29 de junho de 2013

Brasil cai diante da França e conhece 1ª derrota


A torcida paulista lotou o ginásio do Ibirapuera, na manhã deste sábado (29), na expectativa de assistir a mais um show do Brasil na Liga Mundial. Mas foi um jogador de azul, camisa 12 e nome difícil de pronunciar quem roubou a cena.
Cheio de energia, Ngapeth pediu bola o tempo todo e não deixou os Bleus na mão. Com os 26 pontos do ponteiro, a maior surpresa do Grupo A calou a casa de Bruninho, toda tingida de amarelo, e fechou a conta em 3 sets a 1, com parciais de 29/27, 25/23, 22/25 e 25/19.
A primeira derrota, em seis partidas realizadas nesta fase classificatória, fez a seleção estacionar nos 13 pontos. Ainda assim, o time se manteve provisoriamente na liderança da chave. Já os europeus foram a 10 e encostaram na Bulgária, em terceiro.

França suporta pressão e faz 1 a 0
Wallace foi a novidade do Brasil para o segundo confronto com a França no Ibirapuera. Apesar disso, a seleção apresentou logo no princípio os mesmos problemas do dia anterior, com seguidos erros de saque. Os visitantes se aproveitaram e assumiram o domínio do duelo, preocupando o técnico Bernardinho. 

Das arquibancadas, bem mais cheias neste sábado, a torcida tentou fazer sua parte gritando pela equipe. Ainda assim, foi difícil tirar a diferença de um ponto imposta pelos franceses. Mas foi questão de tempo para os anfitriões virarem os rumos do jogo. E o set ganhou um novo líder no erro de Le Roux no ataque pelo meio.
Os tricolores, porém, não desistiram da luta, e foram recompensados com o placar de 23 a 20, o que fez Bernardinho parar a parcial. Vendo os rivais a um ponto do triunfo, o treinador optou pelo saque flutuante de William (22/24). E deu certo. Os canarinhos cresceram no bloqueio e empataram (24/24). Mas ficou no quase. A França levou a melhor por 28 a 26.
Le Roux dá uma mão e ajuda Brasil a empatar
O Brasil entrou com a mesma formação no segundo set. A postura, porém, foi outra. Mais atentos, Bruninho e companhia ditaram o ritmo do confronto. E aí começou a aparecer melhor o jogo dos brasileiros, levantando as arquibancadas do Ibirapuera. O set também ganhou mais rali, o que tornou o embate mais emocionante.

Vendo os brasileiros com três pontos de gordura no placar, o técnico Laurent Tillie queimou o primeiro tempo. E deu certo. No erro de Wallace no ataque, os azuis encostaram. E eles chegaram de vez no ataque mortal de Lyneel (12/12). A partir daí, os visitantes embalaram e provocaram o segundo tempo obrigatório com 16 a 14.
A falta de reação do Brasil fez Bernardinho apostar em William e Leandro Vissotto logo após a parada técnica. E deu muito certo. O oposto colocou fogo no jogo ao empatar o duelo. Satisfeito, Bernardinho manteve a dupla em quadra. Mas foi Le Roux quem fez a diferença para os sul-americanos. Com dois erros seguidos do central, a seleção fechou em 25 a 23.

França se recupera e marca 2 a 1
Protagonistas da grande virada na reta final, Vissotto e William foram escalados na formação principal no terceiro set. O levantador demonstrou malandragem ao provocar o erro dos Bleus por cima da rede. Mas foi um lance isolado. No geral, o time de Tillie esteve melhor postado. Com isso, a França foi ao tempo técnico em vantagem.

O mau momento da seleção obrigou Bernardinho a sacar Dante e escalar Maurício. Mas quem roubou os holofotes foi Lucão, que, com dois saques mortais, fez a seleção encostar nos franceses (13/14). Para esfriar o ímpeto rival, Tillie resolveu brecar o set. A tática deu resultado, e os Bleus voltaram a jogar com folga (13/16).
Eder também despejou veneno no saque, recolocando o Brasil na partida. Para virar de vez, Bruninho e Wallace entraram na inversão do 5-1. A dupla, porém, não conseguiu mudar os rumos da parcial. Com isso, William e Vissotto regressaram. De nada adiantou. No bloqueio, o elenco de azul levou a melhor e fez 25 a 22.   

Bleus calam Ibirapuera e faturam a vitória
Maurício ganhou a chance de mostrar serviço desde o início do quarto set, enquanto Dante ficou como opção. William e Vissotto também foram mantidos. As trocas, porém, não foram capazes de diminuir o poder da França, que continuou a apertar o calo dos mandantes do confronto.

Com dificuldades para rodar a bola, a seleção de Bernardinho deixou os Bleus gostarem da partida. O treinador não gostou e pediu tempo. Sem uma reação, na sequência colocou Bruninho e Wallace de volta à quadra (10/14). A torcida sentiu o momento adverso e se calou nas arquibancadas.
A França embalou e só aumentou a vantagem. E tudo ficou mais favorável aos Bleus nos ataques precisos de Ngapeth. O Brasil também deu uma bela ajuda. Desconcentrada, a seleção errou na armação do ataque e da defesa, gerando insatisfação de Bernardinho. E foi em um erro de Lucarelli que os visitantes festejaram a vitória. 


Fonte: Saque Viagem

28 de junho de 2013

Brasil passa sufoco, mas supera a França em SP



No pré-jogo de Brasil e França, a seleção de Bernardinho repetiu como um mantra a palavra paciência. O alerta era para evitar qualquer afobação contra um adversário que tem no volume de jogo sua maior virtude. 

O discurso, no entanto, perdeu força dentro de quadra, nesta sexta-feira (28), no duelo realizado no ginásio do Ibirapuera. Após as boas apresentações nos dois primeiros sets, o Brasil caiu de rendimento e passou a errar além da conta. Neste embalo, a França cresceu, dando a pinta que protagonizaria mais uma zebra nesta Liga Mundial. 

