16 de maio de 2013

Jogadores experientes se juntam a grupo jovem para a mescla ideal


CBV


Os mais jovens entram no ritmo da forte rotina de treinamentos da seleção brasileira masculina de vôlei, enquanto os já acostumados chegam para reforçar o grupo que se prepara para a Liga Mundial. Leandro Vissotto, que estava na Rússia, já treina com a seleção. Bruno, Lucão, Thiago Alves, Dante e Mário Jr., todos do atual campeão da Superliga, RJX (RJ), e Lucarelli, do Vivo/Minas (MG), disputaram o Sul-Americano de Clubes e também já estão no Aryzão, o Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema (RJ), para formar a mescla considerada ideal pela comissão técnica brasileira.
Entre os considerados experientes estão jogadores jovens, mas com gabarito. O levantador Bruno é um deles. O campeão mundial e vice olímpico tem apenas 26 anos, mas é um jogador com conhecimento acumulado após seis anos de seleção brasileira. Agora, com a ausência de alguns jogadores que não defendem mais a equipe verde e amarela, como Giba, Serginho, Rodrigão e Ricardinho, aos 26 anos, Bruno passa a ter uma função ainda mais valiosa do que a exercida anteriormente, quando já exercia uma liderança e uma responsabilidade grandes no time.
“Mais uma vez a seleção brasileira vai ter um grupo homogênio, que vai estar sempre trocando. São muitas peças boas e acho que esse vai ser o ponto forte do Brasil neste momento. Um exemplo é o Lucarelli, que, apesar da pouca idade, já tem uma boa experiência de jogo. É um garoto que tem um potencial incrível. E ao lado tem o Dante, com um histórico excelente na seleção”, disse Bruno.
Outro jogador de responsabilidade ainda maior a partir de agora é o central Lucão, de 27 anos. Único desta posição que esteve presente no vice-campeonato olímpico em Londres/12, o atleta está consciente de que seu papel mudará a partir de agora.
“Estamos com um grupo diferente e vem uma molecada muito alta, boa, e isso nos incentiva cada vez mais. Com eles, não tem descanso. Estão todos o tempo inteiro dando o máximo e isso puxa a nós que já estávamos aqui. Eu não sou muito acostumado a exercer esse papel de liderança, mas já vi que vou ter que mudar isso e passar a dar um toques nos mais novos a partir de agora. De qualquer forma, ainda tenho muito o que aprender e acredito que eu vá crescer diariamente junto com eles”, afirmou Lucão.
Em uma turma intermediária, que já fez parte da seleção em outros momentos, mas que não esteve nos Jogos Olímpicos, o central Éder afirma que a renovação acontece de forma positiva para a equipe verde e amarela.
“Todos que estão aqui demonstram muito empenho para treinar, buscar seu espaço e acredito que terão oportunidade de jogar. Estamos treinando forte com o objetivo de manter o nível que a seleção brasileira alcançou nesses últimos anos. O nosso diferencial é esse, treinar para estar disposto e preparado para qualquer ocasião. Tenho certeza que isso está sendo muito válido para todos nós e para a seleção”, garantiu Éder.
A estreia do Brasil na Liga Mundial será no dia 7 de junho, no confronto contra a Polônia, na casa do adversário. A segunda etapa será na Argentina e, depois, então, o time verde e amarelo fará três fases em casa. São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro receberão jogos da Liga Mundial.


Fonte: CBV

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