso com ninguém. Então eu acho que agora é a hora de entrar com a faca nos dentes para vencê-los e passar à semifinal. A gente tem que aproveitar a energia da torcida para a gente conquistar esses pontos para ir à diante", disse Bruninho.
Bernardinho, pai do atleta e técnico do Brasil, também desaprovou a atitude dos poloneses. No entanto, o treinador teme que o desequilíbrio emocional interfira negativamente no desempenho da equipe.
"As coisas não foram agradáveis (na Polônia), mas acho que isso é coisa de quem sempre esteve atrás e teve o seu momento de glória. A gente não pode deixar de forma alguma que o emocional tome conta desse momento, que é muito racional, de preparação", afirmou o comandante. "O que a gente tem de fazer é entrar na quadra e dar o melhor. Cada um toma da sua forma. Se tiver alguma reação por conta das palavras trocadas, que seja uma motivação dentro da quadra."
O Brasil enfrenta a Polônia, pela terceira fase da Liga Mundial, às 9h45 (horário de Brasília) no próximo sábado, no Adib Moyses Dib. Antes, na sexta-feira, o time comandado por Bernardinho joga contra a Finlândia, enquanto no domingo, pega o Canadá, sempre no mesmo local e horário.

Londres 2012 no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.

Bruno diz ter disputa sadia com Ricardinho na seleção de vôlei

Ao atender o telefone, Bruno logo avisa: "Olha, não quero saber de polêmica".
O levantador concedeu entrevista à Folha ontem à tarde. Pela manhã, foi um dos alvos preferenciais dos repórteres em São Bernardo do Campo, onde ocorrerão os jogos do Brasil pela Liga Mundial neste fim de semana.
A maioria das perguntas era relacionada à sua disputa por titularidade com Ricardinho, que retornou à seleção depois de cinco anos.
"Não é que eu fique incomodado com as perguntas, mas não há polêmica. Está tudo na paz. A seleção é maior que Bruno, Ricardinho, Giba, Murilo... Não quero ter que desafiar alguém da minha equipe, e sim adversários."
Em 2007, com apenas 21 anos, Bruno enfrentou um dos momentos mais constrangedores de sua carreira.
Após Ricardinho ter sido cortado, o filho do técnico Bernardinho tornou-se alvo de vaias de parte da torcida que assistia aos jogos do Pan do Rio no Maracanãzinho.
Cinco anos depois, os levantadores voltam a duelar, mas em condições diferentes.
Na época, Bruno era apenas o terceiro levantador, atrás também de Marcelinho. Nem de longe ameaçava a titularidade inquestionável de Ricardinho, eleito o melhor da Liga Mundial de 2007.
Hoje, contudo, Bruno duela pela titularidade em igualdade de condições e, a julgar pelas atuações de ambos nos seis primeiros jogos da Liga Mundial, leva até vantagem.
"Sempre me espelhei no Ricardinho. Isso me ajuda", comenta Bruno. "Claro que estou melhor hoje do que em 2007, mas sei que ainda posso crescer e, com a chegada dele, minha evolução pode ser ainda maior."
Ele faz questão de minimizar a rivalidade e mostra-se contrariado quando é comparado com o veterano.
"É o tipo de comparação que o brasileiro gosta de fazer. O Neymar é melhor do que o Pelé? Não tenho ambição de ser melhor do que ninguém. Quero fazer o melhor pra o Brasil ganhar."
A possibilidade de não ser titular na Olimpíada de Londres não o assusta.
"Lógico que vou querer jogar, mas tenho muito respeito. Meu papel é ajudar no que for preciso. Se eu estiver dentro de quadra, vou tentar fazer o melhor. Se eu estiver de fora, vou tentar ver alguma coisa que, dentro de quadra, fica mais difícil de ver."
Para ele, difícil mesmo é convencer a todos que está na seleção por méritos próprios e não por ser filho do técnico.
"Cada convocação é um desafio. Tenho que matar um leão por dia, mostrar sempre que mereço estar aqui."

