26 de setembro de 2012

Bruninho avalia que Top Four será importante na preparação do RJX para a Superliga

Bruninho destacou que, no Top Four, o RJX terá a oportunidade de ganhar entrosamento
 
Time carioca estreia no torneio nesta quinta-feira diante do Vivo/Minas em Santo Ângelo/RS

Tem início nesta quinta-feira, e prossegue até o próximo sábado, o Top Four, torneio internacional masculino de vôlei que será realizado nas cidades gaúchas de Santo Ângelo e Ijuí. Estarão em quadra o RJX, Vivo/Minas e Canoas, além do Personal Bolívar, da Argentina.

Principal reforço do clube carioca para a temporada, o levantador Bruninho vê a participação no quadrangular como fundamental no processo de preparação para a Superliga, que tem início previsto para novembro.

“Estamos adquirindo entrosamento e, quanto mais jogarmos, melhor. Assim como a Copa Volta Redonda, o Top Four vai possibilitar que a gente enfrente times de qualidade, o que é muito importante para que o RJX chegue à Superliga bem preparado”, declarou o capitão do Rio de Janeiro.

OS JOGOS DO RJX

Esses são os compromissos da equipe carioca no torneio que será realizado no interior gaúcho:

Quinta-feira – Santo Ângelo
RJX x Vivo/Minas

Sexta-feira – Ijuí
RJX x Canoas

Sábado – Ijuí
RJX x Personal Bolívar

25 de setembro de 2012

Bruninho torce por Bernardinho na seleção e diz que ele não o atrapalha


Após Londres, técnico comentou que poderia sair para não atrapalhar o filho. Ao iG, o levantador vê seguir na seleção como decisão correta, mas aconselha só um emprego ao pai.

O futuro de Bernardinho como técnico da seleção brasileira masculina ainda é incerto. Apesar de o presidente da CBV (Confederação Brasileira de vôlei) e agora também presidente da FIVB (Federação Internacional de vôlei) Ary Graça ter comentado que ele seguiria no cargo, o treinador de esquiva. Mas ele tem torcida em casa para continuar no comando. 
"Ainda não conversamos sobre isso, mas espero que ele tome a decisão certa. E eu acredito que a decisão certa para ele é ficar. Mas ele precisa estar com a vontade que sempre demonstrou", disse Bruninho, levantador do time nacional e filho de Bernardinho, em entrevista exclusiva ao iG . 
Bernardinho foi evasivo sobre a questão na segunda-feira, durante a apresentação da equipe da Unilever para a temporada 2012/2013 . "Ainda não falei com o Ary sobre o assunto. Não converso com ele desde as Olimpíadas e ele também estava voltado para a campanha para a FIVB...", comentou o técnico. 
Logo após a medalha de prata em Londres, emocionado, Bernardinho disse que poderia deixar a seleção para não atrapalhar Bruninho . O levantador acha que ter o pai ao seu lado não o prejudica, pelo menos não neste momento. "Ainda não conversamos sobre isso, mas hoje eu acredito que não atrapalha, mas já atrapalhou", afirma. 
"Hoje, a relação que tenho com ele dentro de quadra está ótima. No início, era mais difícil porque ele cobrava muito e eu não entendia porque era só comigo. Hoje vejo que essa cobrança era porque eu era o mais jovem e tem que ser assim mesmo. As cobranças são pelo bem da equipe e do jogador", explica. 
CBV/ Divulgação
Bruninho recebe as orientações do pai e técnico durante jogo da seleção brasileira
Ainda durante as Olimpíadas, foi comentado que Bernardinho poderia continuar à frente da seleção, mas que, por pressão da família, ele escolheria entre a equipe brasileira e o comando da Unilever . Bruninho faz coro. "A única coisa que já falei para ele é que acho que está na hora de ter apenas um trabalho. Unilever e seleção é muito desgaste". 
Mais uma vez, Bernardinho não deu uma resposta direta quando questionado sobre o assunto, fazendo apenas uma cara fechada. O técnico tem contrato com a equipe do Rio de Janeiro até o final desta temporada.
Fora de quadra, o levantador aproveita as vantagens de voltar a morar perto do pai. Bruninho jogava na Cimed e morava em Florianópolis e mudou há pouco para o Rio de Janeiro, quando assinou com o RJX. Primeiro, morou na casa de Bernardinho. Agora, já tem um apartamento no Lebron. 
"Vejo ele como um irmão mais velho. Ele cobra de mim coisas que qualquer pai se preocupa, mas temos uma relação ótima. Fiquei duas semanas na casa dele e foi ótimo poder estar ali. Agora estou morando sozinho, mas é bem perto e, quando estou de bobeira, pego a bicicleta e vou para casa dele", conta. 

