24 de novembro de 2013

Brasil passa por Itália e se sagra tetracampeão

Uma vitória sobre a Itália bastava para o Brasil aumentar a hegemonia na Copa dos Campeões. Poderia ser por qualquer placar: 3 a 0, 3 a 1 ou 3 a 2. Como adora uma emoção, a equipe do Brasil deixou para festejar o tetracampeonato na pior das possibilidades. Isso após abrir 2 sets a 0 sobre os comandados de Mauro Berruto, neste domingo (24), em Tóquio.

Mas vitória é vitória. E título é título. E tudo isto é mais valorizado quando se tem um oponente de peso do outro lado. E de camisa. Não por acaso, a comemoração foi na mesma proporção depois que o placar apontou 3 a 2 e parciais de 25/22, 25/22, 23/25, 20/25 e 15/11. Assim como em 2009, 2005 e 1993, é com o hino nacional que as cortinas se fecham na edição japonesa.

Os comandados de Bernardinho dão adeus a 2013 no alto do pódio em um torneio sob a chancela da FIVB. Uma cena que deixou de ser repetida desde 2010, ano dos títulos do Mundial da Itália e Liga Mundial. Foi o maior jejum de conquistas em 12 anos da Era Bernardinho, a mais vitoriosa da história do vôlei verde-amarelo.  

Enquanto o dono da medalha de ouro já está definido, é preciso conhecer os demais integrantes do pódio. Maior algoz dos últimos anos, a Rússia tem tudo para ficar com a prata. Para isso, só precisa vencer os Estados Unidos logo mais. A Azzurra, por sua vez, veste a camisa dos norte-americanos, também na briga, para terminar em segundo.

Brasil fatura o primeiro set 
A seleção teve menos de 24 horas para se recuperar do baque para os russos. E o fez muito bem. Diante de uma Azzurra que tentava marcar a diferença no saque, o time de Bernardinho aguentou firme a pressão e mandou no clássico a partir da primeira parada obrigatória. Até ali eram os azuis que viviam melhor momento.

A turma de Berruto, no entanto, passou a ser mais testada na recepção. Lucarelli foi para o saque e marcou. A cena se repetiu nas rotações seguintes, com Wallace e Lucão. Os europeus sentiram e deixaram os adversários escaparem no marcador. Sustentando bem a diferença, o time de Bernardinho provocou o fim do set com 25 a 22.

Itália cresce no final, mas Brasil faz 2 a 0
Cada vez mais próximo de seu quarto caneco no torneio, o elenco verde-amarelo assumiu as rédeas do segundo set desde as primeiras trocas de bola. Lucão, em boa jornada, não traiu a confiança de Bruninho. Sidão também se saiu bem por aquele setor da quadra. Só Berruto que não gostou e pediu tempo (11/6).

O ritmo dos sul-americanos travou a Azzurra, que não conseguiu mais produzir muita coisa. Com facilidade, o Brasil abriu quatro, cinco, seis pontos de diferença. Isso até Zaytsev chamar o jogo para si. Com uma pancada aqui, outra ali, o oposto levantou a preocupação de Bernardinho, que teve que pedir tempo. O grupo entendeu bem os recados e marcou outro 25 a 22.

Itália diminui o prejuízo
Perdido por perdido, Berruto resolveu arriscar no terceiro set: tirou Travica, o levantador titular, e jogou as fichas sobre Baranowicz, menos conhecido dos oponentes. Kovar também saiu e abriu espaço para Dolfo. Mas a nova formação da Azzurra demorou a dar caldo. O sexteto de amarelo se aproveitou para tomar conta do placar.

Uma situação que não agradou em nada aos europeus, que voltaram a incendiar a partida na virada por 11 a 10. Desde aí, o duelo teve a todo momento troca de líder. E permaneceu até os minutos decisivos, quando tudo parecia mais favorável aos brasileiros, donos de 22 a 20. Mas com  Baranowicz no saque, a Itália foi mais feliz para cravar 25 a 23.