Mas Wallace e William não deixaram. Saída do banco, a dupla do Sada Cruzeiro liderou uma incrível virada no tie-break. Assim, com muito custo, o grupo voltou ao papel de dominador e fechou em suados 3 a 2 (25/20, 25/19, 22/25, 21/25 e 15/12), mantendo-se invicto na competição. 

Com os dois pontos ganhos, Bruninho e companhia foram a 13 e mantiveram provisoriamente a ponta do Grupo A. Os tricolores, por sua vez, foram a sete e continuaram na quarta posição. E um novo encontro já está marcado. Neste sábado (29), às 10 horas, o público paulista abraça mais uma vez brasileiros e franceses.

Seleção se impõe e não dá chance à França
A CBV preparou um show diferente antes de a bola rolar para Brasil e França. Com direito a luzes e vídeos no telão, o público já entrou no clima do confronto. Em quadra, a seleção não teve vida fácil. Os europeus abusaram das mãos dos sul-americanos para pontuar. O time da casa também falhou no saque e na recepção. Com isso, a França fez 8 a 6.

Sentindo a dificuldade do duelo, a torcida do Ibirapuera passou a gritar “Brasil, Brasil”. Os donos da casa cresceram de rendimento e viraram a disputa para 13 a 10, obrigando os adversários a solicitarem o primeiro tempo do set. Mas os comandados de Bernardinho não deixaram o ritmo cair e mantiveram a distância no placar (16/14).
 
Após a segunda parada obrigatória, Bernardinho apostou na inversão do 5-1, com William e Wallace em quadra. Assim que o levantador chegou à rede, os titulares regressaram. De bola em bola, os donos da casa aumentaram a vantagem, animando o público paulista. Desta forma, o Brasil fechou a parcial com 25 a 20.
 
Brasil vai bem no bloqueio e marca 2 a 0
O famoso volume de jogo francês apareceu melhor no segundo set. Atentos, os Bleus não deixaram cair nem bola de segunda de Bruninho, o que fez desaparecer a vantagem verde-amarela. Bernardinho não gostou da queda de rendimento dos brasileiros e solicitou tempo logo após a parada obrigatória.

Das arquibancadas, a torcida resolveu mandar sua energia e gritou a plenos pulmões “Brasil, Brasil”. E os decibéis explodiram no ponto que determinou o empate de Bruninho e companhia (13/13). A partir daí, os brasileiros encaixaram o jogo, enquanto os franceses acumularam erros.
 
O roteiro do duelo seguiu todo favorável ao sexteto de amarelo na reta final, a ponto de Laurent Tillie promover uma série de mudanças, além de queimar pedidos de tempo. De nada adiantou. Diante de um Brasil concentrado, que poucos pontos cedeu, os Bleus viram o set ser fechado em 25 a 19, fruto de um bloqueio preciso de Vissotto. 
 
França se recupera e diminui o prejuízo
Já que a formação inicial não resolveu, Tillie prestigiou Le Goff e Sidibe no terceiro set. O problema foi que o sexteto da casa não abaixou a guarda em nenhum momento. Com jogadas mortais pelo meio e pelas extremas, a seleção de Bernardinho foi em vantagem para a primeira parada obrigatória.

Ngapeth, no saque, reaproximou de forma perigosa os tricolores dos brasileiros, o que gerou vaias dos fãs paulistanos (13/12). Mas, com paciência, a turma de amarelo trocou bolas com os oponentes, mantendo-se na dianteira do marcador por diferença mínima. Isso até o segundo tempo técnico.
 
A parada não fez bem ao grupo, que viu Ngapeth resolver no ataque para colocar a França à frente. Irritado à beira da quadra, Bernardinho pediu tempo. Depois, promoveu a inversão do 5-1. Mas o elenco congelou em quadra e tomou 20 a 16, obrigando o treinador a chamar o elenco para mais uma conversa. Não deu. Por 25 a 22, a França descontou.

Bleus embalam e levam o jogo ao tie-break

Sem disposição para estender o duelo, o Brasil assumiu logo o placar da quarta parcial. A França, no entanto, mostrou que não ganhou duas vezes da Polônia por acaso. Depois do empate em 4, a seleção de azul e branco cresceu, a ponto de tomar o placar para si, para insatisfação de Bernardinho (5/8).

As broncas do treinador acordaram os jogadores, que voltaram com disposição de sobra para virar. E foi isso o que aconteceu. Nos ataques arrasadores de Lucarelli, o time chegou nos adversários. Mas os europeus não se intimidaram com a pressão de dentro e fora das quadras. No saque, Sidibe encheu a mão para colocar os Bleus na liderança.

A situação começou a se complicar com a proximidade da reta final. Em desvantagem, o Brasil desperdiçou saques e contra-ataques. E não foi só isso. Experiente, Dante falhou na recepção. A queda de rendimento fez Bernardinho solicitar tempo. A França, porém, criou uma gordura confortável para faturar o set em 25 a 21.

William e Wallace mudam a cara do set

Vitoriosa nos dois últimos sets, a França se agigantou no tie-break, com direito a um bloqueio simples do levantador Rafael sobre Lucarelli. O Brasil, por sua vez, seguiu sua rotina de erros, ora no saque, ora no ataque. Desta forma, as duas seleções trocaram de lado com 8 a 6 para os Bleus.

Os comandados de Bernardinho seguiram com dificuldades, sem conseguir diminuir a desvantagem. Mostrando ter estrela, o técnico apostou em William e Wallace. A dupla do Sada Cruzeiro se saiu bem e levou a seleção ao empate. E fez mais. Nas falhas dos rivais, o Brasil virou e fechou em 15 a 12, fazendo o Ibirapuera explodir.


Fonte: Saque Viagem

27 de junho de 2013

Bruninho prega respeito contra a França



A França não esteve no bloco das grandes seleções nos últimos anos. Tampouco ganhou títulos expressivos. Mas, em um grupo formado por titãs como Brasil, Estados Unidos e Polônia, os Bleus já demonstraram que estão bastante dispostos a aprontar nesta fase classificatória da Liga Mundial.

