15 de abril de 2013

Série de matérias sobre o jogo

Patrícia Lima - Melhor do Vôlei

Matéria 1)
Rio de Janeiro derrota Cruzeiro e é campeão da Superliga Masculina de Vôlei


Time do levantador Bruninho venceu equipe mineira de virada, por 3 sets a 1

RIO — Depois de perder o primeiro set para o Cruzeiro por 25 a 15, o time do Rio de Janeiro virou a partida e sagrou-se o campeão da Superliga Masculina de Vôlei. O time do levantador Bruninho fechou o jogo em 3 sets a 1, vencendo por 25 a 18, 25 a 18 e 25 a 14. No Maracanãzinho, a equipe mineira não conseguiu reagir após os donos da casa encontrarem o jogo.
- Eles começaram muito fortes no saque. Quando acabou o primeiro set, nos reunimos e conversamos. Nós sabíamos que eles não iam sacar daquela maneira o tempo inteiro. Mas conseguimos reverter. Agora é curtir - comemorou o campeão olímpico Dante.
O treinador da equipe carioca, Marcelo Fronckowiak, reconheceu que o RJX esteve mal no primeiro set e destacou a experiência dos jogadores como um fator fundamental para a reação.
- Eles já viveram isso e sabem como contornar, então a equipe não perdeu o norte, se manteve focada. Quando o jogo começou a entrar no segundo set, mudou completamente – disse.
Para Bruninho, que se tornou recordista de títulos da Superliga, com seis conquistas, a vitória serviu também como uma resposta aos críticos:
- Estou muito feliz. Sou carioca, poder trazer essa alegria nesse projeto é fantástico. Estou muito feliz, é indescritível o que estou passando agora. Muita gente acha que eu estou na seleção porque sou filho do Bernardinho, mas eu provo a cada dia que não é nada disso. Sou hexacampeão.
Após uma semana em que a hipótese do fim do patrocínio da OGX à equipe chegou a ser cogitada, o título, se ainda não dá a certeza absoluta de continuidade, ajuda a diminuir as especulações.
- A tendência é continuar jogando a Superliga, competindo no alto rendimento. Essa é a perspectiva que se tem, a partir do momento em que o compromisso da instituição é com o esporte e com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) – afirmou o coordenador da equipe, José Inácio Salles.
O Rio de Janeiro, em sua segunda participação na Superliga, foi o líder da primeira fase e só sofreu um revés nos playoffs: para o Minas, na semifinal. Já o Cruzeiro se destacou durante a temporada pela força do conjunto, já que boa parte dos jogadores atuam juntos há três anos. Na temporada 2011/2012, a equipe mineira ficou com o título.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/esportes/rio-de-janeiro-derrota-cruzeiro-e-campeao-da-superliga-masculina-de-volei-8110711#ixzz2QYagkNwX 
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Matéria 2) 