20 de setembro de 2012

‘Não tem um dia ainda que eu vá dormir sem pensar naquele jogo’

Prata em Londres, Bruninho diz que perda do ouro foi dolorosa e que atleta é meio doido


O levantador Bruninho na Lagoa, após um treino do RJX
Foto: Alexandre Cassiano
O levantador Bruninho na Lagoa, após um treino do RJXALEXANDRE CASSIANO
O GLOBO: Como foi voltar a morar na casa de seu pai depois de nove anos morando sozinho?
BRUNINHO: Vai fazer um mês que estou lá. Meu pai tirou duas semanas de férias, está viajando, eu estou meio cuidando das meninas (as irmãs, Vitória, de 2 anos, e Júlia, de 10). Por alguns dias não tem problema nenhum, a gente se dá muito bem fora da quadra. O que é difícil mesmo é que depois de nove anos morando sozinho, eu não conseguiria morar com meu pai, minha mãe de novo. Porque aí você já tem a sua privacidade. Eu tenho 26 anos, voltar a morar em casa agora é impossível, não tem como. No fim do mês, vou para o apartamento que aluguei aqui no Leblon.
As pessoas se referem mais a você como “o filho do Bernardinho”. Mas você também é filho da Vera Mossa, um ícone do vôlei feminino...
As pessoas falam “ah, você é filho do Bernardinho”, até porque ele está muito mais em evidência, então, a referência a ele acaba sendo muito maior. Mas quando falam “você é filho da Vera Mossa”, que foi uma precursora, um ícone da época, eu fico bastante orgulhoso. Eu não tenho tanta noção do que ela representou para uma geração porque eu vim depois, ela já estava saindo da seleção. Mas cheguei a ver alguns jogos dela quando comecei a gostar mesmo de vôlei em 1992, 1993. Ela foi uma grande jogadora.
Você chegou a falar que estava pensando em se transferir para a Itália, após sua experiência de 45 dias no Modena, no ano passado. O que mudou?
Quando acabou a Superliga para mim esse ano, os times ainda estavam disputando a competição e eu não tinha recebido nenhuma proposta de um time brasileiro. Então, eu estava amadurecendo a ideia de jogar uma temporada fora. E Modena foi um lugar que me recebeu muito bem. Em dois meses fiz muitos amigos, os torcedores me trataram como se eu estivesse lá há muito tempo, me botaram no hall da fama do time, então, eu me senti muito em casa. Mas, depois, quando o RJX foi desclassificado (na semifinal da Superliga), e houve um interesse da parte deles, comecei a ficar dividido. Também tem a crise econômica que está vivendo a Europa, a Itália principalmente, muitos times acabando, outros com problemas, tendo que reduzir orçamento, isso começou a me deixar preocupado. E além de tudo isso, eu comecei a apostar nesse projeto, que tem a cara do Rio, para, quem sabe, voltar aos áureos tempos dos anos 80, quando o Rio era uma referência no voleibol nacional.
Mas você adiou um sonho? Você tem vontade de jogar no exterior?
As pessoas falam “poxa, eu tenho o sonho de jogar fora do Brasil”, mas sinceramente não é um sonho para mim. Eu tenho vontade, é uma coisa que eu sei que uma hora pode acontecer, mas hoje a gente tem uma boa estrutura financeira aqui no Brasil, então, não é que precise ir para fora fazer o pé de meia e voltar. E eu sou um cara mais caseiro, no sentido de querer ficar no Brasil mesmo, de poder estar com minha família, meus amigos, ir à praia, fazer um churrasco, um almoço em família. São coisas que eu prezo bastante. Lá fora, você é muito mais sozinho e acho que eu sofreria mais durante uma temporada longa. Por isso, pelo menos por enquanto, prefiro adiar esse novo desafio, que daqui um tempo vou querer ter na minha carreira.
Quais as suas perspectivas no RJX?
Foi uma boa primeira temporada, chegar a uma semifinal. Mas querendo ou não, a gente sabe que as pessoas vão lembrar mesmo de quem vencer, quem conquistar títulos. Eu tive essas oportunidades de vencer em Florianópolis, e eu sei que quando você é segundo não é a mesma coisa; você só vai fazer história quando vencer, então, não tem como negar que o nosso grande objetivo aqui é vencer, apesar de todas as dificuldades, as grandes equipes que a gente vai enfrentar.
Você chegou com um status de a estrela do time. Como lida com isso?
Eu procuro sempre dividir. Entendo que, por ter sido o levantador titular da seleção esse ano, exista essa pressão, mas tem outros jogadores de muitas qualidades, também vencedores, como o Tiago Alves, o Lucão. Eu entendo que de repente eu seja uma referência um pouco acima deles, mas ali dentro da quadra todo mundo vai ter que se ajudar muito. Não vou ser eu que vou fazer a diferença. Em esportes coletivos, um jogador pode ganhar uma partida, quem sabe duas, mas o campeonato mesmo só o grupo pode vencer.
Você se mudou para o Rio após nove anos morando em Florianópolis. Ficou alguma coisa lá?
Eu tenho um apartamento montado lá, muitos amigos. É lógico que eu gostaria também de ter um lugar aqui no Rio, são as duas cidades com que sonhei na minha vida. Depois que fui para Florianópolis, eu dividi meu coração, hoje é metade Rio metade Florianópolis. Dois anos atrás eu recebi o título de cidadão honorário da cidade, são coisas que me fizeram me apaixonar ainda mais. E não quero me desfazer das coisas porque é uma cidade onde quero voltar, seja para passear ou, quem sabe, para morar no futuro. Mas estou me sentindo muito bem aqui no Rio, até porque são duas cidades parecidas. O clima, as pessoas, a gente brinca que Florianópolis é um mini Rio.
