Esporte Interativo
Matéria 1)
Bruninho faz 4ª dobradinha com o pai e vira maior campeão da Superliga
A vitória por 3 sets a 1 do RJX sobre o Sada Cruzeiro na manhã deste domingo, no Maracanãzinho, transformou o levantador Bruninho no maior vencedor da história da Superliga. Foi o sexto título do jogador, mas o primeiro atuando pela equipe de sua cidade natal. O capitão do time de Eike Batista também já havia conquistado o torneio uma vez pelo Unisul/Joinville (2004) e outras quatro pelo Cimed/Florianópolis (2006, 2008, 2009 e 2010).
De quebra, Bruninho também repetiu uma dobradinha frequente com o pai Bernardinho, técnico da Unilever. Em 2006, 2008, 2009 e neste ano, ambos levantaram o troféu da competição nacional. O treinador da seleção brasileira masculina esteve presente nas arquibancadas do Maracanãzinho e acompanhou a boa atuação do filho ao lado de amigos e parentes. Bruninho deixou para trás o ponteiro Ezinho, do Volta Redonda, que agora tem um título a menos.
"Fico honrado com essa marca. Existem tantos jogadores bons que não tiveram a possibilidade conquistar um título da Superliga e eu chegou ao sexto título. Nunca imaginaria ter esse recorde, ainda mais com 26 anos. Isso só foi possível por esse grupo, onde todos se ajudam e são amigos. Imagino que meu pai [Bernardinho] esteja muito feliz", comemorou o levantador do RJX.
Na decisão, Bruninho, de 26 anos, superou o levantador William, de 33, um dos destaques da equipe mineira na Superliga. Ele ainda ajudou o Rio de Janeiro a superar um longo jejum de 32 anos sem um campeão na principal categoria do vôlei masculino. Por coincidência, o último título de uma equipe do estado também veio em uma decisão no Maracanãzinho, com o Atlântica/Boavista, em 1981. O levantador era Bernardinho.
Matéria 2)
Da Arquibancada, Bernardinho assiste Bruninho se tornar o maior campeão da Superliga
Assim como o pai campeão com o time do Rio de Janeiro, o levantador do RJX levou a taça da Superliga no Masculino
Na final da Superliga deste domingo, alguns nomes eram apontados como candidatos a protagonista da decisão. Com a virada e a bela vitória do RJX, os jogadores da equipe carioca se destacaram. Um deles foi o levantador Bruno Rezende, que após um início nervoso, soube distribuir a bola nos sets seguintes. Com mais um título, Bruno se tornou o maior campeão de Superligas. E após a vitória do Bernardinho, na final do feminino, pela quarta vez a família Rezende foi campeã na mesma edição. De olho no filho, o pai coruja ficou da arquibancada e se apressou em tomar emprestado um cartaz, no qual se lia "Bruno, nós te amamos" para expressar o que estava sentindo.
"Não tem sentimento mais forte, que te traga mais emoção do que sentimento de pai, de mãe. Então, a angústia, a ansiedade, assim como a alegria é muito grande. Alegria de poder vê-lo mais uma vez jogando uma final, um grande espetáculo como esse, mas na tensão de que ele faça bem", contou Bernardinho sobre a diferença em ser pai e treinador.
E as caras e bocas do técnico sempre estressado à beira de quadra, suavizaram com a tensão de torcer pelo filho.
"Como torcedor eu fico quieto. Até porque eu sei que estão observando. E que as pessoas entendam que eu estou aqui como pai, então se eu vibrar, nada contra o Cruzeiro, pelo contrário, são jogadores que eu adoro e pretendo trabalhar com eles. Mas aqui eu to como pai, torcendo para o Bruno e para o time dele", disse o técnico do Rio de Janeiro e da seleção brasileira masculina.
E valeu a pena ter ido torcer no Maracanãzinho. Bernardo pode ver o filho se tornar o maior campeão de Superligas. São 6 no total. Deve estar orgulhoso também de ter visto o filho ter ajudado a pôr fim a um jejum de 32 anos sem que um time do Rio de Janeiro conquistasse um campeonato nacional. O último foi com o Atlântica Boavista, em 1981. Bruninho não era nem nascido.
"Foi maravilhoso! A gente fez uma partida, tirando o primeiro set, impecável e muito focado. Está aí a prova de que a gente merecia muito esse título, e essa torcida também merecia muito", falou o levantador do RJX, Campeão da Superliga Masculina 2012/2013.
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