Azzurra leva o jogo para o tie
A reação fez os comandados de Berruto terem a certeza de que poderiam sonhar com um final mais positivo na partida de despedida. Diante do momento dos adversários, que haviam marcado 9 a 6, Bernardinho não titubeou: sacou Mauríco e Sidão e colocou Lipe e Eder. Mas pouca coisa mudou.

Em situação desfavorável, a equipe de camisa amarela teve dificuldade para controlar os potentes saques. O ataque também já não funcionou com a mesma precisão. Enquanto os rivais perdiam força, Zaytsev aproveitava para deixar a Azzurra cada vez mais perto do 25º ponto, bem na porta do tie-break. E foi isso o que de fato aconteceu.

Seleção volta a jogar bem e fecha o jogo
Para quem teve a chance de finalizar o jogo em 3 a 0, disputar um novo tie-break, em menos de 24 horas, poderia ser cruel demais. E a sorte parecia distante dos brasileiros quando Lucarelli, mais discreto do que  o normal, jogou para fora uma bola. Mas o ponteiro compensou no bloqueio, fundamento que ajudou o Brasil na parcial.

A Azzurra também tratou de ser companheira. Na tentativa de minar a velocidade brasileira, errou saque atrás de saque. Foi a deixa para a seleção criar uma pequena gordura. Em meio a tanto equilíbrio, o confronto voltou a ficar perigoso depois do tempo obrigatório. Mas não durou muito. Lucão, com dois torpedos, abriu passagem para a comemoração após marcar 15 a 11. O central acabou eleito ainda o MVP, enquanto Wallace, com 28 acertos, foi o maior pontuador.
 

Fonte: Saque Viagem

23 de novembro de 2013

Rússia vence de virada e adia sonho do Brasil

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Com um 3 a 0 ou 3 a 1, o Brasil poderia separar a champanhe para comemorar o quarto título da Copa dos Campeões. E tudo parecia dentro do script sonhado pelos comandados de Bernardinho, que fizeram a Rússia ser mera coadjuvante nos dois primeiros sets do encontro deste sábado (23), em Tóquio, pela penúltima rodada do torneio.

A posição, porém, não cabe ao time que tem mandado e desmandado no cenário mundial desde a conquista dos Jogos Olímpicos. Em uma reação que resgatou Londres, os europeus colocaram água no sonho dos maiores rivais e marcaram 3 sets a 2, de virada, com parciais de 20/25, 22/25, 25/21, 25/17 e 15/9. Muserskiy, com 20 pontos, foi eleito o MVP do duelo.

Foi a quarta derrota seguida dos brasileiros para os russos. A situação, porém, segue sob o controle da turma de Bruninho, que depende das próprias pernas para festejar a conquista. Para isso, basta uma vitória sobre a Itália, neste domingo (24), à 1h10 (de Brasília). Já os russos precisam vencer os Estados Unidos, na sequência, e ainda torcer pela Azzurra. 

Mordido pelas últimas derrotas para a Rússia, o Brasil abriu a “final” da Copa dos Campeões a mil por hora, obrigando Andrey Voronkov a apelar para o botão do tempo antes da primeira parada técnica (5/1). Mas a tática não surtiu lá muito efeito. Errando menos, os brasileiros mandaram nos rumos da partida.

E a diferença só cresceu. Quando Sidão fez mais um ponto de bloqueio, Voronkov novamente parou o duelo. Não deu nem para esfriar os brasileiros, que voltaram à quadra com a mesma disposição. Lucarelli que o diga. Nos bons ataques do ponteiro, o Brasil manteve a gordura. Os russos, no entanto, cresceram e ameaçaram de forma perigosa. Mas não teve jeito. A seleção fechou em 25 a 20.

