25 de fevereiro de 2013

Sada Cruzeiro vence, mas RJX mantém a primeira colocação


INOVAFOTO

Sada Cruzeiro (MG) e RJX (RJ) já entraram em quadra, no ginásio do Riacho, em Contagem (MG), cercados de expectativa. O último jogo da nona rodada do returno da Superliga masculina de vôlei 12/13 definiria o líder da competição. E, após 2h15 de partida, o time mineiro venceu por 3 sets a 2 (25/17, 19/25, 23/25, 25/17 e 15/9). Com o resultado, o RJX se mantém na liderança, com 47 pontos, seguido de perto pelo Sada Cruzeiro, que chegou a 46.
Nesta noite, o ponteiro cubano Leal, do time mineiro, foi um dos grandes destaques. O jogador teve boa atuação e marcou, sozinho, um set a favor da sua equipe. Com 25 acertos, Leal saiu de quadra como maior pontuador. O outro ponteiro do Sada Cruzeiro, Filipe, também deu importante contribuição e foi eleito o melhor da partida. O dono do Troféu VivaVôlei ressaltou que a dificuldade já era esperada.
“Esse foi um jogo digno de campeão. Viemos preparados para isso, pois sabíamos que seria duríssimo. O RJX vem mostrando seu potencial e o nosso time queria vencer, independentemente do placar”, afirmou Filipe, que ainda pensa na primeira colocação da Superliga.
“Ainda dá para buscar a liderança. Não depende só da gente, mas temos que fazer o nosso papel, que é conquistar as vitórias. Depois, vamos torcer por um tropeço do RJX e, quem sabe, ainda conseguimos esse primeiro lugar”, disse o ponteiro do Sada Cruzeiro, Filipe.
O levantador do time carioca, Bruninho, também falou sobre a classificação na tabela. “Após esse jogo, a nossa equipe se mantém na liderança, mas não pode desconcentrar como aconteceu hoje, no quarto set e no tie break. Principalmente contra uma equipe como essa do Cruzeiro. Agora, dependemos só da gente para ficar na liderança e vamos em busca disso”, concluiu Bruninho.
Na próxima rodada, o Sada Cruzeiro terá o Medley/Campinas (SP) como adversário. O confronto será na QUINTA-FEIRA (28.02), às 21h30, no ginásio do Taquaral, em Campinas (SP), com transmissão ao vivo do canal SporTV.
O RJX voltará ao Rio de Janeiro para receber o Canoas (RS). A partida será também na quinta-feira, porém um pouco mais cedo, a partir das 18h30, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro (RJ).
Medley/Campinas, Volta Redonda e Canoas também vencem
O Medley/Campinas (SP) foi a Pindamonhangaba (SP) e derrotou o Funvic/Midia Fone (SP) por 3 sets a 1 (25/18, 25/22, 21/25 e 25/18), em 2h11. No ginásio Juca Moreira, um dos destaques ficou por conta do central do time campineiro, Gustavão, maior pontuador do confronto, com 19 acertos. O ponteiro Renato, também da equipe vencedora, foi eleito o melhor em quadra e recebeu o Troféu VivaVôlei.
Na sequência da competição, o Volta Redonda (RJ) bateu o Vôlei Futuro (SP) por 3 sets a 0 (25/22, 25/21 e 25/15), em 1h41. No ginásio Ilha São João, em Volta Redonda (RJ), o oposto Léozão, da equipe da casa, foi o grande destaque. O atacante marcou 16 vezes, foi o maior pontuador, e ainda saiu de quadra como o melhor do confronto depois de receber o Troféu VivaVôlei.
O Canoas (RS) recebeu o São Bernardo Vôlei (SP) no ginásio Unilasalle, em Canoas (RS), e, depois de um jogo bastante equilibrado, venceu por 3 sets a 2 (25/17, 24/26, 25/22, 15/25 e 15/7), em 2h29. Dois jogadores do time vencedor se destacaram. O oposto Bergamo foi quem mais pontuou no jogo, com 24 acertos, e o levantador Rafinha, teve atuação de destaque e recebeu o VivaVôlei.
O JOGO
O RJX marcou o primeiro ponto no erro do saque do Sada Cruzeiro. O jogo começou com erros dos dois lados e as equipes trocaram pontos, até o empate em 6/6. No primeiro tempo técnico, o time da casa abriu dois (8/6). A vantagem do time mineiro se manteve em dois pontos e, no ace do oposto Wallace, abriu três (13/10). Em mais um ace, desta vez do ponteiro Leal, o Sada Cruzeiro fez 16/11. O cubano marcou três dois pontos consecutivos de saque e o placar foi a 20/11. O time da casa administrou a vantagem e fechou em 25/17.
O Sada Cruzeiro abriu vantagem também no início do segundo set (3/1). No bloqueio do central Lucão, o RJX empatou em 4/4. A equipe carioca manteve a reação, fez 6/4 e ainda aumentou a vantagem em 11/7. Quando o time do Rio de Janeiro marcou 13/9, o técnico do Sada Cruzeiro, Marcelo Mendez, pediu tempo. Com bom desempenho de Lucão, o RJX seguiu no comando do placar (19/13). A equipe visitante, então, venceu por 25/19.
O terceiro set começou equilibrado. Depois de uma bola bem disputada, o oposto Theo pontuou no contra-ataque e o RJX fez 6/4. Contando com grande desempenho do levantador William, o Sada Cruzeiro buscou e chegou ao empate em nove pontos. A parcial seguiu bem disputada, com um novo empate em 13/13. Com dois bloqueios seguidos do central Rogério, o Sada Cruzeiro passou à frente (14/13), e o técnico do RJX, Marcelo Fronckowiak, parou o jogo. Nenhum dos dois times abriu vantagem expressiva e, no ace de Wallace, o time mineiro empatou mais uma vez (21/21). No final, melhor para o RJX, que fechou em 25/23.
A quarta parcial mais uma vez foi de equilíbrio. Sada Cruzeiro e RJX trocaram pontos e empataram em 9/9. No ponto de bloqueio, o time da casa conseguiu colocar dois pontos a frente: 12/10. A diferença no placar passou a quatro pontos (18/14). Contando com o apoio da torcida, o Sada Cruzeiro dominou o restante do set e, assim como na primeira parcial, fechou em 25/17.
O ponteiro Filipe abriu o placar do set decisivo a favor do Sada Cruzeiro. Com grande atuação do cubano Leal, o time da casa seguiu em vantagem e, quando fez 4/1, o jogo foi parado pelo treinador do RJX, Marcelo Fronckowiak. Mas a equipe mineira seguiu melhor e abriu seis de diferença: 8/2. A diferença se manteve em 12/6. O Sada Cruzeiro administrou a vantagem e fechou o tie break em 15/9.
EQUIPES
SADA CRUZEIRO – William, Wallace, Douglas Cordeiro, Rogério, Filipe e Leal. Líbero – Serginho
Entraram – Daniel, Sanchez e Acácio
Técnico: Marcelo Mendez
RJX – Bruno, Theo, Lucão, Ualas, Thiago Alves e Dante. Líbero – Mário Júnior
Entraram – Thiago Sens, Guilherme, Paulo Victor e Manius
Técnico: Marcelo Fronckowiak