Mas tem alguma diferença que você tenha sentido de cara?
O Rio é muito maior, né, e logo depois das Olimpíadas você tem a mídia muito mais em cima. Fora da quadra também. São coisas que eu já estou ligado. Você botou o pé na rua... e isso porque eu não sou artista nem nada, sou só um atleta, mas é uma coisa que vou ter que me acostumar de alguma maneira.
Você fala isso por causa da nota do jornal Extra (na coluna Retratos da Vida) de que você e a atriz Débora Nascimento (que interpreta Tessália na novela Avenida Brasil) teriam saído juntos?
Não tem nada, eu nem conheço a menina! Nem gosto de ficar falando isso... Não foi a primeira vez que saiu algo depois de eu ter feito uma crítica ou comentário (ele elogiou a atriz no twitter). Você tem que tomar muito cuidado com o que fala. Tudo toma uma proporção muito maior do que deve ter. Eu não entendi essa coisa de ser meio celebridade porque não me sinto assim. É lógico que por ser da seleção brasileira você se torna uma certa referência, um exemplo, principalmente para os mais jovens, mas eu sou um atleta. Meu trabalho é esse, tenho uma vida normal, mas vou ter que me policiar e me acostumar com isso.
11. Agora falando de Olimpíadas... A imagem de você chorando e sendo amparado pelo Giba no pódio foi muito forte. Aquela derrota para a Rússia foi tão difícil assim?
Acho que, pela maneira que foi, ela se tornou ainda mais dolorosa. Não tem um dia ainda que eu vá dormir ou acorde sem pensar naquele jogo, no ponto que faltou para a medalha de ouro. Era o título que faltava para essa nova geração, jogadores como eu, Murilo, Lucas, Sidão. E não só nós, mas os jogadores que estão parando, o Giba, o Serginho. Eles mereciam essa medalha para encerrar com chave de ouro tudo que eles construíram durante todos esses anos. Então, a pressão era muito grande. A gente carregava uma coisa muito forte nas costas, então, naquele momento foi um pouco disso tudo, uma mistura de sentimentos. É uma coisa que vai ficar durante um tempo, mas o atleta tem que saber conviver com isso. Nossa vida é feita de um dia após o outro.
Você é jogador profissional há nove anos e está na seleção há seis. Não bate um cansaço às vezes, uma vontade de deixar para lá?
Como qualquer pessoa. Às vezes você acorda meio cansado, sem disposição, mas você tem que aprender a lidar com isso. O seu trabalho é esse, você é pago para isso, e tem que dar um jeito de tirar as forças que não tem naquele dia. Graças a Deus, meus dias assim são pouquíssimos. Eu sou um cara que amo o que faço. O pessoal até brinca que eu sou meio maluco por vôlei, que estudo muito, gosto de ficar vendo jogo, mas a minha vida é essa. Então, eu procuro a cada dia me motivar de alguma maneira. O atleta tem que ser meio camaleão, tem que ir se adaptando a certas situações.
Ser meio maluco por vôlei, estudar, ver muitos jogos, é influência do seu pai?
Acho que sim. Mas não porque ele colocou isso em mim, é uma coisa de sangue mesmo. Mas acho que nem sou tanto igual a ele, eu sou menos. Eu puxei esse lado dele de ser perfeccionista. Não tem jeito, a genética explica.
Você sabe o que puxou da sua mãe?
As pessoas não conseguem imaginar (que Bernardinho seja calmo), muita gente fala “não, é mentira, você deve tomar bronca em casa”, mas meu pai é um cara tranquilo, família. Só que a minha mãe é ainda mais tranquila. Se ela tem que esquecer um pouco, viajar num fim de semana, ir para uma praia, ela vai. Meu pai fica um pouco mais tenso. Ele está viajando de férias, mas já falou “pô, tô precisando trabalhar já”. E nisso eu busquei o lado dela. Eu consigo me desligar um pouco em certos momentos, que é importante para poder voltar com aquela fome de treinar, de trabalhar.
Você acha que seria possível você fazer outra coisa na vida que não jogar vôlei?
Eu já pensei nisso e não me vejo fazendo outra coisa. Durante uma boa parte da minha adolescência eu fiz uma série de esportes, basquete, badminton, futebol, mas sabia, no fundo, que o meu talento nato era mesmo para o vôlei. Então, não tive como fugir. E em nenhum momento pensei nas dificuldades que isso iria me causar, no ônus dessa escolha. Eu tinha muito orgulho da carreira do meu pai e da minha mãe e vontade de fazer a mesma coisa que eles fizeram.
Você acha que o ônus dessa escolha é pesado? Logo após a perda do ouro nas Olimpíadas, Bernardinho disse que talvez fosse melhor para você se ele saísse da seleção...
Já foi um pouco mais. Existe ainda, mas faz parte. Acho que com o tempo as pessoas também pararam de falar “ah, está lá só porque é filho dele”. O tempo, o trabalho, as conquistas vão mostrando como são as coisas. Seria mais fácil se meu pai saísse da seleção? Para mim, sinceramente, seria. Será que eu seria convocado para a seleção com outro técnico ? Eu acho que estaria no rol dos três levantadores da seleção, que estaria nessa briga com qualquer treinador. A gente tem muitos bons levantadores, como Ricardinho, Marlon, William, o Rafa que joga fora do Brasil, mas todos têm mais de 30 anos. Eu, por ser o mais jovem, acho que levaria vantagem. Mas como questionar o trabalho de um cara que está há tanto tempo na seleção brasileira, que conquistou tudo que conquistou? Ele deve ficar porque é o mais competente ainda pra isso. Ele fez o voleibol masculino brasileiro ser o melhor do mundo.