A recuperação dos europeus teve impacto no início do segundo set, que começou favorável ao sexteto de vermelho. Porém, no oportunismo de Lucão, o representante sul-americano alcançou a igualdade (6/6). A partir daí, os comandados de Bernardinho embalaram e passaram a liderar o marcador.

Em parte, pela inspiração de Lucão no saque. Foram quatro aces apenas na parcial, rendimento que fez o placar saltar para 17 a 12. E tudo indicava que a vitória dos brasileiros seria tranquila. Mas os russos resolveram colocar pimenta na parcial e encostaram (20/18). Para o bem do elenco de amarelo, a reação não passou disso (25/22).

Tomar 3 a 0 do Brasil não estava nos planos da Rússia, disposta a fechar a temporada com o terceiro caneco. Com sangue nos olhos, e com Sivozhelez no lugar de Spiridonov, os campeões olímpicos começaram a escrever outro capítulo de forma perigosa. Isso até Lucão ir para o saque e aprontar das suas, colocando os brasileiros à frente (14/13).

Mas Grankin e companhia não deixaram os oponentes escaparem. Resultado: o clássico ficou lá e cá até o 21º ponto. A partir daí, os europeus emplacaram ponto atrás de ponto, enquanto os sul-americanos pararam em quadra. Neste ritmo, o time de vermelho diminuiu o prejuízo ao colocar 25 a 21 no placar.

Acordar um gigante adormecido custou caro, bem caro aos pupilos de Bernardinho. Com Pavlov, Ashchev e Makarov no sexteto titular, a Rússia ajustou a mão no saque e complicou a linha de passe rival. Para piorar, Muserskiy e Ilinykh não perderam a passagem no ataque, fazendo os russos dispararem no marcador.

Em meio às dificuldades no passe, os brasileiros demoraram a rodar. Bernardinho resolveu então arriscar e tirou Maurício (Lipe). Lucão (Maurício Souza), Bruninho (Rapha) e Wallace (Rapha) também deixaram a quadra. As substituições, porém, não mudaram os rumos do clássico. Superiores em todos os setores, os russos chegaram a 25 a 17 e provocaram o tie-break.

Com a confiança nas alturas, Muserskiy e companhia começaram com tudo o set decisivo, obrigando Bernardinho a pedir tempo. Os brasileiros entenderam bem o recado e alcançaram os russos. A igualdade, no entanto, não durou nada. Mais uma vez Muserskiy e Ilinykh fizeram a diferença no ataque, levando o grupo a uma vantagem confortável (4/8).

Antes de queimar o último tempo, Bernardinho promoveu a inversão do 5-1. Sem conseguir a virada, Rapha e Evandro deixaram a quadra instantes depois. De fora, viram os adversários seguirem firmes no ataque. O bloqueio também apareceu bem. Até combinação errada deu certo. Era, novamente, dia dos russos, vitoriosos em 15 a 9