Fonte: http://www.cbv.com.br/v1/noticias.asp?IdNot=17711

22 de fevereiro de 2013

Colunista convidado: Bruninho, levantador do RJX

Fiquei muito feliz ao receber o convite para escrever uma história e um pouco sobre mim no blog do Daniel. Uma oportunidade para dividir algo que aconteceu comigo para alguns fãs de voleibol.
Agradeço a Deus todos os dias por ter feito parte de equipes com jogadores e profissionais que, sem dúvida alguma, foram essenciais para meu crescimento e amadurecimento no voleibol. Isso começou de fato profissionalmente na extinta equipe da Unisul, quando cheguei no final de 2003, com 17 anos, para completar o grupo e, mais do que qualquer coisa, aprender e ajudar no que fosse preciso.
O convite partiu do então gerente Renan dal Zotto, que precisava de mais algum jogador juvenil (Thiago Sens era o outro) inscrito na equipe para a disputa da Superliga 2003/2004. Eu já havia disputado três Brasileiros em categorias de base e me sagrado campeão brasileiro infanto em 2003 por São Paulo.
Assim que cheguei a Florianópolis fui recebido pelo então supervisor Chico Lins (anos mais tarde considero uma das pessoas mais importantes da minha carreira junto com Renan) e fomos para o ginásio, em seguida, encontrar o treinador Weber e o restante da equipe. No ginásio fui apresentado a todos e naquele momento me sentia mais um fã do que um jogador que faria parte daquela equipe. Estrelas como Milinkovic, André Heller, Marcelinho, Dirceu, Schwanke, entre outros, faziam parte do time.
Divulgação/RJX
Bruninho em ação pelo RJX. Ao fundo, Dante
À noite, já instalado no apartamento com outros quatro jogadores da equipe, ao colocar a cabeça no travesseiro, disse pra mim mesmo que se precisasse comeria o chão para poder de alguma forma ajudar a equipe, pois ainda não tinha condições de jogar efetivamente no nível dos demais jogadores.
Cada dia, para mim, seria uma forma de mostrar que eu merecia a chance de fazer parte do grupo, e que sobrenome e parentesco com o técnico da Seleção de vôlei não seriam de maneira alguma uma alavanca para que eu estivesse ali. Isso passava sempre pela minha cabeça. Como os outros jogadores me enxergavam? Será que estão desconfiados da minha presença?!?!
Com o tempo senti que fui ganhando o respeito do grupo, do treinador Weber e seu assistente Marcos Pacheco. Me dedicava como se aquilo fosse a última chance da minha vida e eles começaram a ver o quanto eu me esforçava apesar das limitações.
O time continuava indo muito bem na superliga, sempre brigando pela ponta com a equipe da Ulbra. Marcelinho e Milinkovic me deixavam boquiabertos com tamanho entrosamento. André Heller, um verdadeiro guerreiro. Dirceu e Badá, apesar de não serem considerados estrelas na época, jogavam como carregadores de piano na linha de passe juntamente com Jeffe (líbero)
No último jogo antes dos playoffs, enfrentaríamos a equipe de São José e até então eu não havia sido relacionado em nenhuma das partidas da superliga. Quando cheguei ao ginásio, Weber me chamou e disse que eu seria relacionado para a partida e possivelmente entraria para sacar e defender em algum momento da partida. Minha alegria se tornou apreensão. Eu nem tinha levado o uniforme para a partida. Graças a Deus morávamos num apartamento próximo ao ginásio e fui correndo buscar o uniforme para poder jogar. Correndo mesmo, pois ainda não tinha carro e não tinha salário para pegar um táxi (risos).
Após isso, fui relacionado para mais três partidas, incluindo uma das finais do campeonato daquele ano contra a Ulbra. Fomos campeões após batermos o Minas, de Giovane, Ricardinho, entre outros, na semifinal e na final vencemos a Ulbra por 3×0 nos três confrontos.
Aquela temporada foi um marco na minha vida. Ganhava hospedagem e alimentação e o dinheiro que ganhei foi apenas graças aos prêmios pelos títulos catarinense, da Supercopa e da Superliga. Consegui sobreviver sem pedir um real para ninguém e isso foi também importante para meu amadurecimento. Meu grande companheiro na época, Thiago Sens, tinha carro e cada um dava o que podia para colocar gasolina e irmos para a praia curtir o dia. Ou então nossos companheiros Dirceu e André Heller nos pegavam e nos levavam para fazer um churrasco ou ir a algum lugar para nos divertirmos. Fazer parte e conviver com grandes ídolos e campeões serviu para que eu percebesse o quanto o caminho seria longo e árduo para que conquistasse mais coisas. E esses caras foram verdadeiros espelhos para que eu fosse um líder como eles eram.
O maior sentimento que carrego, não so desta temporada, como de muitas outras, é a gratidão por todas as pessoas que me ajudaram naquele momento.
Duas temporadas depois me sagraria campeão da Superliga jogando como titular da Cimed, sendo o melhor levantador da competição. Sem essas pessoas e essa experiência acredito que nada disso teria acontecido tão rápido.
Meu lema é matar um leão por dia. Foi isso que procurei fazer todos os dias desde que cheguei a FLorianópolis, em dezembro de 2003, e é isso que continuo buscando, pois sei das minhas deficiências e o quanto posso crescer.
Obrigado a todos que me ajudaram e foram fundamentais para o meu crescimento e por tudo que aconteceu na minha carreira.
Espero que tenham gostado dessa história. Um grande abraço Bruninho #1

