17 de abril de 2013

Supercampeões do Rio

O DIA

Fofão se lembra bem de Bruninho ainda criança, nos treinos da Seleção feminina de vôlei, na década de 90. Naquela época, ela era comandada na equipe nacional por Bernardinho, que costumava levar o filho ao ginásio. O menino bagunceiro virou jogador de vôlei, passou a atuar na mesma posição de Fofão e, hoje, os dois são os levantadores campeões da Superliga pelo Rio. Aos 43 anos, ela conquistou o título brasileiro pela Unilever, há uma semana, enquanto ele ergueu o troféu como capitão do RJX, aos 26 anos, domingo, no Maracanãzinho.
“Conheci o Bruno mesmo quando o Bernardinho foi técnico da Seleção feminina. Ele era criança e lembro que brincava com o Vitor, filho da Virna, no ginásio. Ele era bem pequenininho, ia ao treino, fazia muito bagunça e o Bernardo ficava irritado”, conta Fofão, com bom humor.
Bruno se recorda bem daquela época. “Meu pai assumiu a Seleção feminina em 1993. Em 1994, a Fofão já fazia parte da Seleção e eu tinha oito anos. Lembro bem dessa época em que ajudava a pegar bola e ficava atormentando todo mundo lá. Eu era bem agitado e meu pai me dava umas broncas”, diverte-se.
Fofão jogou com a mãe de Bruno, Vera Mossa, na temporada 1999/2000, no Minas. “Foi quando a minha mãe parou de jogar porque machucou o outro joelho”, lembrou Bruninho. </CW><CW-10>Hoje, os dois levantadores são os campeões da Superliga pelo Rio. Bruno se tornou o maior vencedor da competição, com seis títulos. Já Fofão tem quatro conquistas nacionais, sendo três de Superliga e uma pelo antigo Brasileiro. “Quem me dera conseguir chegar na idade dela jogando. É uma guerreira”, elogia Bruno.
Já Fofão exalta o recorde do jovem levantador no vôlei brasileiro. “Ele é novinho, mas tem mais títulos de Superliga do que eu. Ele não precisa chegar aos 43 jogando, não. Está indo muito bem e vem mostrando que é um dos melhores do mundo. Eu tenho que jogar mais tempo para chegar aos títulos de Superliga que ele tem”, comentou a campeã olímpica.
No domingo, Bruninho foi campeão pelo RJX, com uma vitória de virada sobre o Cruzeiro, como a Unilever havia feito uma semana antes, diante do Sollys. “Elas foram uma inspiração. Conseguimos culminar isso e tornar o Rio uma capital do vôlei nesta temporada”, completou Bruno.


Fonte: http://blogs.odia.ig.com.br/sacaessa/

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