22 de novembro de 2013

Brasil joga para o gasto e vence Japão

FIVB

O Brasil fez a lição de casa para manter a invencibilidade na Copa dos Campeões. Mesmo sem jogar um voleibol de encher os olhos, o time de Bernardinho precisou de apenas três sets para aniquilar o Japão, a seleção mais fraca do torneio. O encontro que encerrou a terceira rodada terminou com parciais de 25/17, 25/23 e 25/18, em 1h22 de partida.
Único a ter 100% de aproveitamento, o Brasil chegou a nove pontos e abriu três sobre a Rússia, a vice-líder. E é justamente contra sua maior rival que a equipe de Bruninho joga neste sábado (23), às 5h10 (de Brasília). Uma vitória decreta o tetracampeonato dos brasileiros.
Mesmo contra a seleção mais fraca da competição, Bernardinho usou a cautela e escalou força máxima para enfrentar os japoneses. A única mudança foi Lipe no lugar de Lucarelli. De forma tranquila, a equipe verde-amarela fez valer a diferença técnica e jogou com ampla vantagem no marcador ao longo do primeiro set.
E, para isso, o rendimento no ataque foi importante, em especial com Lipe e Maurício. Diante da diferença, Bernardinho aproveitou a inversão do 5-1 para dar ritmo a Rapha e Evandro, que permaneceram em quadra na parte final da parcial. Sem grandes problemas, os brasileiros viraram de quadra com 25 a 17.
O enredo do confronto parecia seguir pelo mesmo caminho na segunda parcial. Concentrada, a seleção jogou solta nas primeiras trocas de bola, a ponto de Bernardinho promover a entrada de Eder. Rapha e Evandro também puderam jogar mais. Mas o grupo não manteve a cabeça no jogo e passou por apuros em meio ao crescimento dos rivais.
Bernardinho não ficou nada satisfeito e precisou parar duas vezes o confronto. Ficou mais difícil no erro de Eder nos últimos minutos, que quase colocou tudo a perder. Mas o próprio central se recuperou a tempo de ajudar a seleção a vencer a parcial. E foi com direito a um torpedo de Wallace que o Brasil respirou mais aliviado (25/23).
Eder entrou como titular no terceiro set, enquanto Sidão assistiu ao confronto de fora. E o jogador do Sesi-SP viu um duelo parelho, sempre com os asiáticos na cola dos sul-americanos. A situação começou a ficar mais confortável a partir dos bons ataques de Lipe, que colocaram o time de Bernardinho em boa vantagem (15/10).
Mostrando ter aprendido com os erros, os brasileiros não perderam a concentração. E não adiantou a força da torcida de Tóquio, que não parou de empurrar os comandados de Gary Sato. Com Maurício seguro no passe e Lipe inspirado no ataque, o elenco verde-amarelo colocou números finais à parcial ao anotar 25 a 18.

Fonte: Saque Viagem

20 de novembro de 2013

Em jogão, Brasil vence EUA e assume a ponta

FIVB


Por alguns segundos, as seleções masculinas do Brasil e Estados Unidos mais pareceram disputar uma partida de mulheres, tamanha a quantidade de defesas no fundo de quadra, no encontro desta quarta-feira (20), pela segunda rodada da Copa dos Campeões. Por outros, irritaram com a quantidade de erros no saque. E foram muitos.

Mas o saldo geral foi positivo: um jogão para torcida nenhuma botar defeito. Entre viradas e “desviradas”, o time de Bernardinho foi mais forte nas retas finais de sets para colocar difíceis 3 sets a 0, com direito a parciais de 31/29, 25/23 e 25/23. E o resultado teve valor duplo. Com os seis pontos na tabela, Bruninho e companhia assumiram a liderança isolada.

Já Maurício, maior pontuador com 13 acertos, levou o troféu de melhor jogador da partida para o hotel. Agora, a seleção faz as malas e parte de Kyoto para Tóquio, onde enfrenta o Japão na sexta-feira (22). No mesmo dia e na mesma cidade, os Estados Unidos ficam de frente para a Itália, na luta pela reabilitação.

Em reta final emocionante, Brasil faz 1 a 0
Bernardinho repetiu a formação da estreia e mandou para a quadra Bruninho, Wallace, Sidão, Lucão, Maurício, Lucarelli e Mario Jr. Os titulares corresponderam à confiança e começaram muito bem o confronto, se impondo sobre a turma de Anderson e Priddy. Resultado: a primeira parada técnica foi chamada com 8 a 5.

O tempo obrigatório não diminuiu o ritmo dos brasileiros, que conseguiram construir uma vantagem mais confortável, fruto de um saque preciso de Maurício (10/6). Depois disso, porém, os Estados Unidos acertaram a mão no ataque e cresceram em quadra, levando Bernardinho à loucura à beira da quadra.

O treinador parecia sentir o que viria pela frente. Em meio a uma bela reação dos adversários, Bernardinho se viu obrigado a pedir tempo (21/20). Na guerra entre gato e rato, os americanos foram buscar mais uma vez. E fizeram mais: viraram a disputa (26/25). Mas, com direito a um ace de Sidão, a seleção mostrou força para voltar à liderança e, de quebra, fechar.