E a relação de vocês? Bernardinho também falou que a convivência na seleção atrapalhava a vida de vocês fora dela.
Acho que ele falou o que estava sentindo na hora. É complicado, ele sofre muita pressão, uma pressão interna também. Ele não demonstra, mas sente muito essas coisas. Ele é o técnico, eu sou jogador. Ele é meu pai fora. Faz parte. Nossa relação de pai e filho sempre foi muito boa e hoje nossa relação é muito boa dentro da quadra também. No início da seleção, ele me cobrava muito e eu não sabia como reagir. Em certos momentos, não que eu levasse para casa, mas eu dizia “ah, não tô a fim de ir pro Rio, vou pra outro lugar”. Então, no início, isso foi meio conturbado, mas porque eu não entendia muito bem o motivo de ele me cobrar tanto, mais do que os outros. Hoje eu entendo que ele cobra muito dos mais jovens que estão chegando.
E a volta de Ricardinho à seleção? Como foi para o grupo e para você?
Desde 2010, eles estavam tentando voltar a se falar. Eu achei muito louvável das duas partes. Brigas acontecem, ainda mais em grupos muito tempo juntos, e acho que esquecer o passado, colocar uma pedra em cima e voltar foi um passo muito bacana que ambas as partes deram. Era importante para os dois lados. Com a volta dele, eu tentei sugar tudo que podia. Ele é um cara que já foi campeão olímpico, mundial, que tem muito mais bagagem do que eu... então, procurei ouvi-lo, ver as coisas que ele fazia. Eu me preparei para isso e ele me ajudou muito. Hoje, acho que estou muito mais preparado para qualquer situação na seleção.
Você segue uma linhagem de grandes levantadores, começando por William, Maurício, Ricardinho. Onde você se enquadra nesse grupo?
Acho que estou bem atrás e, para mim, eles estão num pedestal. O William eu vi jogar pouco, então, não posso nem falar muito sobre ele. O Maurício era um cara extremamente habilidoso, com a mão bem maior do que a minha, então a bola de vôlei parecia de tênis na mão dele. Ele fazia o que queria, foi um cara que revolucionou, que mudou a maneira de o levantador ser. O Ricardinho veio depois reinventando o voleibol brasileiro, com aquela velocidade que ele começou a imprimir. Então, foram levantadores que mudaram o esporte. Eu já vim numa linhagem de jogadores mais atléticos, mais bem dotados fisicamente. Tenho os fundamentos, saque, bloqueio, defesa, um pouco mais regulares do que eles, mas eles tinham mais habilidade. Eu sei que isso vem com o tempo, mas ainda não me comparo a eles.
Saindo um pouco do vôlei... você gosta de música? De livros?
Adoro música. Só não gosto de heavy metal. Gosto de pop, MPB, sertanejo. O funk, gosto dos mais antigos aqui do Rio, da minha adolescência. E leio muito também. Acabei de ler “Os sobreviventes”, sobre dois irmãos na guerra do Iraque. Eu gosto de ler muito sobre esportes, sobre atletas, até porque é a minha vida. Li o livro do Agassi, do Michael Phelps, alguns do Michael Jordan ... mas o que mais gostei foi o livro do Nadal. Ele expõe suas emoções durante a partida e você se sente dentro da quadra.Eu comprei a do Nalbert também, mas esqueci em Campinas. A biografia do Tim Maia foi sensacional.
Você sabe cozinhar?
Nada. Ovo mexido e olhe lá. Acho que quando eu for casar vou ter que arrumar uma mulher que cozinhe ou ter muito dinheiro para contratar uma cozinheira. Até faço um macarrão, mas não tenho paciência. Eu acho muito legal pessoas que cozinham. Às vezes jogadores chamam para jantar na casa deles e o cara faz alguma coisa e eu falo “pô, que legal, gostaria de ter esse dom”. Mas não é minha praia, eu sou meio estabanado.
E sua relação com o Botafogo?
Já fui muito fanático, mas com o tempo isso foi diminuindo. Eu pensava “já sofro dentro da quadra, ainda vou sofrer fora?” Quando era moleque, eu chorava; no campeonato brasileiro de 1995, fiz o símbolo na cabeça, coisa de torcedor fanático mesmo. Eu perdi um pouco esse fanatismo, mas continuo vendo. Não tive oportunidade de ir ao Engenhão ainda, mas quero ir. O time está bem, o grupo está se unindo, o Seedorf é um cara sensacional para o grupo, então está muito bacana. Espero ir ao Engenhão logo, logo. Espero que eu dê sorte
Como todo botafoguense, você deve ser supersticioso...
Muitas, entro com o pé direito na quadra. Às vezes, quando cismo com uma coisa em um campeonato tenho que ir até o fim com ela. Nas Olimpíadas tinha, não lembro, mas na Liga Mundial de 2009, em Belgrado, eu cismei que tinha que ver dois número pares toda vez que olhasse para o placar eletrônico. E fiquei os cinco jogos da fase final com essa loucura! Achava que se eu não visse os números pares a gente não ia conseguir o ponto. E deu certo, a gente foi campeão. E o Nadal fala no livro dele que ele tem também, e acho que isso faz parte, é do atleta. Às vezes você se prende a algumas coisas e, sei lá, você se sente mais forte. Não é uma carreira muito normal, não. O cara tem que ser meio doido para ser atleta.