Por isso, o levantador Bruninho está cauteloso para o confronto desta sexta-feira (27), às 10 horas, no ginásio do Ibirapuera. “A França já assustou ao vencer a Polônia duas vezes. Precisamos respeitá-los. Apesar de nos últimos anos não ter alcançado resultados muito expressivos, é um time que vem com uma nova geração e que está como franco-atirador. Serão jogos complicados e precisaremos ter muito cuidado.”

E os olhos do capitão da seleção vão além dos tricolores. Com 11 pontos ganhos até aqui, o Brasil está na liderança do Grupo A. Caso fature mais seis neste fim de semana, há grandes chances de a equipe já carimbar o passaporte para a Fase Final, marcada para o próximo mês, na Argentina. Além de conquistar a classificação por antecipação, o camisa 1 quer um voleibol mais regular da seleção.
 
“Nosso grande objetivo é chegar a Mar del Plata. Vamos pensar em fazer dois grandes jogos, em conseguir evoluir. A gente está no caminho de ajustar, de evoluir. Vamos enfrentar um time que concede poucos erros ao adversário. Não podemos perder a paciência e a lucidez. Precisamos nos tornar um time agressivo e que erra pouco”, pediu Bruninho, que ajudou o grupo a vencer os quatro primeiros jogos da competição.


Fonte: Saque Viagem

Aos 26 anos, Bruninho assume papel de líder na Seleção Brasileira


O levantador Bruninho ainda é considerado jovem. Tem 26 anos, idade com a qual muitas pessoas ainda estão encaminhando suas carreiras, mas na Seleção Brasileira masculina de vôlei, ele já precisa ocupar o papel de líder. Não por ser filho do treinador Bernardinho, mas por estar no grupo da equipe nacional já há sete anos.
A responsabilidade de Bruninho aumentou após os Jogos Olímpicos de Londres-2012, em que a Seleção ficou com a medalha de prata. O líbero Serginho e o ponta Giba, então líderes do time, anunciaram a despedida da equipe nacional e apontaram o levantador como possível sucessor.
Com a lesão de Murilo, que operou o ombro este ano e só deve retornar às quadras em outubro, Bruninho se tornou capitão da Seleção Brasileira, justamente no momento em que o time passa por um processo de renovação durante a Liga Mundial.
"A responsabilidade aumenta por alguns jogadores mais velhos terem saído e jovens terem entrado. Algumas coisas você tem que colocar mais nas suas costas e isso é normal, nada que me atrapalhe. Muda pouca coisa, de repente dou um toque ou outro em alguém", disse o levantador após treino em São Paulo, nesta sexta-feira.
Apesar do papel de liderança assumido, Bruninho não é o jogador mais experiente do grupo comandado por seu pai. Ele conquistou seu primeiro título com a Seleção Brasileira em 2007, nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, e disputou os Jogos Olímpicos de Pequim-2008 e Londres-2012.
Já Dante chegou ao time nacional em 1999, quando o treinador ainda era Radamés Lattari, e já participou de quatro Olimpíadas. Mas o papel do ponteiro na Seleção é mais de orientação aos jovens talentos, como Lucarelli e Renan, do que de liderança.
"Tem muita gente que também está há um bom tempo na Seleção, como o Lucão, o Leandro Vissotto e o Dante. Tudo isso pode ser dividido. E a galera está com a cabeça muito boa, não vai precisar de muitos toques", avaliou Bruninho.
Por enquanto, a liderança do levantador tem dado resultado e o Brasil ostenta a primeira colocação do Grupo A da Liga Mundial, com quatro vitórias em quatro jogos disputados. Nesta sexta-feira, a equipe recebe a França no Ginásio do Ibirapuera, em sua estreia em casa na competição internacional.

Fonte: Terra

17 de junho de 2013

Bruninho elogia poder de reação do Brasil



Com 24 a 21 contrários, houve quem pensou que o segundo set do Brasil com a Argentina já estava perdido. Não a seleção de Bernardinho. Em uma incrível reação, Bruninho e companhia viraram para 27 a 25 e ganharam mais moral para fechar o clássico por 3 a 0, na noite desse sábado (15), pela Liga Mundial.

E quem ficou satisfeito com a postura do elenco foi Bruninho. “A reação no segundo set mostra que a equipe, além de muito bem na parte técnica, tem excelente equilíbrio emocional para suportar a pressão. O grupo está unido e focado, com uma vontade enorme de lutar pelo título da Liga Mundial”, ressaltou o capitão.

A vitória, a quarta neste início de competição, manteve o Brasil invicto e no topo do Grupo A, com 11 pontos acumulados. Mas, apesar do bom começo, com apenas três parciais perdidas, Bruninho destaca que é preciso pensar passo a passo. Até porque ainda há uma longa estrada até o objetivo final. 
 
“Os resultados neste início de temporada mostram que estamos no caminho certo. Mas não podemos nos acomodar e vamos seguir trabalhando duro, pois teremos desafios cada vez mais difíceis pela frente”, alerta. “O mais importante foi a conquista dos seis pontos para chegarmos ao nosso objetivo, que é estar na Fase Final."


Fonte; Saque Viagem

16 de junho de 2013

Brasil mantém o foco e vence Argentina novamente



A formação do rival não era mesma do primeiro jogo, tampouco a passividade apresentada em quadra. Mesmo diante de uma Argentina bem mais agressiva e competente, o Brasil segurou bem a pressão neste sábado (15) e venceu novamente. O placar foi de 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 27/25 e 25/13. 

Esta foi a quarta vitória da seleção brasileira, que seguiu invicta na Liga Mundial. Assim, os canarinhos chegaram aos 11 pontos, o que os mantiveram na liderança do Grupo A. Por sua vez, a Argentina se manteve com três tentos e na quarta colocação. 