Seleção emplaca grande virada
Depois do primeiro set intenso, o segundo não poderia começar diferente. Os dois elencos brigaram ponto a ponto, deixando a primeira parte bastante acirrada. Antes da primeira parcial, no entanto, Anderson e companhia abriram uma pequena distância. E foi com ela que eles provocaram a parada em 8 a 7.

A partir daí, o confronto passou a ser mais favorável aos norte-americanos, que se deram bem no saque e contaram com as falhas dos oponentes para colocar 16 a 12. Bernardinho não gostou e chamou a atenção do elenco verde-amarelo em função do excesso de erros cometidos.

O Brasil voltou à quadra mais concentrado e disposto a se recuperar. Em uma passagem matadora de Sidão pelo saque, a seleção tirou toda a vantagem dos oponentes. Evandro e Rapha também foram importantes. Pressionados, os norte-americanos erraram mais. O ataque também não funcionou. Assim, a seleção virou para garantir 25 a 23.

Em duelo acirrado, time de Bernardinho fecha a parcial
Mesmo com o revés de virada, a turma de Priddy e Anderson não tirou o pé do acelerador. Mas os erros de saque, combinados com um belo fundo de quadra dos brasileiros, tiraram o placar das mãos dos estadunidenses. Dois erros seguidos de Maurício, no entanto, fizeram o sexteto da América do Norte voltar com força à partida.

E eles chegaram de vez no décimo ponto, após ganharem a disputa de um rali de tirar o fôlego. Por alguns segundos, mais pareceu jogo de mulheres, com defesas espetaculares no fundo. Mas a quantidade de erros dos americanos no saque, além de um ataque de Priddy para fora, beneficiaram demais a seleção verde-amarela, que foi a 16 a 14.

Apesar do belo jogo no fundo de quadra, os dois times irritaram com o grande número de erros no saque. E foram muitos, sequências inteiras, deixando a partida truncada. Com direito a uma virada, os estadunidenses chegaram a ficar perto da vitória. Mas Bernardinho não deixou. Após o pedido de tempo do técnico, a seleção cresceu para anotar 25 a 23.


Fonte: Saque Viagem

19 de novembro de 2013

Brasil toma susto, mas vence Irã na estreia

FIVB


O Brasil passou por dois extremos em sua estreia na Copa dos Campeões. Se o início beirou a perfeição, o final foi dos mais complicados. Mas a equipe segurou bem a empolgação do Irã para marcar os primeiros três pontos na tabela de classificação. Foram 3 sets a 1 e parciais de 25/16, 25/17, 25/27 e 25/23, em 1h44 de disputa em Kyoto, nesta terça-feira (19).

Bruninho, que colocou todo o grupo para jogar, foi eleito o melhor atleta em quadra. Já Wallace foi o maior pontuador, com 19 acertos. Destaque também para Mario Jr, que fez defesas importantes, em especial nas últimas bolas da partida. Evandro, por sua vez, mostrou estrela no bloqueio.

Vencido o primeiro desafio, o time de Bernardinho foca o pensamento nos Estados Unidos, rivais desta quarta-feira (20), às 5h10 (de Brasília), com SporTV. No jogo de abertura da rodada, marcado para a 1h10, a equipe de Julio Velasco corre atrás da reabilitação contra embalada a Itália.

Seleção deixa boa impressão e começa muito bem
Com Maurício Borges e Wallace entre os titulares, a seleção de Bernardinho pareceu nem sentir a estreia na Copa dos Campeões. O time jogou bem desde o início do primeiro set, rendimento que fez a vantagem crescer em poucos minutos. E graças à inspiração de Lucarelli, que não desperdiçou as bolas levantadas por Bruninho.