Bernadinho vê vantagem na atuação do filho na seleção

Em seis jogos na Liga Mundial, o Brasil acumula três derrotas. Nas três ocasiões, Ricardinho entrou como titular. Já as vitórias ocorreram quase sempre graças ao bom desempenho de Bruno dentro da quadra. 
O técnico Bernardinho tem feito grande rodízio entre os levantadores, dando inclusive mais oportunidades a Ricardinho, para que ele ganhe entrosamento com a equipe. Atualmente, no duelo interno, Bruno leva vantagem na avaliação de seu pai e treinador.
"Sinto hoje que o Bruno está melhor, mais entrosado com a equipe. Mas quero dar mais oportunidades para o Ricardo para que eles cheguem à Olimpíada de Londres em igualdade de condições", afirmou o técnico da seleção. "A disputa está honesta, que é o mais importante. A volta do Ricardo tem a ver com esse espírito."
Até Ricardinho reconhece que precisa melhorar. "Falta bastante ainda. Tenho melhorado a cada fim de semana, mas falta muito ainda", disse.
Vice-líder do Grupo B, o Brasil enfrenta na sexta-feira em São Bernardo do Campo a Finlândia. No sábado, o rival é o Canadá e, no domingo, a Polônia, primeiro lugar da chave.

"Nós amamos tocar na Polônia" - entrevista com Bruno Rezende, o craque brasileiro

Hoje em Katowice "Spodek" será o jogo mais emocionante neste fim de semana - a equipe nacional polaco será feita por brasileiros. Sobre esta reunião, os planos para a Liga Mundial e Jogos Olímpicos especificamente para NiceSport.pl disse Bruno Rezende, o craque brasileiro.
Natalia Bugiel (NiceSport.pl): A reunião de hoje não começou após os seus pensamentos. Você ficou surpreso com o bom jogo dos canadenses?
Bruno Rezende: No primeiro set fizemos muitos erros próprios, que nos custou a perda do partido. Mais tarde, é melhor tomar, e nosso ataque se apresentou de forma mais eficaz. Acho que jogamos muito mais rápido, que é característica do voleibol brasileiro e, assim, em melhor estilo, derrotado em três fases sucessivas. De todas as forças que precisamos para tentar fazer este jogo de amanhã para jogar no nível adequado.
Reunião com representantes da Polónia será mais difícil em todo o torneio?
Claro que, sim. Sabemos que será muito alto. Milhares de fãs poloneses fará de tudo para a sua equipa ganhou, por isso vamos estar a jogar muito duro. Apesar disso, estamos motivados e sabemos que vai ser feroz batalha, mas estamos preparados para apresentar o nosso melhor jogo e vencer.
A atmosfera nas salas de poloneses ainda está fazendo uma grande impressão em você?
Adoramos jogar aqui. Acredito que a Polónia e Brasil, são dois lugares no mundo onde os jogadores querem jogar e, acima de tudo quero voltar. Estou muito feliz que eu estava em Katowice, mais uma vez. Espero que amanhã vamos jogar vôlei bom, e juntamente com os poloneses criará um espetáculo inesquecível.
No grupo B, mais uma vez competindo com o polonês, e que dos finlandeses e canadenses igualmente imprevisíveis. O nível da competição aumenta a cada ano?
Temos duas equipes no grupo que vai jogar nos Jogos Olímpicos de julho. Nós ea equipe nacional polaco está se preparando para realizar em Londres. Para outras equipes, o objetivo mais importante é jogar voleibol bom contra rivais fortes. Canadá e Finlândia estão tentando melhorar o seu jogo, porque eles não têm a tradição de vôlei, temos nós mesmos.
Eu entendo que você não pode subestimar ninguém, certo?
Sim. Do Canadá, o jogo é muito difícil. Cada ano mais e mais presente a si mesmos e hoje eles mostram o que eles podem pagar. Os finlandeses derrotaram a equipe polonesa em Toronto, também porque eles não podem ser excluídos.
Liga Mundial de tratar como uma fase de preparação para as Olimpíadas?
Claro. Além disso, tratar o jogo como o torneio em preparação, queremos a qualquer preço para vencer a Liga Mundial. Estamos cientes desse fato de que os Jogos Olímpicos são o evento mais importante da temporada, mas queremos ganhar aqui também.
Você acha que agora que você está em Londres, considerados como favoritos para o ouro olímpico?
Acho que é difícil agora dizer o que vai acontecer nos Jogos Olímpicos. Há um monte de times que são considerados favoritos para o ouro - Rússia, Brasil, Polônia e Itália. Com todo meu coração desejo que era meu time. O tempo dirá.
No final, eu não posso pedir para Ricardo, que depois de vários anos voltou ao time. Não se sente um pouco removido do jogo? Até agora é que você era o primeiro fabricante.
Absolutamente não. Tomo-o como o mais positivo. Ricardo é um grande jogador, e em muitos casos, ajuda-me. Agora estou muito mais motivado, porque eu tenho que apresentar o seu mais alto nível, para aparecer em tudo no campo. Em cada jogo, cada treino eu tenho que lutar para o meu jogo, embora alguns chegaram perto ao que apresenta Ricardo. Acho que a melhor coisa é que eu recebo muitas ótimas dicas, que vai inaugurar no futuro.