Agora, o Brasil tem um bom tempo para descansar e se preparar para estrear na temporada diante da torcida verde-amarela. Os meninos de Bernardinho só voltam a atuar no dia 28 deste mês, quando recebem a França em São Paulo. Já os argentinos mal vão ter tempo para respirar, já que no próximo final de semana enfrentam a Bulgária fora de casa.

Argentina engrossa, mas Brasil sai na frenteO Brasil começou pressionando no saque, o que facilitou a armação do bloqueio e do contra-ataque. Mas a Argentina, que contou com a armação de De Cecco, também se postou bem na defesa e se segurou firme. A vantagem de dois pontos para os brasileiros só apareceu depois que Castellani atacou para fora (6/4). 

Após a primeira parada obrigatória, o Brasil seguiu em crescimento, principalmente com o bloqueio, responsável pelo 11º ponto dos canarinhos. Ao ver o placar apontar cinco tentos a favor dos rivais, Weber pediu tempo. Mas de nada adiantou, pois na sequência o Brasil parou novamente Castellani. 

Na tentativa de arrumar o time, o técnico argentino trocou de oposto, promovendo a entrada de Romanutti. Quem também pagou o preço foi Quiroga, que saiu para a entrada de Pereyra (15/9). As mudanças surtiram muito efeito, tanto que os donos da casa diminuíram a diferença para 17 a 13, obrigando Bernardinho a parar o jogo.

Na volta, o saque argentino seguiu procurando Mário Jr. e os atacantes argentinos pararam de enfrentar o bloqueio amarelo, conseguindo, na técnica, incomodar os oponentes. Após um bloqueio em cima de Isac, o treinador nacional queimou o segundo pedido de tempo (18/17). A disputa seguiu boa, mas na inversão do 5-1 o Brasil recuperou a confiança e fechou em 25 a 21. 

Brasil vira após estar perdendo por 24 a 21 A reação no set anterior fez bem ao time argentino, que voltou com a mesma postura e formação para o segundo. Assim, os meninos de Weber largaram na frente, aproveitando também que o Brasil começou errando mais no saque. A virada verde-amarela só aconteceu quando Isac apareceu bem no bloqueio e levou o placar para 7 a 6.

Mas após voltar do tempo técnico, os donos da casa cresceram no setor defensivo e voltaram a liderar (10/12). De Cecco passou a usar mais as bolas de meio com Crer, o que ajudou os hermanos a seguirem firmes na parcial. Insatisfeito com a atuação de seus comandados, que se deixaram explorar no bloqueio, Bernardinho parou o jogo (16/18). 

O resultado foi positivo, uma vez que Lipe voltou agressivo no saque, possibilitando a ação do contra-ataque de Wallace. Com o empate em 18, foi a vez de Weber pedir tempo. O duelo pegou fogo na reta final, com as duas equipes brigando por todas as bolas. A torcida acompanhou o ritmo e não parou de gritar. 

Neste embalo, o time celeste chegou a ter 21 a 24 a seu favor, mas o Brasil salvou dois set-points, e Weber parou o jogo. Isac não perdeu o foco no saque, e, na volta, os brasileiros empataram em 24. A virada veio depois que Pereyra atacou na rede (26/25). Empolgados, Dante e os amigos fecharam a parcial com um bloqueio de Bruninho, que fez 27 a 25.

Brasil mantém a calma e fecha em 3 a 0 
A disputa seguiu boa entre as duas equipes, mas o Brasil voltou ligeiramente superior para a terceira parcial. Até mesmo o gigante Leandro Vissotto se apresentou bem na defesa para ajudar a seleção a abrir 4 a 2. Os ânimos ficaram à flor da pele assim que os canarinhos tiveram um ataque atrapalhado por um apito da arquibancada. 

Após muita briga e cartão amarelo para os donos da casa, o árbitro voltou a jogada, e Bruninho fez um ace (7/4). Mas nem tudo ficou a favor dos brasileiros. Ao tentar fazer um bloqueio, Isac lesionou o dedo e saiu de quadra, obrigando Bernardinho a promover a entrada de Maurício.  

O nervosismo do duelo foi favorável apenas ao Brasil, que soube manter a calma, enquanto os oponentes perderam a cabeça. Dessa forma, o time de amarelo abriu cada vez mais vantagem (12/6). Os celestes não conseguiram se recuperar e apenas assistiram a Vissotto e companhia fazerem 25 a 13. 

Fonte: Saque Viagem

15 de junho de 2013

Bruninho elogia: 'Todos fundamentos funcionaram'



O Brasil estreou no segundo final de semana da Liga Mundial com uma vitória contundente para cima da Argentina. Para Bruninho, os 3 sets a 0 foram um reflexo da boa atuação do time em todos os fundamentos.

"A recepção realmente ajudou, e isso facilitou o meu trabalho e do William. Também fomos bem no ataque.Tirando alguns erros de saque no primeiro e segundo sets, fizemos uma boa partida. Todos os fundamentos funcionaram legais", elogiou o levantador.

Embora satisfeito com o trabalho do time brasileiro, o capitão ainda vê espaço para evolução. "O nosso contra-ataque poderia ter sido um pouco melhor, e precisamos aprimorar esse ponto”, afirmou.

O Brasil volta à quadra já neste sábado (15), logo mais às 20h30 (de Brasília). E a intenção do time verde-amarelo é mais uma vez, vencer os celestes. “Vamos trabalhar ainda mais para conseguirmos a segunda vitória e sairmos daqui com mais três pontos", finalizou Bruninho.


fonte: Saque Viagem

14 de junho de 2013

Eder brilha, e Brasil supera Argentina em Mendoza



O caldeirão de Mendoza não incomodou nem um pouco Eder. Pelo contrário. Serviu de estímulo para o central roubar todos os holofotes, na noite desta sexta-feira (14), na terceira vitória do Brasil na Liga Mundial.
 
Pra lá de inspirado, o camisa 3 protagonizou um show solo diante da combalida Argentina, com direito a 14 pontos, números que ajudaram a seleção de Bernardinho a marcar 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/21 e 25/15. 
 