Outro ponto de apoio importante foi Sidão. Com o passe na mão, o camisa 1 encheu o central de bola. Na reta decisiva da disputa, Bernardinho promoveu as entradas de Rapha e Evandro. O oposto do Sesi-SP mostrou estrela e parou um dos ataques do elenco de Julio Velasco. No mais, os brasileiros mantiveram a concentração para trocar de lado em vantagem.

Brasil encaminha bem a vitória
Passada a tensão inicial, os iranianos apresentaram mais resistência no segundo set, a ponto de liderarem boa parte da disputa. À beira da quadra, Bernardinho trocou os famosos gritos pela observação. E nem precisou uma energia maior. Na combinação Bruninho-Lucão, os brasileiros reagiram e pegaram o placar.

Lucarelli também manteve a inspiração ofensiva para fazer a equipe rodar com tranquilidade. Diante disso, Julio Velasco foi obrigado a parar o duelo perto do 20º ponto dos oponentes. Só faltou pedir aos sul-americanos para diminuírem o ritmo. Jogando com a mesma intensidade, além de beneficiado pelo maior número de erros dos rivais, o Brasil fechou o duelo.

Irã diminui a diferença
Atrás em 2 a 0, o Irã ensaiou uma reação no terceiro set. Para isso, apostou em um saque mais agressivo. O ataque também esteve bem, o que fez Bernardinho convocar o grupo para uma conversa logo no início. Em pouco tempo, o sexteto de amarelo colocou ordem na casa para fazer a diferença técnica prevalecer.

Os campeões da Ásia, no entanto, não se entregaram. E o confronto ganhou ares mais disputados a partir da segunda parada obrigatória, fazendo Bernardinho queimar o segundo pedido de tempo. Em meio aos erros, em especial no saque e ataque, o Brasil manteve o Irã vivo no duelo. Os vacilos custaram caro, a e seleção de branco fez 27 a 25.

No sufoco, seleção fecha em 3 a 1
O elenco de Velasco se animou e fez uma quarta parcial tão boa quanto a terceira. Desta forma, novamente impôs dificuldade ao Brasil, que já não rodou com a mesma facilidade. E o duelo foi novamente parelho, brigado bola a bola, mas com os asiáticos em pequena vantagem no marcador.

Nos bons ataques de Wallace, a seleção conseguiu passar à frente antes da segunda parada obrigatória (16/14). Erros em sequência, no entanto, complicaram a vida dos brasileiros, que tomaram a virada. Mas a equipe de amarelo não se afobou. Com um bloqueio importante de Evandro na reta decisiva, o Brasil colocou um ponto final em apertados 25 a 23. 


Fonte: Saque Viagem

8 de novembro de 2013

Levantador da Seleção Brasileira de Vôlei, Bruninho fala da paixão pelo esporte e conquistas na carreira