Bruninho lamenta derrota para a Polônia, mas aponta evolução da seleção na Liga Mundial

O Brasil encerrou neste domingo sua participação no segundo circuito da Liga Mundial de Vôlei, realizado em Katowice, na Polônia, perdendo para os donos da casa por 3 sets a 2. Nos dois dias anteriores, a seleção havia vencido a Finlândia (3 a 0, na sexta-feira) e o Canadá (3 a 1, no sábado).
Mesmo lamentando a derrota para os poloneses, o levantador Bruninho apontou a melhora de produção da equipe no torneio. “Jogar na Polônia sempre é complicado. Além de um grupo muito forte, eles crescem ainda mais com o apoio da torcida. Tivemos oportunidade de vencer, mas vacilamos em alguns momentos. Mas a derrota de hoje (domingo) não irá apagar o fato de que apresentamos uma grande evolução, se comparado ao nosso desempenho na primeira rodada, no Canadá”, ponderou o camisa 1.
CASA CHEIA NO ABC
O levantador aproveitou para convocar a torcida para o terceiro circuito da Liga Mundial, em que o Brasil irá recepcionar os mesmos três adversários entre os próximos dias 8 e 10 no Poliesportivo de São Bernardo do Campo.
“Assim como os poloneses fizeram uma grande festa em Katowice, tenho certeza que nossa galera irá lotar o ginásio de São Bernardo e nos apoiar em busca de três vitórias, o que será de fundamental importância na luta pela classificação para as finais da Liga Mundial”, finalizou Bruninho.

Brasil erra demais e perde para a Polônia por 3 a 2 pela Liga Mundial. Seleção reage duas vezes na partida, mas não resiste ao time polonês no tie-break e se despede da etapa de Katowice com uma derrota

Após duas vitórias tranquilas contra Finlândia e Canadá, o Brasil parou diante da Polônia na terceira partida da etapa de Katowice da Liga Mundial. Apoiado por uma torcida fanática, os donos da casa não se intimidaram com os tricampeões mundiais e derrotaram a seleção brasileira neste domingo, por 3 sets a 2, parciais de 26/24, 23/25, 25/23, 23/25 e 15/10. Com o triunfo, os poloneses, que já tinham vencido o time de Bernardinho pelo mesmo placar em Toronto, se mantiveram na liderança do Grupo B. A terceira rodada da competição será disputada de sexta-feira a domingo, em São Bernardo (SP).

Com 26 acertos, o polonês Bartman foi o maior pontuador do jogo deste domingo. Pelo Brasil, Murilo, Théo e Lucão anotaram 12 cada.

- Sair daqui, depois de um jogo eletrizante como esse, com um ponto tranquiliza um pouco. Eles estão com dois na nossa frente e, com uma vitória na próxima etapa, quando vamos estar dentro de casa, conseguiremos ultrapassá-los. Eles usaram o fator casa e nós esperamos dar a resposta no nosso país, diante da nossa torcida - disse Dante, referindo-se ao fato de a derrota por 3 a 2 dar um ponto ao perdedor e dois ao vencedor.

Lá e cá, assim foi o primeiro set entre brasileiros e poloneses. Diante de um ginásio lotado, a equipe da casa foi dominada até o oitavo ponto. Mas passou a arriscar tudo no saque na volta do primeiro tempo técnico, virou o jogo e abriu 20 a 17. O Brasil ainda encontrou forças para reagir e levar o set a 24 a 24. Mas, com um ponto de ataque de Bartman, o maior pontuador da Liga Mundial, e outro de saque, os poloneses venceram por 26 a 24.
O Brasil começou melhor a segunda parcial e rapidamente fez 3 a 1. A vantagem, no entanto, durou pouco e, assim como no primeiro set, os poloneses viraram o jogo e passaram a comandar o marcador até a segunda parada técnica (16 a 13). Bernardinho, então, trocou Ricardinho e Wallace por Bruninho e Théo, respectivamente, e o panorama da partida mudou.