Com o resultado, o Brasil chegou aos oito pontos e reassumiu a ponta do Grupo A. A Argentina, por sua vez, manteve os três e a quarta posição. Os dois elencos voltam a se enfrentar neste sábado (15), às 20h30 (de Brasília), no mesmo palco.

Seleção começa na frente
Os argentinos lotaram o ginásio de Mendoza para acompanhar o maior clássico do vôlei sul-americano. Mas o Brasil logo botou gelo no caldeirão rival, fruto de um melhor trabalho no saque e bloqueio. Sem Quiroga, De Cecco e Crer, que começaram no banco, a Argentina teve dificuldade para acompanhar os oponentes no placar.

Depois do tempo técnico, o time de Bernardinho engrenou e abriu 19 a 15, placar que fez Javier Weber solicitar tempo. Mais um ponto dos brasileiros obrigou o portenho a parar novamente o confronto. Dante e companhia, porém, não perderam o rumo, faturando a primeira parcial por 25 a 20.

Brasil joga bem e abre 2 a 0
O Brasil manteve a concentração em alta no início do segundo set, rapidamente dominado pelos visitantes. Sem alternativa, Weber colocou Quiroga em quadra, na tentativa de dar mais qualidade ao passe. A mudança, no entanto, não alterou o andamento do confronto, e a seleção seguiu com boa vantagem.

Weber, insatisfeito, tratou de chamar o grupo para uma conversa. Os portenhos esboçaram uma reação, diminuindo a distância para os vizinhos. Mas Eder e companhia, apesar de errarem mais, seguraram bem a liderança. E graças à boa apresentação do central a seleção fechou em folgados 25 a 21.

Argentina se reforça, mas não consegue a vitória
Na busca pela virada, os hermanos se reforçaram com Quiroga e De Cecco no início da terceira parcial. As trocas, no entanto, não mudaram os rumos do confronto, liderado desde os primeiros minutos pela turma de Bruninho. E a situação ficou mais confortável na boa passagem de Isac pelo saque, que rendeu dois aces seguidos.
 
Inspirado pelo meio de rede, Vissotto também guardou um ponto no serviço. A falta de força dos anfitriões irritou Weber, que pediu tempo com 18 a 10 contrários. Mas a recuperação ficou comprometida diante do excesso de erros. E foi no bloqueio de Eder, o protagonista do confronto, que a seleção encerrou o jogo (25/15).


Fonte: Saque viagem

10 de junho de 2013

Capitão Bruninho valoriza bom começo da seleção na Liga Mundial



O bom início de trajetória da seleção brasileira masculina de vôlei na Liga Mundial 2013 foi bastante comemorado pelo levantador Bruninho. Na estreia, a equipe venceu a Polônia por 3 sets a 1, em Varsóvia, na última sexta-feira e, no domingo, superou o mesmo adversário por 3 a 2, na cidade de Lodz.
“Ganhamos duas vezes da Polônia, campeã da Liga do ano passado, jogando na casa deles. Foram dois resultados excelentes, que dão confiança e mostram que o processo de reformulação está sendo bem conduzido”, ressaltou o capitão, eleito o melhor jogador em quadra no triunfo de domingo.
DIMINUIR ERROS
Bruninho, no entanto, alerta para o excessivo número de erros cometidos pela seleção. “Analisei as estatísticas e vi que, mesmo vencendo, erramos mais que a Polônia nos dois jogos. Foram 23 no primeiro jogo e outros 42 no segundo, enquanto eles nos deram 20 e 33 pontos, respectivamente. Temos que trabalhar para diminuir, e muito, essa quantidade de falhas, que pode custar caro nas próximas rodadas”, alerta o campeão da Superliga pelo RJX.
ARGENTINA EM MENDOZA
Dividindo a liderança do grupo A com a Bulgária, com cinco pontos cada, o Brasil volta a jogar pela Liga Mundial na próxima sexta-feira, quando encara a Argentina no Ginásio Torito Rodriguez, em Mendoza. Dois dias depois, as seleções vizinhas voltam a se enfrentar no mesmo local.

9 de junho de 2013

Bruninho critica excesso de pontos cedidos



O Brasil venceu o segundo jogo contra a Polônia, pelo Grupo A da Liga Mundial, mas a equipe não ficou satisfeita. Segundo o levantador Bruninho, o time pecou no excesso de pontos entregues aos rivais.

"Pecamos mais do que na primeira partida. Erramos demais. Demos muitos pontos de saque para eles, e isso é um absurdo. Nosso contra-ataque também não foi eficiente. Ou seja, tivemos as oportunidades, mas não conseguimos concluir a jogada. Temos que trabalhar para seguir bem na competição", disse o camisa 1.

E o time nacional tem menos de uma semana para melhorar, uma vez que na próxima sexta-feira (14) já tem novo compromisso pelo torneio. O adversário da vez é a Argentina, com uma vitória e uma derrota, que vai receber a seleção de Bernardinho na cidade de Mendoza. 

Mas, mesmo com a sensação de que é preciso evoluir, Bruninho destaca a importância de ter vencido os dois duelos com os poloneses. “Enfrentamos uma equipe muito forte, atual campeã da Liga Mundial, com a mesma base do ano passado. Por tudo isso, foi um belo teste para o nosso time", finalizou o capitão. 


Fonte: Saque Viagem 

Brasil sofre, mas vence Polônia pela segunda vez




Foi suado. Foi sofrido. Mais do que isso. Foi preciso enfrentar uma plateia que não cansou de repetir “Polska, Polska” por mais de duas horas. Mesmo com tanta adversidade, e ainda sem jogar bem, o Brasil alcançou a segunda vitória seguida na Liga Mundial ao passar pela Polônia, neste domingo (9) em Lodz, pelo placar de 3 sets a 2 (28/26, 25/22, 23/25, 20/25 e 15/10).
 
O oposto Leandro Vissotto, com 26 pontos ganhos, foi o grande destaque individual da partida. Substituto do lesionado Lucão, o central Isac também começou bem sua trajetória na seleção adulta e colecionou oito tentos, sendo três deles apenas de saque. Isso sem contar nas muitas passagens em que quebrou o passe polonês.
 