Fonte: Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/esportes/nao-tem-um-dia-ainda-que-eu-va-dormir-sem-pensar-naquele-jogo-6100005#ixzz272HrkP5g 
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 


 

14 de setembro de 2012

COPA VR: RJX PASSA FÁCIL PELA SUPER IMPERATRIZ (FLORIANÓPOLIS)


Copa VR: RJX passa fácil pela Super Imperatriz (Florianópolis) Foto: Divulgação
O RJX estreou com vitória na II Copa Volta Redonda de Vôlei. Na tarde desta quinta-feira, 13, o time de vôlei patrocinado pela OGX venceu a equipe catarinense Super Imperatriz por 3 sets a 0, parciais de 25-18, 25 -17 e 25-17, em 1h21, na Ilha São João, somou três pontos e saiu na frente na busca pelo bicampeonato da competição. Destaque para Thiago Alves, maior pontuador do RJX da partida com 10 pontos.

Marcelo Fronckowiak, técnico do RJX, elogiou seu grupo e ressaltou a disposição dos atletas neste início de temporada. “Ditamos o ritmo da partida, e estamos nos estruturando. Nossa boa apresentação é um ganho, mostra que estamos colocando em prática os treinamentos e também indica onde devemos melhorar. Temos muito ainda a ser feito, claro, mas estamos em um bom caminho”, afirmou.

O ponteiro Thiago Alves afirma que o torneio vai servir como um primeiro teste para o RJX. “Jogamos bem hoje, mas ainda temos dois fortes confrontos pela frente. Essas partidas vão nos dar entrosamento, são fundamentais para a temporada”, comentou o craque.

Nesta sexta-feira, 14, o RJX enfrenta o UPCN, às 16h30. No sábado, 15, RJX e Volta Redonda fazem a partida de encerramento da Copa, às 13 horas.

O jogo
 
O RJX iniciou o jogo com Bruno, Manius, Theo, Thiago Alves, Ualas, Lucão e Mario Jr (líbero). Durante a partida o técnico Marcelo Fronckowiak colocou Renan (ponteiro), Rafael (líbero), Athos (central), Da Silva (oposto) eGuilherme (levantador) em quadra.

O primeiro set transcorreu sem dificuldades para o RJX, que apresentou bom volume de jogo e chegou ao primeiro tempo técnico na frente, com 8 a 5, após erro da equipe catarinense. O RJX seguiu ampliando a vantagem e, na segunda parada obrigatória, anotava 16 a 9. Um ataque de Thiago Alves fechou o set em 25 a 18 em 26 minutos.

Na segunda etapa, o jogo se manteve no mesmo nível e o RJX marcou 8 a 4 após erro de saque de Caio. Outro erro de saque do time de Florianópolis e novo tempo técnico: 16 a 10. Com Rafael, Athos, Guilherme e Da Silva (inversão 5-1) em quadra, o RJX fechou o segundo set em 25 a 17, em 24 minutos.

Para o terceiro set, o técnico Fronckowiak manteve Athos e Da Silva no lugar de Lucão e Theo, respectivamente. Com mais equilíbrio entre as duas equipes até o primeiro tempo técnico (8 a 7), o RJX voltou a se distanciar no placar após forte ataque de Manius na ponta: 14 a 10. Renan substituiu Thiago Alves e o RJX fechou a última etapa em 25 a 17, em 24 minutos.  


