4 de outubro de 2010


Levantador lamenta altos e baixos da seleção na partida desta segunda-feira; Bernardinho fica insatisfeito com os erros não forçados da equipe



A vitória sobre a República Tcheca nesta segunda-feira, serviu para ajudar o Brasil a seguir em frente e deixar para trás a má impressão da derrota para a Bulgária. O resultado apertado de 3 sets a 2, no entanto, deixou os jogadores com a pulga atrás da orelha. O levantador Bruninho lamentou os altos e baixos da seleção na partida e encontrou uma explicação para as oscilações: falta de paciência.
- Perdemos a paciência. Os tchecos estavam acelerando o jogo, o que acabou nos atrapalhando. A gente não pode perder a paciência, isso é o principal. Foi a lição que ficou da partida - analisou o jogador, que ainda não conseguiu se livrar da gripe que o tirou do jogo contra os búlgaros.

Na visão de Bruninho, o Brasil viveu uma ansiedade normal de jogo no primeiro set. No segundo, perdeu na bola. No terceiro, contudo, deixou o nervosismo tomar conta e errou bolas bobas. Apesar da vitória parcial no quarto set, só no tie-break a seleção se reencontrou. A avaliação é do ponteiro Murilo, maior pontuador do jogo.
- Talvez a gente tenha ficado um pouco nervoso. Foi difícil achar o ritmo durante o jogo - explicou Murilo, que fez 25 pontos na partida.
O técnico Bernardinho esqueceu as muletas e chegou a ficar dois minutos em pé, à beira da quadra. Ao contrário da postura tranquila contra os búlgaros, desta vez o técnico voltou a ser agitado como de hábito. E não gostou do que viu em quadra.
- Sabíamos o que enfrentaríamos. Tínhamos conhecimento das qualidades da República Tcheca, como o volume de jogo e a defesa. Foi uma importante vitória, mas não podemos ter essa quantidade de erros não forçados. Isso foi nosso ponto negativo
Bernardinho voltou às caras e bocas no jogo contra a República Tcheca (Foto: agência Reuters)
O meio de rede Lucão também comentou a inconsistência do Brasil nos sets. Depois de vencer o primeiro, permitiu a virada e só conseguiu a reação no tie-break, quando Murilo pediu que a equipe entrasse com "sangue nos olhos". O Brasil chegou a abrir 6/2 e controlou o ritmo para fechar em 15/8.

- Quando as coisas não dão certo, o clima tende a ficar pesado. Nosso início foi nervoso, mas saímos com a vitória. Conseguimos nos ajustar durante a partida. Isso foi o mais importante - disse o central.
Na quarta-feira, o Brasil enfrenta a Alemanha, às 12h (de Brasília), no seu último desafio antes das semifinais.

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