30 de maio de 2014

Brasil decepciona e perde 3º jogo em casa


Acostumado às vitórias em casa na Liga Mundial, o Brasil viveu mais um momento atípico nesta Fase Intercontinental. Em quatro jogos, conheceu o terceiro revés nesta sexta-feira (30), no ginásio Chico Neto, em Maringá (PR). E desta vez não houve a empolgação de Lipe, nem o braço calibrado de Lucarelli para evitar a queda diante da Polônia.

Sem apresentar um grande poder de reação, tampouco um voleibol de encher os olhos, o time verde-amarelo tomou 3 sets a 0, com direito a parciais de 26/24, 28/26 e 25/21. Buszek, com 16 pontos, foi o maior pontuador do confronto. Já Lucarelli foi o grande nome do sexteto da casa, com 13 acertos. 

Desta forma, Brasil e Polônia dividem a segunda posição do Grupo A, com três pontos ganhos. Os sul-americanos, no entanto, têm duas partidas a mais. A partir de agora, a preparação da seleção é em torno do Irã, rival dos próximos dias 6 e 7 em São Paulo. No mesmo fim de semana, os poloneses desafiam a Itália em Bari e Roma.

Saque do Brasil não funciona, e Polônia fatura 1ª parcial
O Brasil apresentou três novidades para o segundo jogo com a Polônia. Um dos protagonistas da primeira vitória na Liga Mundial, Lipe assumiu o lugar de Murilo. Gustavão (Sidão) e Théo (Vissotto) foram os outros convocados por Bernardinho, que viu o grupo responder bem às mudanças e liderar as ações sobre os adversários. 

A partir do 12 a 12, Rapha e Vissotto entraram na inversão do 5-1. Os titulares, no entanto, voltaram na sequência. E foi com eles que o sexteto amarelo colocou 20 a 19 no marcador, obrigando Antiga a pedir tempo. E o treinador da Polônia fez muito bem. Sem problemas para recepcionar o saque rival, a equipe de vermelho e branco se virou melhor no ataque para fazer 26 a 24.

Polônia força no saque e abre 2 a 0

O semblante do Brasil não mudou no segundo set. Mais apático do que o normal, o time da casa viu a Polônia comandar os primeiros pontos a partir de um saque mais agressivo. Com isso, o ataque funcionou melhor, não dando chances a Mário Jr no fundo. Mas a seleção diminuiu a distância assim que Theo, pela saída, colocou no chão o nono ponto (9/11).

Porém, o sexteto de amarelo não soube manter o bom momento. Lipe pagou pela queda de rendimento da equipe e deu lugar a Maurício. Mas foi com Vissotto e Rapha que os donos da casa vislumbraram a virada. Inspirado, o oposto pontuou de tudo que foi lado da quadra, levantando a torcida no Chico Neto. Mas não teve jeito. Agressiva no saque, a Polônia fez 28 a 26. 

Poloneses faturam a vitória

Depois de entrar bem no set anterior, Vissotto foi mantido por Bernardinho no terceiro. Maurício (Lipe) e Rapha (Bruninho) também ajudaram a seleção, que apresentou um voleibol mais competitivo. Junto com os pontos vieram a velha energia brasileira, que contagiou a torcida de Maringá. Nesta atmosfera, a seleção criou gordura.

Mas o elenco europeu, desfalcado novamente de Kurek, não entregou os pontos. E fez mais. Com o braço mais pesado, os comandados de Antiga minaram as ações dos mandantes, que congelaram nos 18 (18/23). E tudo deu tão certo para a Polônia que até saque na fita da rede caiu na quadra sul-americana. Jogando melhor, os poloneses encerraram o jogo com 25 a 21. 

Fonte: Saque Viagem

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