O segundo triunfo no território de Kurek recolocou a seleção no topo do Grupo A, com cinco pontos ganhos, e afundou ainda mais os poloneses, com apenas um e nas últimas colocações. Agora, o Brasil faz as malas e parte para Mendoza, onde encontra a Argentina na próxima semana. A Polônia, por sua vez, folga na etapa.

Brasil é mais eficaz no final e fecha 1º set
Mordida pela derrota no primeiro jogo, a Polônia entrou no ginásio de Lodz disposta a alcançar a primeira vitória na competição. E o início foi promissor, com uma vantagem de 6 a 3 sobre o Brasil, resultado do ataque de Vissotto na antena. Mas o próprio oposto, de ace, tratou de se redimir bolas depois (5/6).
 
Os poloneses, no entanto, seguraram bem os adversários para manter a larga distância no placar. Na tentativa de quebrar a concentração de Kurek no saque, Bernardinho pediu tempo (12/15). Depois, fez a inversão do 5-1, com William e Wallace em quadra. Com a dupla cruzeirense, o time verde-amarelo alcançou o empate em 16.

Apesar do bom trabalho deles, Bernardinho optou por voltar com Bruninho e Vissotto após a rotação. E a seleção seguiu atrás do placar até Lucarelli, de ace, anotar 23 a 22. Na mesma hora, Andrea Anastasi pediu tempo. Os brasileiros, porém, tiveram mais sangue frio nos momentos decisivos para finalizar em 28 a 26.

Mesmo sem Lucão, Brasil anota 2 a 0
Com uma lesão, Lucão nem voltou à quadra no segundo set. Em seu lugar, entrou Isac, que ganhou a chance de estrear na Liga Mundial. E o jovem central logo apresentou seu cartão de visita ao despejar potência no saque. Vissotto também se saiu bem no fundamento e colecionou aces.
 
A Polônia se abalou e parou de jogar, levando Anastasi à loucura à beira da quadra. Diante da má apresentação, nem Kurek resistiu e foi substituído por Winiarski. Dante não teve dó do momento ruim dos donos da casa e marcou mais alguns pontos, em ataques que privilegiaram mais a habilidade do que a força.

Diante da calmaria, os anfitriões trataram de colocar pimenta no jogo a partir do segundo tempo técnico, quando cresceram e encostaram nos visitantes. Mas a turma de Bernardinho segurou bem o ímpeto dos oponentes e não perdeu a liderança de vista. Assim, no ataque de Eder, encerrou em 25 a 22. 

Poloneses diminuem prejuízo
Kurek nem voltou para a quadra no terceiro set. De fora, a maior estrela do time viu Bartman ser muito bem marcado pela saída de rede, o que culminou com o sexto ponto dos rivais (6/4). De bola em bola, porém, a equipe de Anastasi recuperou o melhor momento e reassumiu a dianteira.
 
E graças ao bloqueio pesado da Polônia na rede. A defesa do Brasil também cochilou e perdeu a chance de armar contra-ataques, o que tirou Bernardinho do sério. Mas a seleção voltou a ficar em boas condições depois do ace de Isac. O problema foi que o sexteto de amarelo, por conta dos erros, não soube tirar proveito do melhor momento.
 
Insatisfeito, Bernardinho pediu tempo logo após a segunda parada obrigatória. Diante da falta de reação, o treinador queimou o segundo logo depois. E foi mais uma vez com Isac no saque que a equipe cresceu. Aí foi a vez de Anastasi chamar os comandados para uma conversa (21/22). E deu certo. Por 25 a 23, os donos da casa diminuíram o prejuízo.

Poloneses provocam o tie-break
A vitória fez Anastasi manter Winiarski no quarto set. Com um passe mais seguro, o time vermelho e branco ganhou confiança no ataque. O Brasil, em contrapartida, teve dificuldade para colocar as bolas nas mãos de Bruninho. Resultado: os poloneses provocaram a parada técnica com 8 a 5.
 
E fizeram mais. Após três pontos na sequência, a Polônia obrigou Bernardinho a brecar a disputa com 11 a 6. Nem a inversão do 5-1, com Wallace e William, fez a seleção diminuir a distância para os anfitriões, que não desperdiçaram nenhuma bola. Desta forma, os comandados de Anastasi chegaram ao tempo obrigatório com 16 a 11.

Bernardinho optou por manter William e Wallace na partida, mesmo após o levantador chegar à rede. Com Lucarelli, os sul-americanos até esboçaram uma reação, o que exigiu de Anastasi o pedido de tempo. Os donos da casa assimilaram bem o recado e, com Nowakowski, colocaram um ponto final na parcial.

Seleção frutra torcida e vence o jogo
No quinto e decisivo set, Bernardinho voltou com Bruninho e Vissotto no sexteto principal. E o grupo amarelo respondeu bem à má apresentação na parcial anterior, partindo na frente. Insatisfeito, Anastasi solicitou tempo. Mas não teve jeito. Mesmo errando muito, o Brasil virou de lado com 8 a 6.
 
E a situação só não ficou mais complicada porque os oponentes também falharam. Bartman que o diga. Somado ao bom desempenho dos centrais, o time de Bernardinho abriu uma vantagem confortável. Vantagem que cresceu mais na pancada de Isac no saque (14/8). Daí para o triunfo foi um pulo. 


Fonte: Saque Viagem

8 de junho de 2013

Brasil vence Polônia na estreia




O Brasil já havia se encantado com o talento de Lucarelli na Superliga, quando se sagrou o maior pontuador. Nesta sexta-feira (7), na primeira partida da Liga Mundial, foi a vez do mundo conhecer a maior aposta da nova geração. A Polônia e a torcida de Varsóvia que o digam.