8 de setembro de 2012

RJX vence amistoso na estreia de Bruninho


Foi diante de 1,7 mil testemunhas que o levantador Bruninho, o ponteiro Thiago Alves e o líbero Mario Jr vestiram pela primeira vez a camisa do RJX, durante o amistoso disputado com o Panasonic Panthers, neste sábado (8), no Rio de Janeiro. 
 
E Thiago Alves deixou a torcida do Maracanãzinho empolgada. Com 11 pontos marcados, dois a menos que o central Lucão, o atacante foi um dos destaques no triunfo por 3 sets a 0, parciais de 25/17, 25/22 e 25/15, disputadas em 1h23.

                                                                     Alexandre Loureiro/Inovafoto

RJX e Panasonic jogaram no Maracanãzinho

A performance do grupo agradou ao técnico Marcelo Fronckowiak, também uma das novidades da temporada. “Apesar do pouco tempo de treinamentos, já pudemos ver a boa vocação da equipe para alguns fundamentos. Fomos muito bem no saque, bloqueio e defesa. Estou muito feliz e confiante no nosso potencial.”
 
Defendendo pela primeira vez uma equipe profissional de sua cidade natal, o carioca Bruninho se mostrou entusiasmado com a torcida. “O principal foi trazer de volta o público ao Maracanãzinho, iniciando nossa temporada. Muito legal sentir a energia dessa galera”, disse o craque.
 
O próximo desafio do RJX é a disputa da segunda edição da Copa Volta Redonda de Vôlei, prevista para acontecer entre 13 e 15 deste mês, na Cidade do Aço. Participam também do torneio as equipes do Super Imperatriz, UPCN (Argentina) e Volta Redonda. O SporTV transmite os duelos.

7 de setembro de 2012

Ganhar títulos e curtir a família são os planos de Bruninho no retorno ao Rio



O filho de Bernardinho também é filho do Rio de Janeiro. E ele voltou para a cidade que deixou ainda menino. Foram 15 anos longe, oito deles passados em Florianópolis, onde Bruninhoconseguiu construir uma carreira vitoriosa no vôlei - foi pentacampeão da Superliga masculina pelo Florianópolis e eleito o melhor levantador da competição por três anos consecutivos. Agora, deseja ter sucesso na cidade onde nasceu e, paralelamente, aproveitar a família.

Aos 26 anos, além de seguir se dedicando ao esporte e ter continuidade na seleção brasileira, o jogador quer curtir as coisas simples, como aproveitar as irmãs e comparecer aos tradicionais almoços de domingo, como contou em entrevista ao "SporTV News", na apresentação da equipe do Rio de Janeiro.

- Tem sido uma emoção especial poder voltar para a minha cidade natal. Jogar no Maracanãzinho, que é o maior palco do voleibol do mundo, poder ter minha família por perto, não tem preço. Posso levar as irmãs na escola, almoçar em família, coisas que eu sentia bastante falta e agora estou podendo fazer - disse Bruninho.

A possibilidade de ter uma torcida particular nas arquibancadas também agrada o atleta. Se depender dele, a família estará presente desde o início e já foi convidada para apoiá-lo neste sábado, quando o Rio de Janeiro enfrenta o Panasonic Panthers, atual campeão japonês, no Maracanãzinho.

- Sábado, no jogo de apresentação, de repente vou ter a família e os amigos assistindo. São coisas que têm me motivado a trabalhar firme nesta temporada. É um projeto grandioso. A gente sabe da responsabilidade, da pressão. Estamos trabalhando muito no dia a dia e esperamos resgatar os áureos tempos que o voleibol do Rio teve nos anos 80 e conquistar muitas coisas positivas.

A felicidade está estampada no rosto do levantador, mas isso não significa que ele não considere tudo que viveu no Florianópolis. Bruninho fala do ex-clube com carinho e demonstra gratidão pela oportunidade que teve em Santa Catarina.

- Foram anos brilhantes. Devo tudo àquela cidade e à equipe, que sempre me apoiou. Tudo que aconteceu em minha vida foi em Florianópolis, toda minha carreira profissional foi feita lá. Mas acho que era hora de um novo desafio, de uma coisa diferente. A hora era essa e o atleta tem que ser movido a desafios. Esse é mais um na minha carreira e espero que eu possa ter tanto êxito quanto tive lá.

Fonte: http://noticiasmundovolei.blogspot.com.br/2012/09/ganhar-titulos-e-curtir-familia-sao-os.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter#.UEn1ILKPWE9

Após 15 anos, Bruninho deixa Florianópolis para defender o Rio de Janeiro

Com Bruninho, Rio apresenta equipe e tenta dar passo adiante na Superliga


Semifinalista na temporada de estreia, time carioca aposta em quatro vice-campeões olímpicos e novo técnico para brigar pelo título da competição