Brasil perde para a Polônia em Katowice (Foto: Divulgação/FIVB)

Com um saque mais forçado e um ataque mais agressivo, o Brasil passou a errar menos e virou o jogo num bloqueio de Sidão que tocou na linha. Daí em diante, a seleção tomou conta do jogo e fechou o segundo set em 25 a 23, em um ataque de Bruninho.
Com Bruninho e Théo mantidos em quadras, a seleção voltou muito mais ligada do que a Polônia após o intervalo de dez minutos entre o segundo e o terceiro sets. Isso fez toda a diferença, e o Brasil chegou à segunda parada técnica vencendo por 16 a 13. A Polônia não tinha a mesma força ofensiva do início do jogo e parecia que a seleção fecharia a parcial sem maiores dificuldades. Mas a equipe brasileira passou a errar muito e permitiu que os donos da casa virassem o jogo e fechassem o set em 25 a 23.
A seleção sentiu demais a derrota na parcial anterior e começou o quarto set cometendo muitos erros. Melhor para os poloneses, que chegaram a abrir quatro pontos de vantagem. Mas, com Théo inspirado, o Brasil equilibrou o jogo e chegou ao empate (18 a 18) num ataque do oposto brasileiro. E da mesma maneira que no set anterior a seleção tinha a partida nas mãos e permitiu a virada, desta vez foram os poloneses que entregaram o set pelo mesmo placar.
Os donos da casa começaram o tie-break melhor e fizeram 4 a 2. O Brasil reagiu e não deixou os poloneses escaparem. Mas, em dois erros de passe, a Polônia fez 9 a 6 e depois só teve o trabalho de administrar a vantagem para fechar em 15 a 10 e vencer por 3 a 2.

LIGA MUNDIAL 2012: Brasil encerra etapa polonesa contra os donos da casa

KATOWICE (POLÔNIA), 02.06.2012 – Jogar contra a seleção de vôlei da Polônia, em Katowice, significa enfrentar uma forte equipe e uma torcida apaixonada. O ginásio Spodek se transforma em um caldeirão vermelho e branco e um coro uníssono dita o ritmo das arquibancadas durante toda a partida. O desafio será encarado pela seleção brasileira masculina neste DOMINGO (03.06), às 15h (Horário de Brasília), com transmissão dos canais Sportv e Esporte Interativo.

Depois de derrotar a Finlândia na estreia, por 3 sets a 0, a equipe verde e amarela ainda terá o Canadá como adversário neste SÁBADO (02.06), às 15h. Mas, independentemente do próximo resultado, o levantador Ricardinho destaca que a preocupação maior da seleção brasileira está no próprio grupo.

“Quem dera se todos os resultados fossem como o da estreia, por 3 a 0, com a equipe sacando e bloqueando bem. É um placar que deixa todos muito contentes, mas sabemos que não é sempre assim. Temos que ter os pés no chão. Sem contar que o que mais interessa, agora, nem é o adversário, mesmo tendo uma Polônia pela frente. Estamos com o foco na nossa equipe, no nosso entrosamento e no nosso trabalho”, afirmou Ricardinho.

Outro jogador experiente do Brasil e um dos mais acostumados a enfrentar a força da Polônia, o líbero Serginho sabe que o seu time não terá facilidade na partida deste domingo.

“O ginásio sempre está lotado, a torcida joga junto com a seleção polonesa o tempo todo e é um espetáculo a parte. Sempre é uma partida complicada. Mas não podemos estar atentos a isso. O nosso foco tem que estar dentro de quadra, onde temos que tentar repetir a boa atuação que tivemos na primeira partida aqui na Polônia”, destacou Serginho.

Essa é a segunda etapa da Liga Mundial 2012. Na primeira, disputada em Toronto, no Canadá, o Brasil sofreu duas derrotas, para Polônia e Canadá, ambas por 3 sets a 2, e venceu a Finlândia, por 3 sets a 1.