Fonte: http://blogs.lancenet.com.br/volei/2013/02/22/colunista-convidado-bruninho-levantador-do-rjx/

RJX vence o Vivo/Minas e segue em primeiro

INOVAFOTO
O RJX (RJ) foi a Belo Horizonte (MG) e derrotou o Vivo/Minas (MG) por 3 sets a 0 (25/23, 25/20 e 25/20), em 1h31 de partida realizada na Arena Vivo. O confronto, válido pela oitava rodada do returno da Superliga masculina de vôlei 12/13, manteve o time carioca na liderança da competição, agora com 46 pontos.
O destaque da partida ficou por conta da boa atuação do ponteiro Dante, do time carioca. O jogador foi o maior pontuador do confronto, com 16 acertos, e ainda foi eleito o melhor em quadra. Com o Troféu VivaVôlei em mãos, Dante garantiu que o seu desempenho não foi decisivo.
“O vôlei não é um esporte individual e, sim, coletivo. Quando um atleta está em uma noite boa, o time joga em função dele e isso ajuda. Hoje merecemos essa vitória, tocamos em várias bolas e sacamos muito bem, já que sabíamos que, se o Marcelinho jogasse com tranquilidade, seria difícil vencer aqui. O nosso time está de parabéns”, disse Dante
O central do Vivo/Minas, Henrique, também falou sobre o jogo desta noite. “O time começou bem no primeiro set, mas, no segundo, demoramos para absorver o que aconteceu. Além disso, eles fizeram um bom jogo. Passaram e sacaram bem. Agora temos que esquecer o que passou e pensar no próximo jogo. Vamos trabalhar muito para pontuar”, disse Henrique.
O próximo desafio do Vivo/Minas será contra a UFJF (MG) novamente em casa. O confronto será no SÁBADO (23.02), às 11h. Já o RJX terá um duelo difícil contra o Sada Cruzeiro (MG), segundo colocado na tabela. O encontro dos líderes será também no sábado, às 21h30, no ginásio do Riacho, em Contagem (MG), com transmissão do SporTV.
“Vai ser mais um grande jogo. Aliás, são duas partidas difíceis em um intervalo pequeno entre o Vivo/Minas e o Sada Cruzeiro. Mas acho que o próximo vai ser diferente do de hoje. Agora, temos que esquecer essa vitória e já pensar no Cruzeiro. Já temos algumas idéias contra eles e vamos ver se vai dar certo”, concluiu o ponteiro do RJX, Dante.

INOVAFOTO 
O JOGO
O ponteiro do Vivo/Minas, Lucarelli, abriu o placar no bloqueio. O time da casa começou melhor e abriu três pontos de vantagem (7/4). O RJX buscou e empatou em nove pontos. O jogo seguiu equilibrado e quando o time mineiro voltou a abrir vantagem (12/10), o técnico do RJX, Marcelo Fronckowiak, pediu tempo. Os times passaram a trocar pontos e empataram em 20/20. Na reta final do set, com bloqueio do central Henrique, o time da casa assumiu o comando do placar: 23/22. Mas o RJX retomou o controle do jogo e fechou em 25/23.
O segundo set seguiu no mesmo ritmo, com as equipes alternando na liderança. O RJX conseguiu abrir quatro de vantagem na primeira parada técnica: 16/12. No bloqueio do central Lucão, a equipe carioca fez 19/15 e garantiu boa diferença no placar já em um momento próximo da reta final do set. Com ataque potente do ponteiro Thiago Alves, o RJX fez 22/16. O time carioca seguiu melhor e no ataque do central Ualas, fechou em 25/20.
O RJX abriu melhor o terceiro set e fez 3/0. Na sequência, fez 5/1. No bloqueio, o Vivo/Minas encostou no placar (9/10) e, após boa reação, chegou ao empate em 13 pontos. A parcial seguiu bem disputada, com as equipes trocando pontos. Com o oposto Theo, após bela defesa do líbero Mário Júnior, o RJX abriu 20/17. E, no ace do central Lucão, o time carioca fechou o set em 25/20 e o jogo em 3 sets a 0.
EQUIPES
VIVO/MINAS – Marcelinho, Filip, Henrique, Mauricio, Lucarelli e Quiroga. Líbero: Lukinha
Entraram: Samuel, Evandro, Michael e Thiago
Técnico – Horácio Dileo
RJX – Bruno, Theo, Ualas, Lucão, Thiago Alves e Dante. Líbero: Mário Júnior
Entraram: Guilherme e Paulo Victor
Técnico – Marcelo Fronckowiak