Bruninho apresentação Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)Bruninho durante a apresentação no Rio de
Janeiro (Foto: Divulgação)
Semifinalista da última Superliga na sua temporada de estreia, o time de vôlei masculino do Rio de Janeiro quer o título em 2012/2013 e não mediu esforços para isso. Com o ex-técnico do Minas, Marcelo Fronckowiak, no lugar de Marcos Miranda, e reforçada pelos vice-campeões olímpicos Bruninho e Thiago Alves, a equipe carioca foi apresentada nesta quinta-feira no Maracanãzinho.
Depois de brilhar em Florianópolis, time pelo qual conquistou quatro títulos da Superliga, o levantador Bruninho comemorou a volta para casa e a oportunidade de poder defender pela primeira vez uma equipe do Rio de Janeiro, sua cidade natal.
- É um momento especial para mim defender uma equipe da minha cidade depois de 16 anos fora do Rio de Janeiro. A gente espera que nossa equipe possa reeditar os anos 80, quando a extinta equipe da Atlântica Boavista fez história e lotava o Maracanãzinho .
Além dos novos reforços, o Rio de Janeiro manteve o ponteiro Dante e o central Lucão, que também fizeram parte da campanha da conquista da medalha de prata em Londres. O oposto Theo e o líbero Mário Jr., cortados por Bernardinho pouco antes das Olimpíadas, também seguiram na equipe.
As demais novidades do elenco carioca são o líbero Rafael, o experiente ponteiro Manius, o central Athos e o levantador Bernardo Roese. Eles se juntam aos centrais Riad e Ualas, ao oposto Da Silva, ao levantador Guilherme e aos ponteiros Thiago Sens e Renan, todos remanescentes da base que chegou às semifinais da temporada 2011/2012.
Ansioso para enfrentar seu primeiro desafio no comando do supertime do Rio de Janeiro, contra o Panasonic Panthers, atual campeão japonês, Marcelo Fronckowiak aposta num projeto vitorioso. As equipes se enfrentam neste sábado, às 11h, no Maracanãzinho.
- É uma satisfação poder fazer parte do projeto do Rio de Janeiro. Tenho certeza de que esse trabalho tem tudo para dar certo. O Rio vive um momento ímpar e eu, que não sou carioca, estou muito feliz de poder estar morando aqui. O Rio de Janeiro teve uma temporada de estreia louvável e acredito que temos uma grande oportunidade de fazer história com essa equipe. Sei que a expectativa é muito grande, mas o sucesso desse projeto vai depender apenas da dedicação e vontade de todos nós – afirmou o novo treinador.
Rio de Janeiro vôlei apresentação (Foto: Divulgação)

A equipe do Rio de Janeiro apresentou suas novidades para a temporada 2012/2013 (Foto: Divulgação)

RJX APRESENTA EQUIPE OFICIALMENTE NO MARACANÃZINHO


O vice-campeão olímpico Bruninho é o principal reforço da equipe, que vai para seu segundo ano de existência buscando o título da Superliga.O vice-campeão olímpico Bruninho é o principal reforço da equipe, que vai para seu segundo ano de existência buscando o título da Superliga. Foto: Divulgação/RJX
Colaboração: Adriana Barbosa

Na manhã desta quinta-feira (06/09), foi apresentada oficialmente no Rio de Janeiro a equipe completa do RJX para a temporada 2012/2013 do vôlei brasileiro. Após o primeiro ano de existência, no qual alcançou as semifinais da Superliga Masculina, o time da capital fluminense agora sonha mais alto e almeja o título da competição. Para isso, ganhou reforços de peso, como o técnico Marcelo Fronckowiak, o levantador Bruninho e o ponteiro Thiago Alves.

"Estou adorando o modo como os jogadores que permaneceram na equipe nos receberam", afirmou Bruninho, medalha de prata com a seleção brasileira em Londres. "Eles trataram logo de nos reunir de modo que os recém-chegados se sentissem totalmente integrados e isso é um diferencial, porque não é só trabalho, é também um começo de novas amizades e o estreitamento de outras mais. Certamente o Marcelo Fronckowiak irá conduzir essa equipe da melhor maneira possível", completou.

Além de Bruninho e Thiago Alves, o RJX contratou para a temporada 2012/2013 o levantador Bernardo Roese (ex-Cimed), o Manius (ex-Vivo/Minas), o central Athos (ex-Vôlei Futuro) e os líberos Mário Jr. (ex-Vôlei Futuro) e Rafael(ex-Londrina). Do ano de estreia ficaram os ponteiros Dante e Thiago Sens, os opostos Théo e Da Silva, o levantador Guilherme e os centrais Lucão e Riad.

"Quero dar as boas vindas aos nossos novos companheiros", disse Dante aos novos jogadores. "Eles certamente irão encontrar em cada um de nós que permaneceu o apoio necessário para logo estarem totalmente adaptados ao esquema de treinos, de jogos e de vivência na cidade maravilhosa".

A estreia do RJX na temporada 2012/2013 será neste sábado, a partir das 10h, em um jogo amistoso contra o Panasonic Panthers, atual campeão japonês e ex-equipe de Thiago Alves. Os ingressos começarão a ser distribuídos nas bilheterias do Maracanãzinho às 8h.