Quando o assunto é vôlei não tem como deixar de falar do levantador Bruno Mossa de Rezende ou apenas Bruninho. O atleta traz no sangue a paixão pelo esporte e, principalmente, pela modalidade, herança dos pais Vera Mossa, ex-jogadora e Bernadinho, atual treinador da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei.
Extremamente simpático e descontraído, Bruno recebeu a equipe do programa Boa Vontade Esportes na quadra do Tijuca Tênis Clube, zona norte da capital fluminense, local onde pratica treinos diários. Na oportunidade, ele lembrou o início e os desafios da carreira no vôlei, falou da paixão pelo esporte e dos planos para o futuro. 
Mesmo praticando diversas modalidades esportivas, inclusive o futebol, foi pelo vôlei — talvez em razão da genética — que ele apresentou maior habilidade. “Cheguei a praticar muitos esportes, mas na hora da decisão, de optar por um, o sangue falou mais alto e acabei seguindo o vôlei”, comentou o jogador.
Segundo ele, aos 14 anos de idade descobriu o voleibol como profissão, caminho que o levaria à conquista de títulos importantes pelo Brasil e o tornaria um atleta reconhecido internacionalmente. “Meu sonho sempre foi esse: representar meu País. Não tem glória maior que você disputar uma partida em casa com o ginásio lotado, o Hino Brasileiro tocado à capela. É isso que faz a dedicação valer a pena”, disse o medalhista olímpico.
Se tornar jogador titular da Seleção Brasileira de Vôlei não foi tarefa fácil. Ao chegar a Seleção, Bruninho era o terceiro levantador, e teve que mostrar resultado para conquistar a Superliga, em 2005, seu primeiro título importante na carreira. “Fiquei muito tempo ali atrás aprendendo e amadurecendo para ver o que é ser levantador de uma Seleção tão importante como a do Brasil”. Com a camisa da Seleção Brasileira, conquistou a liga Mundial em 2006, 2007 e 2009, a copa do Mundo de 2007 e a copa dos Campeões deste ano. Também foi ouro nos jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007, e prata nas Olimpíadas de Pequim, no ano passado.
Dentre os planos para o futuro, o atleta visa os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. "Acho que vai ser o maior evento esportivo do mundo aqui no Brasil e, em minha cidade natal, então, não tem preço. Eu espero poder estar lá, no auge na minha forma física e poder, quem sabe, conquistar uma medalha de ouro que, sem dúvida alguma, dentro de casa será maravilhoso. Vencer aqui, escutar o Hino no Maracanãzinho vai ser uma emoção indescritível”, finalizou. 
Acompanhe a íntegra do programa Boa Vontade Esportes no domingo, dia 10, às 11 horas, pela Boa Vontade TV (canal 20 da SKY). Com reapresentação na quinta-feira, 14, às 15h30.

Fonte: http://www.boavontade.com/esporte/levantador-da-selecao-brasileira-de-volei-bruninho-fala-da-paixao-pelo-esporte-e-conquistas-na-carreira

3 de novembro de 2013

RJX supera Voltaço em casa e segue 100%

 O RJX não teve grandes problemas para se manter invicto na Superliga masculina. Neste sábado (2), Bruninho e companhia receberam o Volta Redonda Vôlei, pela sexta rodada, e venceram. Bem no ataque, a equipe do Rio de Janeiro aplicou 3 sets a 0, com parciais de 22/20, 21/18 e 21/17.

Assim, o RJX chega a 18 pontos na tabela e se mantém empatado com o Sada Cruzeiro na liderança. Já o Voltaço amargou o sexto revés e não saiu o zero. Agora, as duas equipes dão uma pausa no Nacional, que só volta a acontecer no final do mês. No dia 26, a turma de Vissotto vai ao Sul enfrentar o Kappesberg/Canoas. No mesmo dia, o Volta Redonda recebe o Montes Claros/Vôlei. 


Com mais erros cometidos que os rivais, o RJX não teve vida fácil na primeira parcial. O Voltaço seguiu firme na cola, mas graças ao melhor aproveitamento no ataque, os donos da casa conseguiram se manter na frente. Na reta final, porém, o bloqueio dos Gigantes do Aço cresceu e complicou para a turma de Bruninho. Mas os anfitriões contaram com a competência de Vissotto para confirmar o triunfo por 22 a 20.

Na segunda etapa, a equipe do Rio de Janeiro começou com tudo, sem dar chances para o Voltaço. Maurício apareceu bem em todos os fundamentos e ajudou os anfitriões a abrirem 10 a 4. Os meninos de Fronckowiak seguraram a vantagem, mas, na reta final, exageraram nos erros e quase se complicaram. Mas a boa vantagem adquirida não permitiu o revés. Resultado: 21 a 18. 

O terceiro set teria tudo para ser um passeio do RJX. Com um poder de fogo amplamente maior que o dos rivais, os meninos de Fronckowiak poderiam ter encerrado a disputa bem mais cedo. Mas eles vacilaram e, com dez pontos cedidos, atrasaram o fim do jogo, que terminou com 21 a 17.


Fonte: Saque Viagem