 Fonte: http://www.cbv.com.br/v1/noticias.asp?IdNot=17693

20 de fevereiro de 2013

Líder da Superliga, RJX volta às quadras contra o Vivo/Minas

Depois de quinze dias longe das quadras, em virtude da pausa de Carnaval, o RJX volta a atuar pelaSuperliga Masculina 2012/2013. O time de vôlei patrocinado pela OGX viaja nesta quarta-feira para Belo Horizonte, onde enfrenta a equipe do Vivo Minas, quinta-feira, dia 21, às 21h, na Arena Vivo. A partida, válida pela oitava rodada do segundo turno, terá transmissão do SporTV.

INOVAFOTO
O RJX é o líder da competição com 43 pontos, enquanto o Vivo Minas soma 34 pontos e está na quinta colocação. No primeiro turno do torneio, vitória do Rio de Janeiro por 3 a 1, parciais de 25 a 22, 25 a 18, 21 a 25 e 25 a 20.
O técnico Marcelo Fronckowiak falou sobre o retorno do time após duas semanas sem jogar. “Essa volta do campeonato é sempre um momento de atenção, já que a equipe estava vivendo uma fase boa. Ao mesmo tempo em que a pausa foi importante, já que precisávamos de um tempo para descansar e recuperar algumas situações físicas, fico apreensivo pela quebra de ritmo. Vivemos isso no começo do ano e espero que a gente reaja de forma diferente.”
Fronckowiak, que comandou a equipe do Vivo Minas nas últimas duas temporadas, também analisou o confronto desta quinta-feira. “Tenho um grande respeito pela equipe e pelo clube. O time teve uma trajetória brilhante no segundo turno e espero um jogo duríssimo.”
O capitão e levantador Bruninho fez coro com o treinador do RJX. “É um adversário bastante complicado, ainda mais jogando lá, na Arena Vivo. A Superliga não terá mais paradas, então temos que manter a rotina, o foco e a dedicação.”

 Fonte: http://www.voleinarede.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=8075:lider-da-superliga-rjx-volta-as-quadras-contra-o-vivominas&catid=34:superliga&Itemid=54

19 de fevereiro de 2013

Bruninho é eleito o melhor levantador do mundo



O levantador da seleção brasileira de vôlei e do RJX (RJ), Bruninho, foi eleito o melhor da sua posição em 2012 após votação popular realizada pelo site italiano Volleyball.it. Depois de quatro etapas da disputa, Bruninho enfrentou o compatriota Raphael, que defende o Trentino, da Itália, e venceu com votação apertada. Na decisão, Bruno teve 52% dos votos, enquanto Rapha contou com 48%.
O brasileiro recebeu a notícia com orgulho, mas destaca que a alegria tem como base maior um ponto específico. “Fico feliz por essa eleição por ser realizada através do voto popular. Com isso vejo que tenho muitos fãs, muitos amigos e gente que gosta de mim e de me ver jogar”, comentou Bruninho.
Sobre o título de melhor levantador do mundo em 2012, o brasileiro minimiza a escolha. “Não sei se sou merecedor. Sou muito auto crítico e não tenho essa certeza toda em relação a ser o melhor. Até porque não sou, nem pretendo ser, unanimidade. A minha felicidade é realmente em saber que tem tanta gente que admira o meu trabalho”, destacou Bruno.
Em ação atualmente na Superliga masculina de vôlei 12/13, onde defende o RJX (RJ), Bruninho acredita que a eleição dará uma força ainda maior para seguir adiante na competição.
“Qualquer coisa nesse sentido é muito importante e dá um ânimo maior para entrar em quadra todos os dias e desempenhar o meu papel. Saber que tem tanta gente que admira o meu jogo é mais um motivo para trabalhar cada vez mais e recompensar todas essas pessoas dando o meu máximo”, concluiu Bruninho.
Os demais vencedores da eleição foram o oposto búlgaro Tsvetan Sokolov (Cuneo-ITA) e o ponteiro búlgaro Matey Kaziyski (Trentino-ITA), o central sérvio Marko Podrascanin (Macerata-ITA), e o líbero francês Hubert Henno (Trentino-ITA). O técnico Radostin Stoytchev (Trentino-ITA), também da Bulgária, foi eleito o melhor. Todos esses atletas atuam na Itália, o que dá ao levantador brasileiro ainda mais destaque.
Bruninho estará em quadra pelo RJX pela primeira vez após ser eleito o melhor do mundo na próxima QUINTA-FEIRA (21.02), às 21h, na partida contra o Vivo/Minas (MG). O confronto será na Arena Vivo, em Belo Horizonte (MG), e terá transmissão ao vivo do canal SporTV.

18 de fevereiro de 2013

Jefferson e Bruninho: ídolos com mãos gloriosas e paixão pelo Botafogo

Rio -  Às vésperas do clássico diante do Flamengo pela Taça Guanabara, um botafoguense ilustre teve o prazer de pisar pela primeira vez no Engenhão. Com DNA alvinegro, herdado do pai, Bernardinho, o levantador Bruninho, do RJX, relembrou os tempos de torcedor fanático, com direito até a bate-papo com o ídolo Jefferson. Craques com as mãos nas quadras e nos gramados, eles falaram sobre a paixão pelo Glorioso e festejaram o encontro trocando camisas.



Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia

“É um clássico, é difícil de prever muita coisa. A gente sabe das dificuldades, ainda mais no início da temporada, quando os jogadores ainda estão entrando no ritmo. Eu desejo muita sorte. O time está se encaixando. Espero que consiga essa vitória para encaminhar o primeiro lugar no grupo e depois esperar o cruzamento para as semifinais da Taça Guanabara”, comentou Bruninho, que estará neste domingo em São Paulo, mas na torcida pelo Fogão.

Feliz com a visita, Jefferson agradeceu o apoio.

“Vou passar isso para o grupo. A gente agradece a força do Bruninho, um cara que é líder na sua função. Ele dispensa comentário, assim como o pai, Bernardinho”, ressaltou.

O camisa 1 espera retribuir o incentivo acabando com um jejum.

“O Botafogo nunca venceu o Flamengo no Engenhão. É uma motivação a mais para a gente mostrar a nossa força dentro do Engenhão e deixar os torcedores alegres”, afirmou Jefferson.

No bate-papo, Jefferson se interessou pelo calendário de jogos do RJX, líder da Superliga de vôlei, e prometeu retribuir a visita. Mas apenas na arquibancada. Apesar de ter 1,88m, o goleiro garantiu não levar o menor jeito para o esporte.

“Altura ele tem, poderia ter tentado, né?”, brincou Bruninho.

“De jeito nenhum (risos). Aquele negócio (rede) desse tamanho... Não sai nada”, respondeu, bem-humorado.

Já Bruninho gosta de jogar futebol e até marcou um gol na partida de fim de ano organizada por Leandro Damião em Balneário Camboriú. Mas o levantador afirmou que não se arriscaria na profissão de Jefferson.

“Goleiro não dá, não. Essa posição é ingrata”, justificou ele, elogiando o camisa 1 alvinegro.

“Ele passa segurança para o time e para a torcida. Sou fã mesmo.”

Levantador recorda tempos de torcedor fanático

Quando criança e adolescente, Bruninho era fanático pelo Botafogo. A ponto de perder a linha e quebrar diversos controles remotos em casa, para desespero da mãe, a ex-jogadora de vôlei Vera Mossa.

“Quebrei uns dois ou três controles. Na final da Copa do Brasil de 1999, contra o Juventude, lembro de ter quebrado um. Aquele jogo marcou muito, a gente tinha um ótimo time para ser campeão”, lembrou, com tristeza.
Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia


Mas sua história alvinegra também tem momentos muito felizes, como a conquista do título brasileiro de 1995.

“Na época, estava em Campinas com a minha mãe. A final foi no Pacaembu, contra o Santos. Eu era muito novo e não tinha com quem ir. Assisti pela televisão e chorei muito. Foi uma emoção muito grande”, recordou o levantador.

Com o tempo, Bruninho não perdeu a paixão pelo Alvinegro, mas passou a administrar melhor a emoção.

“Eu era doente pelo Botafogo. Quando fomos campeões brasileiros em 1995, eu fiz o símbolo na cabeça. Com o passar dos anos, vi que é preciso ter um equilíbrio”, destacou ele, confiante na equipe atual.

“O elenco é bom. O time tem tudo para conquistar a vaga na Libertadores neste ano”.





Fonte: http://odia.ig.com.br/portal/ataque/jefferson-e-bruninho-%C3%ADdolos-com-m%C3%A3os-gloriosas-e-paix%C3%A3o-pelo-botafogo-1.549818

8 de fevereiro de 2013

Técnico do Rio lamenta maratona de jogos e pede moderação no carnaval

Marcelo Fronckowiak lembra que seu time disputou nove jogos em 27 dias e reconhece que jogadores merecem uma folga, mas sem exageros

 

PESSOAL
 
Apesar da vitória por 3 a 0 sobre o Juiz de Fora, nesta quinta-feira, que dá ao Rio a liderança isolada da Superliga masculina, com 43 pontos, nem tudo são flores para a comissão técnica e para os jogadores do time carioca. Nos últimos 27 dias, a melhor equipe da competição após 18 rodadas disputou nada menos do que nove partidas, numa incrível média de um jogo a cada três dias.
- Essa vitória é motivo de satisfação em razão do comprometimento demonstrado pelos jogadores, que, após uma maratona tão desgastante, poderiam ter apresentado um relaxamento. Foram nove jogos em apenas 27 dias, entre viagens e deslocamentos. Está complicado. Por isso temos que dar um descanso para alguns jogadores. Os organismos estão necessitando de uma pausa – alertou o treinador do Rio de Janeiro.
Apesar de pedir em tom de brincadeira para abstrair que os jogadores terão seis dias de descanso, Marcelo Fronckowiak reconhece que seus comandados merecem curtir o carnaval. Mas, ele faz um alerta:
- Eles estão liberados para curtir o carnaval, e espero que aproveitem para relaxar, mas tudo com moderação e sem exageros. Espetro que eles cumpram o dever de casa passado pela comissão técnica.
Se depender do discurso de Bruninho, o comandante do líder da Superliga pode curtir seu carnaval em paz. Apesar de confirmar presença na Marquês de Sapucaí para assistir os desfiles do Grupo Especial, o capitão da equipe carioca tem a receita exata para não exagerar e se apresentar 100% na próxima quinta-feira.
- Temos que saber curtir com responsabilidade. Temos que aproveitar sábado, domingo e segunda para ficar com a família e curtir o carnaval, mas sabendo que na terça e na quarta já temos que dar uma malhada e fazer algum tipo de exercício para voltar em forma. Eu gosto muito de desfile e devo estar na Sapucaí no domingo e na segunda torcendo pelo título do meu Salgueiro – disse Bruninho, que preferiu não desfilar.
- Fiquei sabendo que a Renascer vai ter um carro alguns jogadores do Rio de Janeiro, mas eu prefiro ficar apenas assistindo. Desfilar é muito mais desgastante - concluiu o camisa 1.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/02/tecnico-do-rio-lamenta-maratona-de-jogos-e-pede-moderacao-no-carnaval.html#esporte-volei