Após belo trabalho em Minas, Fronckowiak se muda para a Cidade Maravilhosa

Após um vice e um título da Superliga com a Ulbra, o gaúcho Marcelo Fronckowiak saiu do país e conquistou o voleibol francês, treinando equipes do país durante seis anos. No ano passado, recebeu o convite do Vivo/Minas para voltar e realizou um belo trabalho com o time mineiro, alcançando o terceiro lugar da Superliga. O bom desempenho fez com que ele recebesse uma proposta irrecusável do RJX.

Foto: Divulgação/RJX

"Estou muito alegre de morar no Rio de Janeiro neste momento especial que a cidade vive. Sou gaúcho, mas já me sinto um tanto quanto carioca, as pessoas nos fazem sentir assim, com seu carinho e respeito", afirmou Fronckowiak.

Ainda se adaptando aos novos comandados, o treinador diz que deve até "abandonar" uma de suas características, que é ter um time extremamente defensivo. Afinal, com grande atletas - no sentido literal da palavra - como Lucão, Dante, Théo e Riad - o bloqueio passa a ser um fator determinante em quadra.

"O Bernardinho sempre fala que nós técnicos que fomos jogadores sempre esperamos que nossas equipes joguem de acordo com nossas preferências de jogo. Eu por exemplo cuido muito da parte defensiva sim, mas percebo que com os gigantes que tenho em mãos este ano, além desta aplicação que gosto de compor para o ritmo da equipe, também levarei vantagem, por exemplo, nos bloqueios. Apenas com o passar dos treinos e jogos é que saberemos onde melhor focar", explicou.

Viés social

Durante a apresentação da equipe, o coordenador do projeto RJX, José Inácio Salles, reforçou a importância do time de vôlei profissional para a cidade. Ele apontou as ações que o projeto tem se dedicado e a diferença que o RJX vem fazendo para o Rio de Janeiro.

Foto: Divulgação/RJX

"Temos como principal meta trazer transformação e inclusão social, fazendo uma junção com o time principal. Estamos dando uma contribuição enorme até mesmo para os clubes formadores como Fluminense, Botafogo, Vasco, Flamengo, entre outros que nem sempre conseguem abraçar todos os seus arredores. Para se ter uma ideia, os destaques que já lapidamos estão sendo direcionados para os clubes este mês. Isso deixa todo o planejamento com a sensação de dever cumprido e a nossa felicidade extrapola os limites da quadra. O nosso público foi recorde na nossa primeira temporada e não pensamos pequeno para este ano", enalteceu.

O técnico Marcelo Fronckowiak elogiou muito o projeto do time carioca.

"Passei por grandes projetos desde a época de jogador e estive fora do país em experiências enriquecedoras, mas não havia ainda feito parte de algo tão grandioso como é o RJX, que abraça desde a equipe pela qual eu tenho a honra de ser o treinador como também o campo social de maneira muito ativa e presente. Isso me deixa certo de que aconteça o que acontecer, o nosso trabalho dará frutos sempre", concluiu. 

Base da seleção brasileira, RJX apresenta time com levantador Bruninho


Equipe do bilionário Eike Batista, que estreia temporada neste sábado, também contará com os medalhistas Lucão, Thiago Alves e Dante para tentar o título da Superliga

Miguel Sá / Textual
Time do RJ:X posa junto para foto na apresentação
O RJX apresentou nesta quinta-feira sua equipe que disputará a Superliga masculina de vôlei da temporada 2012/2013. O principal reforço é o levantador Bruninho, titular da Seleção Brasileira medalha de prata em Londres-2012, que foi contratado após o fim do Cimed/SKY.
O time será comandado por Marcelo Fronckowiak e também conta com outros reforços de peso, Thiago Alves e Mario Jr. Dos atletas que permanecem com a camisa da equipe criada por Eike Batista, os destaques são o ponteiro Dante e o meia Lucão.
"Nosso time já está unido e os treinamentos têm sido produtivos. Ainda temos ajustes a fazer, com a chegada de Bruno, Lucão, Thiago Alves e Dante vindos dos Jogos Olímpicos. Mas temos todos o mesmo objetivo e estamos focados. Estar no Rio de Janeiro é uma motivação a mais já que foi aqui que aconteceu o boom da geração de prata, na década de 80", disse o treinador.
A estreia do RJX na atual temporada será realizada neste sábado, no Maracanãzinho. O time enfrenta o Panasonic Panthers, atual campeão japonês, em duelo que terá entrada gratuita para os torcedores.
Na última temporada, a equipe carioca chegou até a semifinal da Superliga e o reforço Bruninho espera que o time saiba administrar o fato de ter quatro medalhistas olímpicos em quadra para chegar ainda mais longe na competição nacional.
"Sim, temos um grande time, talentos extraordinários, mas precisamos de entrosamento e foco. O campeonato é equilibrado e vamos ter que trabalhar sério. Ter o Maracanãzinho como casa sem dúvida é uma motivo de orgulho. Aqui é o templo do voleibol", elogiou.

6 de setembro de 2012