Como o campeão RJX minou as forças do Sada Cruzeiro na decisão

Duas finais, o mesmo roteiro: depois de ser arrasado nos primeiros minutos de partida, o futuro campeão emplaca uma incrível virada e fica com a taça. Além dos sets completamente dominados por uma das partes, as decisões das Superligas feminina e masculina de vôlei foram marcadas por dois vencedores incontestáveis: Unilever e RJX, que tornam, ao menos até a próxima temporada, o Rio de Janeiro a capital do vôlei no Brasil.
Muito já se falou da vitória das meninas comandadas por Bernardinho, mas e no caso dos rapazes dirigidos por Marcelo Fronckowiak? Como o RJX conseguiu minar as forças de uma equipe tão consistente, entrosada e bem treinada como o Sada Cruzeiro? Abaixo, algumas observações que colhi ao longo do duelo:
- “Sabíamos que eles não conseguiriam sacar daquele jeito o jogo inteiro”. A frase, dita por Dante ainda durante a festa na quadra do Maracanãzinho, dá um panorama do impressionante serviço dos mineiros no primeiro set. Uma verdadeira artilharia, que teve justamente o experiente ponteiro como principal alvo. Ele, aliás, não esteve nada bem nesta etapa, mas teve o enorme mérito de voltar para o jogo a partir do momento que o saque do Sada perdeu eficiência, sendo um monstro no fundo de quadra quando necessário.
- Bruno, o observador. Sob os olhares do pai Bernardinho, o levantador da seleção brasileira deu uma aula neste domingo sobre como aproveitar o melhor momento de um atacante. Com o passe na mão, ele teve sensibilidade suficiente para privilegiar Dante no segundo set, Lucão no terceiro e Theo na última parcial, usando o constante Thiago Alves sempre que um desafogo foi preciso. O bloqueio, que nunca esteve entre os pontos fortes do Sada neste campeonato, ficou perdidinho, perdidinho. E é quase fatal ficar assim em um fundamento que é tão importante para dar moral ao longo de um jogo
- Falando em bloqueio, taí um aspecto que a equipe mineira precisa reforçar para a próxima temporada. Com dois centrais titulares (Douglas e Rogério) que prezam mais pela velocidade no ataque, o time precisa de um jogador com características de “paredão”, especialmente porque possui um levantador muito baixinho para os padrões do vôlei (William, 1,85 m)
- Ainda neste assunto: mesmo tendo terminado a partida com 15 pontos, Wallace não teve vida fácil neste domingo: poucos de seus ataques caíram diretamente no chão. Muito bem marcado, o oposto cruzeirense chegou a ser substituído por Sanchez em determinados momentos do jogo. O cubano até entrou razoavelmente bem e poderia ter permanecido mais tempo em quadra na tentativa de uma mudança nas ações de ataque, mas quem teria coragem de deixar seu jogador mais decisivo muito tempo no banco em plena final? Eu não teria, sinceramente
- E os ponteiros, cadê? Se, na medida do possível, os opostos Wallace e Sanchez fizeram a parte que lhes cabia, o mesmo não se pode dizer dos ponteiros do Sada. Exceção feita à atuação de Filipe na recepção do primeiro set e Leal no saque durante a mesma etapa, os cruzeirenses que exercem essa função tiveram um dia para esquecer: foram mal tanto na recepção quanto no ataque, deixando o time sem o volume, um de seus pontos fortes. Na tentativa de reverter esse panorama, o técnico Marcelo Mendez testou várias formações em quadra, mas o time continuou tomando bloqueios, enquanto Serginho tinha que se desdobrar para cobrir o fundo de quadra inteiro, o que acabou se traduzindo em erros e falta de confiança para todo mundo da equipe.
De qualquer forma, parabéns aos dois finalistas, que fizeram uma excelente Superliga e podem se orgulhar de ajudarem o vôlei do Brasil a ser um dos melhores do mundo. Dias bons e ruins acontecem, mas esses caras aí sem duvida nenhuma trabalham com muita dedicação, dignidade e sabem o que estão fazendo.
E você, o que achou do jogo? Na sua opinião, quais foram os fatores que levaram o RJX à vitória?
  
Matéria 3)  
CAMPEÃO PELA SEXTA VEZ, BRUNINHO COMEMORA COM A ALEGRIA DE UM NOVATO

O título conquistado neste domingo (14/04) contra o Sada Cruzeiro no Maracanãzinho foi especial para Bruninho, levantador do RJX. Com seis conquistas no currículo, o jogador se tornou o maior vencedor da história da Superliga.

Na comemoração, Bruninho, que teve na torcida seu pai Bernardinho, não escondia a alegria. "Não tem como descrever ao certo a emoção. Se já ganhei muitos títulos, neste instante este é o mais importante, porque é o que está acontecendo. O meu grupo tem um diferencial marcante que é não desistir nunca, não poderíamos deixar de estar nesta final, o que aconteceria iria depender  do dia, e hoje graças a Deus foi o nosso dia", vibrou o jogador.
Bruninho ainda enalteceu o fato da sua equipe ter derrotado um rival de grande nível. "O Sada tem a equipe que vem fazendo as finais consecutivamente a algumas temporadas, tem jogadores de talento únicos, são diferenciados, mas este anos a gente focou em passar por tudo isto e trazer a vitória para o Rio de Janeiro, que nos apoia e nos incentiva a cada jogo. Feliz demais, nem sei como falar, só que esta sensação de ser campeão é única, indescritivel", finalizou o capitão do RJX.



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