 

Rio derrota Juiz de Fora e vai pular o carnaval na liderança da Superliga

Com vitória por 3 a 0, time carioca chega aos 43 pontos e não pode ser alcançado pelo atual campeão Cruzeiro. Equipes só voltam a jogar no dia 21

 

INOVAFOTO
Depois de conquistar mais uma vitória na Superliga, a 15ª em 18 jogos, os jogadores do Rio de Janeiro terão até a quarta-feira de cinzas para aproveitar o carnaval. Tudo com o aval do técnico Marcelo Fronckowiak, e com muita moderação, já que a ordem do último compromisso antes de cair na folia era vencer o Juiz de Fora, nesta quinta-feira, no Maracanãzinho, pela 7ª rodada do returno da Superliga. Depois de um começo sonolento e com muitos erros na recepção, o Rio de Janeiro acertou a mão, derrotou a equipe mineira por 3 a 0, parciais de 25/21, 25/17 e 25/17 e chegou aos 43 pontos. Com a liderança assegurada, o bloco dos líderes da competição poderá sair pelas ruas da Cidade Maravilhosa sem maiores preocupações.

- Conseguimos fazer o que estava predisposto e manter a ponta da tabela. Nesse intervalo, é aproveitar para descansar. Temos um jogo muito pesado na volta do Carnaval - afirmou Théo, logo após a vitória.
As duas equipes, que só voltam a jogar no dia 21 de fevereiro, não terão moleza na 8ª rodada do returno. Enquanto o líder Rio de Janeiro vai até Belo Horizonte encarar o Minas Tênis Clube, que engrenou uma sequência de nove jogos consecutivos, às 21h, o Juiz de Fora terá pele frente o vice-líder Cruzeiro, às 20h, em Contagem (MG).
INOVAFOTO
O jogo
O alerta dado pelo Marcelo Fronckowiak e pelo meio de rede Lucão na véspera da partida desta quinta-feira tinha razão de ser. Depois de vencer o Florianópolis e tirar pontos de Campinas e Sesi-SP no returno, o Juiz de Fora começou a partida forçando o saque, abriu 4 a 1 e liderou o set até o 13º ponto, quando Théo, que não começava como titular desde o confronto contra o Pindamonhangaba, pela primeira rodada do returno, fez 14 a 13.
Daí em diante, a superioridade dos donos da casa falou mais alto e a liderança não mudou mais de lado. Com a combinação saque/bloqueio, os dois melhores fundamentos da equipe na Superliga, voltando a funcionar, o Rio de Janeiro fechou a parcial em 25 a 21, em 27 minutos.
Depois do susto no início do primeiro set, tudo voltou ao normal. O Juiz de Fora resistiu até a segunda parada técnica, quando perdia por apenas dois pontos (16 a 14). Mas, na volta do rápido intervalo, não conseguiu mais segurar os líderes da Superliga. Principalmente depois que Riad foi para o saque, e o Rio abriu sua maior vantagem, de 18 a 14. Com o set encaminhado, o time carioca só teve o trabalho de virar seus ataques para vencer por 25 a 17 e fazer 2 a 0 no jogo.
Lucão poupado
No terceiro set, o técnico Marcelo Fronckowiak começou com Ualas e deu um descanso para o central Lucão, que chegou a ser dúvida durante a semana depois de contrair uma virose e ter que tomar soro. A mudança, porém, não alterou o volume de jogo do Rio de Janeiro. Pelo contrário. Praticamente sem cometer erros, os donos da casa mantiveram o foco na partida e abriram 17 a 9.
Marcelo ainda pôs em quadra Thiago Sens, Athos, Bernardo e Paulo Victor, que entraram nos lugares ,de Dante, Riad, Théo e Bruninho, respectivamente. Mesmo com praticamente todo o time reserva, o ritmo não caiu e o líder da competição atropelou o rival por 25 a 17 e fechou o jogo em apenas três sets.
 Fonte: http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/02/rio-derrota-juiz-de-fora-e-vai-pular-o-carnaval-na-lideranca-da-superliga.html


 

4 de fevereiro de 2013

Filho de peixes...


Bruno Rezende tem o DNA do vôlei como herança genética e respira o esporte desde que se entende por gente. Filho do técnico Bernardinho e da ex-jogadora Vera Mossa, é um dos maiores levantadores do esporte no mundo e tem como expectativa estar no auge da carreira na Rio 2016, quando terá 30 anos. Nesta entrevista, Bruninho, como é chamado, conta como seus pais o influenciaram, fala da importância do patrocínio para o esporte e chama a atenção: o vôlei deveria ter mais espaço na TV aberta. Ele é o primeiro atleta olímpico agenciado pela 9ine.

Meio & Mensagem ›› Você é filho de um dos maiores nomes do vôlei mundial e de uma das maiores jogadoras que o Brasil já teve. Este DNA pesou para você?  Não pesa mais?
Bruno Rezende ›› Hoje em dia é mais tranquilo, mas no início tinha essa comparação. As pessoas sempre esperavam algo a mais de mim. Por ser filho de dois ex-jogadores, de duas pessoas sempre ligadas ao vôlei, tinham expectativa quanto ao meu desempenho, quanto ao que fazia e tal. Acho que a genética me influenciou e o fato de estar sempre com a bola de vôlei na mão, nos ginásios da vida, dentro de quadra. Mas não havia pressão em casa.