Após um início nervoso, o camisa 8 embalou e marcou 17 vezes, números que fizeram dele o maior pontuador da vitória do Brasil. De quebra, em sua estreia na seleção, Lucarelli ajudou o grupo a segurar bem a pressão da barulhenta torcida local para fazer 3 sets a 1 (25/22, 25/20, 22/25 e 25/15). 
 
Com os primeiros três pontos conquistados no Grupo A, a seleção verde-amarela agora faz as malas e viaja para a cidade de Lodz, onde encara novamente os poloneses, no domingo (9),  a partir das 15h15 (de Brasília). O compromisso fecha o segundo fim de semana do torneio.

Primeiro set é duro, mas dá Brasil
A torcida polonesa fez seu habitual show para recepcionar Polônia e Brasil, protagonistas do grande jogo do segundo fim de semana do torneio. Na renovada seleção verde-amarela, os locais puderam conhecer Lucarelli, escalado no time titular. E a equipe começou firme, em especial nas jogadas de meio. Resultado: 8 a 3 para o Brasil.
 
A parada ajudou o sexteto da casa a se recompor. Com um bloqueio pesado sobre Lucarelli, os donos da casa chegaram ao empate de 9, obrigando Bernardinho a chamar os pupilos para uma conversa. Mas a seleção seguiu com dificuldades, seja no passe, seja no ataque. Desta forma, a Polônia foi em vantagem para a parada técnica (13/16).

Com 17 a 16 para os donos da casa, Bernardinho apostou em Wallace e William na inversão do 5-1. E o treinador teve estrela. Nos bons saques do Mago, a seleção virou (18/17).  Mas Kurek, com seu saque venenoso, deixou os anfitriões em boas condições novamente. Após um final disputado, o Brasil cravou 25 a 22, calando o ginásio polonês.
 
Vissotto lidera domínio brasileiro
Mais confiante após a reta final do primeiro set, Lucarelli soltou o braço no saque para abrir a segunda parcial. O time verde-amarelo também esteve mais equilibrado, o que o levou ao domínio do marcador. Os poloneses, no entanto, deixaram tudo igual depois do ataque de Bartman pela saída (7/7).
 
A alegria, porém, parou por aí. E  não demorou para Andrea Anastasi brecar a troca de bolas, após os brasileiros saltarem para 10 a 7. A situação dos sul-americanos ficou ainda melhor diante da boa jornada de Vissotto, impossível pela saída de rede. Bruninho sacou rápido e concentrou as jogadas no gigante.

Um vacilo de Dante, no entanto, fez o placar ficar em perigosos 14 a 12 para os brasileiros, que, para  piorar, se cansaram de desperdiçar contra-ataques. Mas Vissotto mostrou que não foi por acaso que se destacou no Campeonato Russo. Fazendo valer sua função de oposto, ele ajudou o grupo a marcar 25 a 22.
 
Polônia diminui a diferença
Com 2 a 0 contrários para os mandantes, a torcida vermelha e branca resolveu fazer sua parte e cantou firme “Polska, Polska” desde a partida do terceiro set. O Brasil, porém, não se abalou com a pressão dos fãs de Kurek. Mas, depois de colocar 6 a 3, o elenco de Bernardinho permitiu o empate, para alegria dos locais.
 
A Polônia tomou gosto pela partida e passou à condição de dominador. E muito em razão dos saques poderosos de Kurek, que fizeram Lucarelli ter dificuldades na recepção. Os brasileiros carregaram os problemas para o setor ofensivo, permitindo que os poloneses abrissem 16 a 12.
 
A turma de Bernardinho aproveitou o tempo obrigatório para colocar ordem na casa. E aí a Polônia sentiu, errando coberturas e ataques na sequência. Com isso, o Brasil chegou ao empate de 18. Para tentar virar, Bernardinho mandou William e Wallace para a quadra. Mas não deu certo, e a Polônia anotou 25 a 22.
 
Seleção vence a primeira na Liga
O Brasil não se abalou com o revés e se recuperou no início do quarto set. Melhor no bloqueio, o grupo verde-amarelo abriu 4 a 1. Anastasi não gostou e parou o embate. E o italiano fechou a cara de vez diante do bom trabalho de Lucarelli no saque. Além de um ace, o jovem ponteiro desestruturou a recepção rival.
 
Desta forma, a seleção acumulou uma diferença confortável, o que pressionou ainda mais os oponentes. A dificuldade fez Zygadlo acumular ainda mais bolas em Bartman e Kurek. Mas a seleção, após muito sofrer, conseguiu encontrar o tempo de bola das feras. Resultado: alguns bloqueios e o placar de 16 a 9.

A margem no marcador fez Anastasi tirar Zygadlo e apostar em Drzyzga depois do tempo obrigatório. Depois, ele apertou o botão do tempo. Mas a diferença era muito grande para qualquer virada. E ficou ainda mais difícil depois dos bons ataques de Lucarelli, que colocou um ponto final ao marcar 25 a 15.


