13 de junho de 2014

Brasil oscila e volta a perder para o Irã



Menos de uma semana depois de se encontrarem em São Paulo, Brasil e Irã voltaram a dividir a mesma quadra pela Liga Mundial, desta vez em Teerã. E praticamente pouca coisa mudou em relação aos jogos no Ibirapuera. Novamente, a seleção de Bernardinho ficou devendo voleibol. Resultado: no confronto desta sexta-feira (13), os donos da casa acumularam a segunda vitória consecutiva para cima dos sul-americanos, que se viram em uma situação ainda mais complicada ao perder por 3 sets a 2, com parciais de 18/25, 27/25, 20/25, 25/17 e 15/9. 

Mahmoudi foi o maior carrasco dos brasileiros e marcou 24 pontos, contra 15 de Lucão. Foi a quinta derrota dos eneacampeões, que foram a seis tentos e acabaram alcançados pelos asiáticos, também com seis, mas com duas partidas a menos. Precisando da virada para não ficar fora da Fase Final, o Brasil volta a desafiar o Irã no domingo (15), às 13h30 (de Brasília), na casa dos adversários. Os compromissos fazem parte do Grupo A, liderado até aqui pela Itália, invicta nas seis primeiras rodadas.

Engasgado com a derrota no último encontro, em São Paulo, o Brasil mostrou um voleibol mais competitivo no início do duelo com o Irã. Quem não gostou nada foi Slobodan Kovac, que precisou pedir tempo assim que os visitantes fizeram 13 a 9. Mas a seleção de Bernardinho deu de ombros. Em melhor momento, o sexteto de amarelo usou o ataque pesado de Wallace para se manter à frente. Murilo, que jogou no lugar do lesionado Maurício, também se apresentou bem para ajudar os brasileiros a marcarem 25 a 18. 

Mahmoudi e companhia mostraram não estar nada dispostos a frustrar a barulhenta torcida, que fez uma série de evoluções nas arquibancadas. Com a inspiração de seu camisa 1, o Irã subiu de produção e assumiu o domínio da disputa. Já o Brasil, após o bom primeiro set, não apresentou o mesmo volume de jogo. Também não foi tão bem na linha de frente. Ainda assim, a turma de Bruninho chegou à reta final em condições iguais de vitória, após um erro da arbitragem, que deu ponto favorável aos sul-americanos. Os iranianos não perderam a cabeça e fizeram 1 a 1.  

O Brasil reagiu muito bem ao empate do Irã. Controlando bem o saque dos donos da casa, os comandados de Bernardinho permitiram que Bruninho jogasse com a bola nas mãos. Aí, o levantador fez o que quis. Melhor para Lucão, que foi bastante acionado pelo meio. A equipe de branco teve dificuldades para controlar o melhor momento dos concorrentes e, em nenhum momento, conseguiu ameaçar. Muito menos marcar Wallace, que dividiu com Lucão as principais ações ofensivas para levar o grupo canarinho a 2 a 1.

Se tudo deu certo para o Brasil no terceiro set, o mesmo não aconteceu no quarto. Apoiado por sua barulhenta torcida, o Irã pegou a dianteira desde o início. Na tentativa de reverter a situação, o sexteto de amarelo apostou tudo no saque. O problema foi controlar os erros. O cenário começou a mudar a partir do instante que Rapha, no lugar de Bruninho, se deslocou até o saque. Mas a diferença, que era de três pontos, voltou a subir diante da falta de consistência no ataque. Nem a entrada de Lipe evitou o revés por 25 a 17. 

Empolgado com o empate, o Irã foi para cima do Brasil no tie-break. Para isso, os campeões da Ásia usaram a potência no saque para desestabilizar a linha de passe sul-americana. E deu muito certo. Mário Jr. viveu de altos e baixos, o que comprometeu o jogo brasileiro. Diante da fragilidade, Bernardinho precisou parar a disputa. Também colocou o novato Lucas Lóh para dar mais volume. Em vão. Os mandantes do duelo abriram uma vantagem suficiente para chegar primeiro aos 15 pontos. 

Fonte: Saque Viagem

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