Na Vila, vôlei é "salvo" por quitanda e tenta pôr pastel no cardápio

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Na Vila, vôlei é "salvo" por quitanda e tenta pôr pastel no cardápio
25 de julho de 2012 • 08h35

Vôlei é 'salvo' por quitanda e tenta pôr pastel no cardápio

Leandro Miranda

Direto de Londres

A Seleção masculina de vôlei encontrou um aliado inesperado nos preciosos intervalos entre os treinos na Vila Olímpica de Londres: uma barraca que vende frutas, lanches e café, instalada bem em frente ao prédio onde está hospedada a delegação do Brasil. O local já se acostumou a ser "invadido" por Giba, Ricardinho, Murilo e companhia, que preferem comer no pequeno estabelecimento a fazer uma caminhada até o restaurante principal. Mas mesmo aprovando as opções da quitanda, os brasileiros já planejam fazer uma "adição especial" ao cardápio.
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"Está salvando a pátria", brincou o levantador Bruninho. "O Murilo falou uma coisa e a gente está pensando em falar com o cara (da barraca) para pegar um pastelzinho, um caldo de cana, para ele fazer para a gente, vamos ver se compra nossa ideia", afirmou. "Está em frente ao nosso prédio, tem que dar uma abrasileirada no negócio", riu Murilo.
Um dos mais experientes da Seleção, Giba também virou adepto da pequena barraca. Para o camisa 7 do Brasil, a praticidade do local ajuda os jogadores especialmente nos primeiros dias de estadia na Vila Olímpica.
"Salvou bastante. Apesar de ser perto o restaurante daqui, (evita) o fato de ter que ir até lá, para depois voltar. Nosso tempo é realmente apertado entre descanso, treino, vídeo, então tem que estar bem concentrado para fazer o seu", afirmou o ponteiro.
Os vendedores da barraca, ingleses que fazem trabalho voluntário na Olimpíada, não parecem ser muito fãs de voleibol, esporte praticamente inexistente no Reino Unido. Um deles disse que só conhece a Seleção de futebol do Brasil, mas que gostou da "clientela" conquistada com o vôlei.
E se o plano dos brasileiros der certo, os voluntários da quitanda terão ainda mais motivos para mudar seu esporte favorito. "Só autógrafo não vai rolar", disse Murilo, pensando no que dar aos vendedores em troca de um pastel e um caldo de cana. "Vai ter que dar uma camisetinha, de repente", emendou Bruninho. O fato é que, com cardápio personalizado ou não, a barraca de frutas já tem faturamento garantido até o fim da Olimpíada.
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Fonte: TERRA