Meio & Mensagem ›› Nos jogos de Londres, logo após a conquista da medalha de prata, ver você chorando no pódio mexeu muito com o seu pai. Como é ter, simultaneamente, pai e técnico e ganhar ou perder ao lado dele?
Bruno Rezende ›› Não consigo ver desse jeito. Não o vejo como pai em quadra. Não fico mais ou menos feliz quando vencemos juntos. Até imagino que nossa família deve ficar. Tento não me emocionar de uma maneira diferente do que quando ganho um título sem ele.

Meio & Mensagem ›› O Rio sediará os próximos Jogos Olímpicos. O que você espera da cidade como sendo olímpica?
Bruno Rezende ›› Vamos recepcionar todos muito bem, é uma característica do brasileiro, do carioca. Somos um povo bem receptivo e esse é um ponto positivo. Espero que a gente consiga atender a todas as expectativas, principalmente em relação a transporte público. Londres tem uma malha de metrô impressionante e espero que estejamos preparados.

Meio & Mensagem ››  Onde você pretende estar em 2016?
Bruno Rezende ›› No meu auge. Estarei com 30 anos e uma experiência grande como levantador. Fisicamente, posso estar muito bem ainda. Será um dos momentos mais importantes da minha carreira, mais uma Olimpíada e no País. Minha busca é para isso.

Meio & Mensagem ››  O vôlei tem, no Brasil, o reconhecimento que merece da população e da mídia? 
Bruno Rezende ›› Por parte da população, tem aumentado nos últimos anos. Tem o reconhecimento, mas não consigo quantificar se está certo ou não. É o segundo esporte no Brasil e, sem dúvida, tem se tornado mais forte nos últimos anos. Na mídia, a seleção tem um reconhecimento interessante, mas, na época das competições de clubes, isso diminui. Poderia ter um campeonato brasileiro, como a Superliga, e ser transmitido também em um canal de TV aberta, e não só um jogo ou outro.

Meio & Mensagem ›› Você é um dos principais nomes do vôlei nacional e, com a internet, suas opiniões rapidamente viram notícias. O que acha da repercussão do que fala na mídia?
Bruno Rezende ›› Qualquer exposição de ideia ou opinião vem atona mesmo, muito forte. Há uns dois anos, as companhias aéreas começaram a cobrar a mais para quem queria sentar na saída de emergência. Achei um absurdo e coloquei no Twitter. No dia seguinte, estava em um grande jornal. Isso é complicado. Como as redes sociais e a internet, ganhamos uma maneira de nos expressar muito ampla e as pessoas nos acompanham. Tem de pensar na maneira como expõe seu pensamento. Não é como uma entrevista ao vivo. É mais importante saber se expressar para não criar qualquer ambiguidade.

Meio & Mensagem ›› Qual a importância dos patrocinadores para o desenvolvimento do vôlei?
Bruno Rezende ›› É importantíssimo. O vôlei não é como o futebol onde os clubes tem direito de imagem por meio da TV uma grande fatia de orçamento. Os times de vôlei sobrevivem com apoio de empresas privadas, com este tipo de apoio. Quando os patrocinadores querem expor a suas marcas, o vôlei tem uma visibilidade boa, com muitos jogos na tv fechada, com público grande. É importante ressaltar que um esporte lucrativo para a empresa que pretendem colocar sua marca na camisa de um clube ou time. O complicado é que, muitas vezes, não é uma relação duradoura. As empresas entram e ficam um ou dois anos, depois atingem a meta e saem. Atrapalha a incerteza de não saber se no próximo ano haverá uma equipe, por conta do patrocínio. Joguei em Florianópolis 9 temporadas e, este ano, a equipe de lá quase acabou. Depois de ter obtido 7 títulos nos últimos 10 anos. É complicado, ficamos com o pé atrás e dependendo das empresas privadas.

Meio & Mensagem ›› O que você acha da participação de atletas na publicidade?
Bruno Rezende ›› Se bem trabalhada, a imagem do atleta da um bom retorno para as empresas. O esporte tem haver com a saúde, são exemplos de pessoas bem-sucedidas. O atleta é bem visto pelas crianças e pelos jovens. Um atleta de ponta, que não tenha polêmica que envolva a sua imagem, pode se atrelar a uma marca e ajudar no seu crescimento. 

Meio & Mensagem ›› Já fez campanhas? O que leva em conta para aceitar fazer?
Bruno Rezende ›› Fiz para a Sky na última temporada. Também fiz para a Unilever. Um produto que teria dúvida de fazer seria bebida alcoólica. Querendo ou não, minha imagem é vinculada ao esporte, muitas crianças assistem. Não que eu não beba em momentos livres, mas não sei até que ponto seria viável ter a imagem atrelada à bebida alcoólica. Pensaria duas vezes. Já propaganda de cigarro não aceitaria nunca. Isso é 100% certo. 