Fonte: Saque Viagem

4 de junho de 2013

Novo capitão, Bruno mantém personalidade dentro e fora de quadra

CBV


MOSCOU, 03.05.2013 – Bruno superou obstáculos, lutou pela posição, trabalhou pesado e chegou ao posto de titular e capitão da seleção brasileira masculina de vôlei por méritos próprios. Em uma das equipes mais vencedoras do mundo, o levantador carrega a responsabilidade de ser um dos principais líderes do grupo atual, formado para o novo ciclo olímpico até 2016. Mas Bruno não faz nada sozinho. O jogador faz questão de dividir com os companheiros a função de condutor deste grupo e, desde já, os méritos que espera alcançar ao lado deles.
- Como está a seleção nesse momento?
Bruno: Estamos iniciando um novo ciclo. O time está muito focado, motivado e se entrosando o mais rápido possível, já que, apesar de manter uma base, a equipe conta com jogadores novos. Consigo enxergar essa vontade de buscar o melhor em todos que estão aqui. Estamos imbuídos do mesmo objetivo, que é manter a seleção brasileira onde sempre esteve. Além disso, já estamos com um grupo unido, apesar do pouco tempo que tivemos juntos. Dá para ver que o time está reagindo muito bem nesse início de trabalho.
- O que o torcedor brasileiro pode esperar dessa nova formação?
Acho que o principal é a filosofia e a mentalidade que a ultima geração nos deixou em relação a trabalho e dedicação. Estamos ralando muito. E, sem dúvida alguma, determinação, vontade e amor de jogar pelo nosso país não vão faltar. O torcedor brasileiro pode ter certeza que vai continuar torcendo pelo Brasil e pode esperar o nosso melhor em todas as partidas. Esse é um grupo aguerrido e que também tem suas qualidades. Além disso, nesse novo ciclo temos jogadores com um potencial de saque muito forte.
- Qual foi a importância dos amistosos contra a Rússia antes da estreia na Liga Mundial?
Nessas partidas, conseguimos pegar um pouco de ritmo de jogo, já que, só no treinamento, não dá pra saber em qual nível estamos. Um amistoso tem uma adrenalina diferente, quanto mais contra a Rússia, que tem jogadores grandes, fortes e que forçam muito o saque. É muito importante ter um teste de fogo como esse para entrarmos bem contra a Polônia na estreia da Liga Mundial.
- Com essa nova formação, tem que haver paciência até o time estar pronto ou o Brasil vai entrar mais uma vez na briga pelo título da Liga?
É difícil não entrar pensando em chegar à final e buscar o título porque foi assim nos últimos anos. E nós vamos continuar desse jeito. É claro que não podemos colocar a carroça na frente do cavalo. Tivemos pouco tempo de treinamento e durante a competição é que vamos conseguir crescer e mostrar o padrão de jogo, mas tenho certeza que vamos lutar muito para estar em mais uma final.
- Qual o prazer de estar na seleção brasileira?
Acho que não tem nada melhor do que poder defender seu país. É o sonho de qualquer jogador. Temos aqui um misto de atletas que estão há mais tempo e outros que chegam agora. E vemos nos olhos de cada um o brilho e a vontade de vencer, de lutar pelo seu país e isso é o mais importante. Não tem preço poder representar a seleção, escutar o hino brasileiro e, no fim, conseguir colher os frutos de todo o trabalho.
- Agora como capitão, houve alguma mudança na sua rotina?
Não muda muita coisa, não. Eu sempre tive essa personalidade de puxar o grupo, de tentar motivar o tempo todo e, por isso, nesse sentido não mudei em nada na minha maneira de treinar e jogar. De repente, o que gera uma certa mudança é por estarmos em um novo ciclo olímpico. Estou partindo para o terceiro e, com isso, a responsabilidade aumenta um pouco. Mas isso está sendo dividido muito bem com os outros jogadores, principalmente os que já estavam aqui. Acredito que as responsabilidades aumentem mais pelo tempo de seleção do que por ser o novo capitão. Esse posto é bem dividido.

Novo capitão, Bruninho avalia vitórias sobre a Rússia: 'No caminho certo'

Levantador aprova atuação da seleção nos amistosos diante da Rússia, atual campeã olímpica, e foca na estreia da Liga Mundial contra a Polônia, na sexta.



Dois amistosos contra a Rússia. Duas vitórias. Os 100% de aproveitamento na reta final de preparação para a Liga Mundial 2013, com a seleção brasileira não tomando conhecimento dos atuais campeões olímpicos e algozes do Brasil nos Jogos de Londres, deixaram o capitão da equipe, o levantador Bruninho, satisfeito e empolgado. Tamanha superioridade, com vitória por 3 sets a 1 no primeiro jogo, no sábado, e novo trifunfo, pelo mesmo placar, no domingo,  fizeram o jogador crer que a seleção de Bernardinho está no caminho certo.
- Enfrentamos nada menos que os atuais campeões olímpicos, uma das equipes mais fortes do mundo. Mais importante que os resultados, foi a forma como jogamos, neutralizando os pontos fortes deles e, ao mesmo tempo, impondo nosso estilo. Ainda temos que evoluir em vários aspectos, mas essas duas partidas mostraram que estamos no caminho certo - disse Bruninho.
Para o levantador, a seleção brasileira terá dificuldades na estreia da Liga Mundial, na próxima sexta-feira, diante da Polônia, atual campeã. O jogo será no Ginásio Torwar, em Varsóvia, na Sérvia. As equipes voltam a se enfrentar dois dias depois, na Atlas Arena, na cidade de Lodz.
- Vamos encarar os atuais campeões da Liga logo na primeira rodada, uma tarefa bastante complicada. Mas, apesar da reformulação em relação ao ano passado, nosso grupo é experiente e tem condições de conseguir bons resultados na Polônia - finalizou o jogador.

Fonte: Globo Vôlei

3 de junho de 2013

Bruninho confia em boa estreia do Brasil

CBV


A expectativa do Brasil é de jogo duro na estreia da Liga Mundial. E não é para menos. A partir desta sexta-feira (7), a equipe de Bruninho tem pela frente a Polônia, que joga com o apoio da torcida de Varsóvia, em confronto válido pelo Grupo A.  

“Vamos encarar os atuais campeões da Liga logo na primeira rodada, uma tarefa bastante complicada. Mas, apesar da reformulação em relação ao ano passado, nosso grupo é experiente e tem condições de conseguir bons resultados na Polônia”, afirmou o capitão brasileiro.

E o grupo ganhou doses de confiança após os amistosos com a Rússia, disputados nesse fim de semana, na cidade de Moscou. Além da vitória nos dois confrontos, o time verde-amarelo fez boas apresentações, o que animou o camisa 1. Bruninho, no entanto, lembra que ainda há muito o que se trabalhar. 
“Enfrentamos nada menos que os atuais campeões olímpicos. Mais importante que os resultados foi a forma como jogamos, neutralizando os pontos fortes deles e, ao mesmo tempo, impondo nosso estilo. Ainda temos que evoluir em vários aspectos, mas essas duas partidas mostraram que estamos no caminho certo.”

Fonte: Saque Viagem