A próxima rodada acontecerá no Brasil, em São Bernardo do Campo (SP), nos dias 8, 9 e 10 de junho. As partidas envolvendo essas mesmas quatro seleções, que formam o Grupo B da Liga Mundial, serão sempre no ginásio Adib Moysés Dib (Poliesportivo).

Por CBV

LIGA MUNDIAL 2012: Brasil vence a Finlândia na estreia da segunda etapa

KATOWICE (POLÔNIA), 01.06.2012 – O Brasil estreou com vitória na segunda etapa da Liga Mundial 2012. Nesta SEXTA-FEIRA (01.06), a equipe verde e amarela derrotou a Finlândia por 3 sets a 0 (25/13, 25/14 e 25/14), em 1h05 de jogo realizado no ginásio Spodek, em Katowice, na Polônia.

Ainda nesta etapa polonesa, a equipe comandada pelo técnico Bernardinho enfrentará os outros dois adversário d Grupo B da Liga Mundial. O segundo jogo será neste SÁBADO (02.06), contra o Canadá, e o terceiro no DOMINGO (03.06), contra a Polônia.

Na primeira partida, o central Sidão foi o maior pontuador do Brasil, com 12 acertos, sendo seis de bloqueio. O jogador saiu de quadra satisfeito, principalmente por sentir que a boa atuação é resultado de muito trabalho.

“Venho treinando muito. O Bernardo sempre me falou que sempre fui um bom jogador de ataque, mas que tinha que sacar e bloquear mais. Então, estamos focando bastante nos treinos e hoje deu certo”, comento Sidão.

O central ainda creditou o bom resultado sobre a Finlândia ao estudo realizado sobre o adversário.

“A nossa equipe estudou bastante o time da Finlândia e eu, particularmente, analisei muito o levantador deles. Isso facilita para bloquear. Ter 50% de aproveitamento no bloqueio é um número alto e, se conseguirmos sacar e bloquear dessa forma, vamos conseguir dificultar bastante as partidas”, afirmou Sidão.

Após a partida, o levantador do Brasil, Ricardinho, fez questão de destacar a melhora no entrosamento da equipe.

“Eu tenho que ter muita tranquilidade nessa minha volta e, com certeza, cada semana que passar vai melhorar muito o meu entrosamento com todo os jogadores e o meu ritmo de jogo também. Hoje foi um bom jogo, melhor do que os anteriores e espero eu continue assim”, disse Ricardinho.

O oposto Wallace também pontuou bem no jogo desta sexta-feira, com 11 acertos. E, com 14 pontos, o finlandês Mikko Oivanen foi o maior pontuador da partida.

O JOGO

A Finlândia chegou a estar um ponto à frente logo no início do jogo set (3/2), mas o Brasil encostou e, no ace de Sidão, fez 5/3. No bloqueio do levantador Ricardinho, a seleção brasileira foi para o primeiro tempo técnico em vantagem: 8/5. A equipe seguiu embalada e chegou a abrir seis pontos: 13/7. Novamente no bloqueio, dessa vez de Wallace, o Brasil foi para a segunda parada técnica vencendo: 16/9. Dante pontuou no saque e a vantagem passou a ser de 10 pontos em 21/11. No bloqueio de Theo, a seleção brasileira fechou o primeiro set em 25/13.

A segunda parcial começou mais equilibrada. As equipes empataram em cinco pontos. No primeiro tempo técnico, a seleção brasileira vencia por uma pequena diferença (8/7). Mas, o time comandado pelo técnico Bernardinho se distanciou no placar e, em combinação de jogada rápida entre Ricardinho e Sidão, o Brasil fez 16/10 na segunda parada técnica. A equipe verde e amarela seguiu dominando o set e abriu 10 pontos em 23/13. E o Brasil fechou com quase o mesmo placar do primeiro set: 25/14.

Com Thiago Alves no lugar de Dante, o Brasil começou melhor do que a Finlândia no terceiro set. No bloqueio de Sidão, 3/0. No ataque para fora da Finlândia, a equipe verde e amarela levou a melhor no primeiro tempo técnico: 8/3. No ataque de Murilo, o time brasileiro fez 13/6 e, no ace de Rodrigão, aumentou a vantagem para 14/6. O Brasil seguiu com ampla vantagem e fechou o set novamente em 25/14 e o jogo em 3 sets a 0.

Por CBV.