RJX vence o Medley/Campinas e segue na liderança


Depois de perder por 3 sets a 2 no primeiro turno da Superliga masculina de vôlei 12/13, o RJX (RJ) deu o troco e venceu o Medley/Campinas (SP) pelo mesmo placar, dessa vez, pelo returno da competição. Neste SÁBADO (02.02), as equipes se enfrentaram no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro (RJ), e a equipe da casa venceu com parciais de 22/25, 25/19, 25/21, 19/25 e 15/10, em 2h38 de jogo.
INOVAFOTO
Com o resultado, o time carioca se mantém na liderança por apenas um ponto, já que foi a 40 pontos, enquanto o Sada Cruzeiro (MG) chegou a 39 após a vitória sobre o São Bernardo Vôlei (SP) também neste sábado.
O oposto do RJX, Theo, que entrou ao longo do jogo, foi eleito o melhor da partida e recebeu o Troféu VivaVôlei. “Ninguém ganha jogo sozinho. A minha entrada não mudou a partida. O nosso time tem um grupo muito forte e qualquer jogador pode fazer a diferença. Sabemos que isso é fundamental para um time que pretende chegar ao título”, afirmou Theo.
O central do time carioca, Lucão, saiu de quadra como o maior pontuador da partida, com 17 acertos. Para o levantador e capitão, Bruninho, a dificuldade já era esperada. “Sabíamos que seria uma partida dificílima. Eles ganharam da gente, do Sesi-SP e do Sada Cruzeiro, que são os três primeiros colocados. Mas nós conseguimos fazer uma boa partida a partir do segundo set e foi importante conseguir essa vitória e os dois pontos”, disse Bruninho.
Para o técnico do Medley/Campinas, Marcos Pacheco, o resultado foi bom, mas não foi melhor por detalhes. “Foi um bom jogo. Pecamos um pouco no meio do segundo set e, contra um adversário como esse, isso não pode acontecer. Eles têm jogadores experientes, acostumados a decisão e, no vôlei, vivemos de oportunidades. Hoje, não soubemos aproveita-las”, explicou Pacheco.
O Medley/Campinas volta à quadra na próxima QUARTA-FEIRA (06.02), contra o Vôlei Futuro (SP). A partida será às 20h, no ginásio Plácido Rocha, em Araçatuba (SP). O RJX jogará no dia seguinte, QUINTA-FEIRA (07.02), às 18h30, contra a UFJF (MG), novamente no ginásio do Maracanãzinho. Esse jogo terá transmissão ao vivo do canal SporTV.
O JOGO
O central Gustavão abriu o placar para o Medley/Campinas. Quando a equipe visitante colocou dois de vantagem (5/3), com cinco minutos e meio de partida, acabou a luz do ginásio. Na volta da paralisação, 15 minutos depois, o time campineiro aumentou a diferença para 7/3. Quando o Medley/Campinas fez 12/8, o técnico do RJX, Marcelo Frinckowiak, pediu tempo. Depois de grande defesa, o oposto Rivaldo se apresentou para o ataque e conseguiu o ponto para a equipe campineira: 17/14. O Medley/Campinas seguiu melhor e fechou o set em 25/22.
INOVAFOTO
Depois de vencer a primeira parcial, a equipe de Campinas voltou melhor também na segunda. Logo no início, abriu três de vantagem: 5/2. Com dois bloqueios consecutivos, o RJX empatou o set em seis pontos. Com o central Lucão no saque, o RJX passou a frente (14/13). A partir deste momento, a equipe da casa assumiu o comando do marcador. O levantador Bruno marcou ponto de saque e o RJX colocou três na frente: 20/17. Com Bruninho ainda no saque, o time carioca ainda fez 22/17. E, no erro de ataque do Medley/Campinas, o RJX fechou em 25/19.
O terceiro set começou equilibrado, com as equipes trocando pontos. No primeiro tempo técnico, a diferença era de apenas um a favor do RJX: 8/7. Contando com o apoio da torcida, o time da casa conseguiu abrir dois de vantagem na segunda parada técnica (16/14). Mas o Medley/Campinas buscou e chegou ao empate em 16 pontos. No bloqueio simples do ponteiro Thiago Alves, o RJX fez 21/18. A equipe carioca manteve o bom ritmo e venceu o set por 25/21.
Em vantagem no marcador, vencendo por 2 sets a 1, o RJX entrou melhor em quadra e logo abriu 3/1 no quarto set. O Medley/Campinas empatou em três pontos e a parcial seguiu bem disputada. Os visitantes conseguiram abrir três de diferença (9/6) e Marcelo Fronckowiak pediu tempo. No erro do RJX, o Medley/Campinas fez 12/9. O set esteve favorável ao time campineiro, que ainda fez 16/10 no segundo tempo técnico. Na sequência, o time da casa marcou três pontos seguidos e o adversário cometeu um erro, aproximando o placar: 16/14. Mas a equipe de Campinas voltou a abrir (20/16) e venceu por 25/19.
O RJX abriu 2/0 e o técnico do Medley/Campinas, Marcos Pacheco, pediu tempo. O time carioca seguiu na frente e fez 5/2. No ponto de bloqueio, os campineiros encostaram em 5/4. O equilíbrio prevaleceu e as equipes empataram em sete pontos. O RJX abriu três pontos na reta final do set (11/8). Com o ponteiro Thiago Alves, o time da casa fez 13/10 e, depois, 15/10, fechando o jogo em 3 sets a 2.
EQUIPES
RJX: Bruno, Paulo Victor, Riad, Lucão, Dante e Thiago Alves. Líbero: Mário Júnior
Entraram: Theo, Guilherme, Ualas e Thiago Sens
Técnico – Marcelo Fronckowiak
MEDLEY/CAMPINAS: Rodriguinho, Rivaldo, Gustavão, Purificação, Diogo e Renato. Líbero: Alan
Entraram: André Heller, Franco, Murilo e Jurquin
Técnico – Marcos Pacheco


Fonte: http://www.cbv.com.br/v1/noticias.asp?IdNot=17618